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João Assunção fala da carreira como ator e produtor e da relação com o pai, Fabio Assunção
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Após alguns trabalhos como ator, em séries como “Santo maldito” e “De volta aos 15”, João Assunção iniciou uma nova empreitada profissional em 2024: abriu uma produtora de vídeo em parceria com o ator Gabriel Milani (o Topete de “Garota do momento”), a Lemon Soda. Ele conta que o projeto surgiu depois de um trabalho no teatro, uma leitura da peça “A gaivota”, de Anton Tchekhov.
— Era uma ação solidária, sem muita verba. Acabei trabalhando como produtor, meio que na marra, e adorei. Acho que tenho uma aptidão para resolver conflitos, mediar interesses e fazer gestão. Não quer dizer que eu tenha fechado as portas para os trabalhos como ator. Só não quero ficar dependendo da roleta-russa que é fazer testes. Já surgiram grandes oportunidades, que poderiam mudar a minha vida, mas que não se concretizaram.
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Um desses testes foi para o papel de Beto em “Garota do Momento”, novela em que o seu pai, Fabio Assunção, intepreta o vilão Juliano.
— Seria um sonho poder trabalhar com meu pai nesta novela. Acabou não rolando. Também testei para “A Caverna encantada”, do SBT. Fiquei entre os finalistas, mas não passei. Fiquei um pouco para baixo, mas continuei fazendo teste. Faço até hoje. Mas também mergulhei no trabalho da produtora.
Em setembro, Assunção se tornou assunto nas redes após aparecer trabalhando nos bastidores do Rock in Rio. Ele contou que muitas pessoas se surpreenderam ao ver o filho de um ator consagrado como pegando no pesado. Sobre isso, diz que, assim como na sua carreira como ator, a influência do pai nunca trouxe facilidades:
— Meu pai é uma pessoa extremamente correta. Ele nunca passaria por cima de ninguém para me beneficiar com um papel, por exemplo. Não tenho privilégios. As coisas que acontecem na minha vida são por méritos meus. Na época de “Santo maldito”, muitas pessoas da equipe nem sabiam que ele é o meu pai. Ele me ajuda, claro, de outras formas: estando ao meu lado, me ensinando. É um grande professor.
E justamente por ser filho de uma celebridade, João conviveu desde cedo com a exposição da sua família e, consequentemente, com a sua própria. Ele conta como isso impactou sua vida:
— Eu não sei como é viver sem essa parte da fama. Não falo isso por arrogância, mas foi algo que esteve presente na minha vida desde cedo. Como tudo na vida, tem dois lados. Já tive momentos muito bacanas, como foi no Rock in Rio, em que interagi com as pessoas, e outros péssimos. Isso já foi uma questão quando eu era adolescente. Não é mais.
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O ator tem três irmãs, sendo que a caçula, Maria – por parte de mãe –, nasceu em junho. As outras, por parte de pai, são Ella Felipa, de 13 anos, e Alana, de 3. Ele fala da relação com elas:
— É uma diferença de idade grande. Então, tenho uma coisa protetora, de conversar e dar conselhos. Eu moro com a minha mãe, então, pela primeira vez estou morando com uma irmã (Maria). Tem sido uma experiência nova e maravilhosa. A Ella também mora em São Paulo, então nos vemos mais. Com a Alana, é uma situação diferente, porque ela mora no Rio. Mas nos falamos sempre pelo celular. O meu amor por elas é igual.
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Em 2024, Francisco e João Hilbert, de 16 anos, iniciaram a trajetória como modelos. Os filhos de Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert seguiram os passos dos pais. Os gêmeos fizeram sua estreia na São Paulo Fashion Week, em outubro — Foto: Reprodução/Instagram
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Pietro Antonelli, de 19 anos, brilhou neste ano, mas não foi com a mesma profissão dos pais, Giovanna Antonelli e Murilo Benício. O jovem decidiu seguir a carreira de modelo e fez a estreia também na São Paulo Fashion Week, em outubro — Foto: Reprodução/Instagram
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Eva Huck, de 12 anos, filha de Angélica e Luciano Huck, emocionou os pais ao fazer sua estreia nos palcos. Ela fez a peça “A menina e o vento” — Foto: Reprodução/Instagram
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Laura Simões e Maria Maud, filhas de Fabiana Karla e Cláudia Abreu, chamaram a atenção a atenção na série “Rensga hits!” este ano, interpretando Helena (Fabiana) e Marlene (Deborah Secco) na juventude, com direito a cena de beijão — Foto: Vitor Peruzze/ Cabecidade
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Formada em moda numa universidade dos Estados Unidos, Sasha Meneghel não seguiu os passos da mãe, Xuxa, mas tem chamado a atenção na sua área. Neste ano, ela ganhou destaque ao lançar uma marca que tem atraído diversos famosos — Foto: Reprodução/Instagram
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Antônio, de 10 anos, filho de Aline Wirley e Igor Rickli, estreou na TV este ano, em “Família é tudo”. Em sua primeira novela, o menino viveu o personagem Pudim — Foto: Reprodução/Instagram
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Felipe Ricca, filho de Adriana Esteves e Marco Ricca, estreou no audiovisual em “Pedaço de mim”, da Netflix, e já está escalado para “Vale tudo” — Foto: Reprodução/Instagram
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Laura Malfitano, filha de Iran Malfitano, estreou em “Mania de você”. A atriz fez o papel de Agatha Moreira quando criança — Foto: Arquivo pessoal e Reprodução/Instagram
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Tefo Mion, de 14 anos, filho de Marcos Mion, estreou na TV. O adolescente está no elenco da série infantil do Gloob “O dia em que a minha vida mudou”. Também fez “Vicky e a Musa”, do Globoplay — Foto: Divulgação
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José Beltrão, filho de Maurício Farias e Andrea Beltrão, estreou no audiovisual em “Pedaço de mim”, da Netflix — Foto: Divulgação/Netflix e Cristina Granato
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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre
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12 de novembro de 2025A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.
Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.
Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.”
A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”
Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.”
Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”
A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde.
Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.
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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.
Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria.
“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”
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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre
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11 de novembro de 2025O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.
Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”
A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.
O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”
Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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