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Lula chama diretora-geral do FMI de ‘uma mulherzin…

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Lula chama diretora-geral do FMI de ‘uma mulherzin...

Gustavo Maia

No meio do discurso que fez nesta terça-feira em um encontro da indústria de construção, em São Paulo, o presidente Lula resolveu contar mais uma vez um dos seus causos prediletos deste governo, sobre o seu primeiro encontro com a economista búlgara Kristalina Georgieva — que é diretora-geral do Fundo Monetário Internacional desde 2019. A reunião citada pelo petista ocorreu há quase dois anos, em maio de 2023, durante a Cúpula do G7 em Hiroshima, no Japão.

O presidente costuma fazer esse relato em seus pronunciamentos públicos para destacar a disparidade entre as estimativas do mercado financeiro e de especialistas e os resultados econômicos do seu governo. Desta vez, no entanto, Lula se referiu à chefe do FMI como “em 2023”, um termo claramente machista, fazendo caras e bocas ao reproduzir o que teria sido dito por ela na ocasião.

Assista:

“E lá [em Hiroshima] eu encontro com uma mulherzinha, sabe, presidenta do FMI, diretora-geral do FMI, nem me conhecia. ‘Presidente Lula, presidente Lula, você sabe que tá difícil a coisa pro Brasil, o Brasil só vai crescer 0,8%’. Eu falei: ‘Você nem me conhece, eu não te conheço, sabe?, como é que você fala que o Brasil vai crescer 0,8%?’. E a resposta veio no final do ano, o Brasil cresceu 3,2%””, declarou Lula, falando de improviso.

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“Depois começou os outros, porque tá cheio de especialista nesse país, não tem um especialista para dar um palpite bom, é só para dizer desgraça, ‘não vai dar certo, pois não é possível, a economia não vai crescer, a economia não vai crescer’. Tá cheio de dono da verdade, tá cheio de professor de Deus dando palpite em economia. ‘A economia só vai crescer 1,5%, ela não vai passar crescer 3.4%’”, complementou.

Antes de se referir à diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, que, por sinal, já foi recebida por ele no Palácio do Planalto em março do ano passado, Lula comentou que o então presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também foi à Cúpula do G7 de 2023 em Hiroshima, onde os americanos jogaram uma bomba atômica em 1945.

“Eu, se fosse presidente dos Estados Unidos, jamais iria no lugar que jogou a bomba. Mas ele foi”, confidenciou Lula à plateia de empresários.



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Oposição usa escândalo do INSS para atacar governo…

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Oposição usa escândalo do INSS para atacar governo...

Pedro Jordão

A megaoperação da Polícia Federal (PF) contra um esquema de descontos ilegais — que somam 6,3 bilhões de reais — de benefícios de aposentados do INSS realizada na quarta-feira, 24, se tornou uma arma da oposição contra o governo Lula.

Opositores de destaque nas redes sociais como os senadores Sergio Moro (União), Flavio Bolsonaro (PL) e Rogério Marinho (PL) e o deputado Nikolas Ferreira (PL) postaram críticas ao esquema de corrupção e apontaram falhas da gestão Lula. O assunto também ganhou tração entre perfis menos conhecidos da direita.

Na quarta-feira, logo após a eclosão do escândalo, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, apesar de não ser alvo da operação, assumiu a “inteira responsabilidade” pela indicação do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que foi demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após a operação da PF.

Entre as críticas da oposição, parlamentares relacionaram o caso do INSS a escândalos de corrupção de governos anteriores do PT e argumentaram que o partido não aprendeu nada com os erros do passado. Os oposicionistas ignoraram, no entanto, o fato de as irregularidades detectadas pelo Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal terem começado em 2019, primeiro ano do governo Jair Bolsonaro, e seguiram até 2024, segundo ano do governo Lula.

“As investigações identificaram a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social”, disse a PF.

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Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.

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Ricardo Lewandowski: Frase do dia: Ricardo Lewando…

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Ricardo Lewandowski: Frase do dia: Ricardo Lewando...

Matheus Leitão

Ricardo Lewandowski: Frase do dia: Ricardo Lewando… | VEJA

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“Trata-se de uma operação de proteção aos aposentados, porque foi uma fraude contra pessoas que estão em uma fase mais adiantada da vida e, por isso, foram vítimas fáceis de criminosos que se apropriaram das pensões e das aposentadorias” (Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça, comentando operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral nesta quarta-feira, 23, para combater esquema nacional de descontos não autorizados e ilegais em aposentadorias e pensões)


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CCJ da Câmara rejeita recurso de Glauber Braga con…

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CCJ da Câmara rejeita recurso de Glauber Braga con...

Pedro Pupulim

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara rejeitou nesta quinta-feira o recurso apresentado pelo deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) contra a decisão do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da casa que aprovou parecer favorável à cassação do parlamentar por quebra de decoro parlamentar.

No documento, Glauber alegou cerceamento de defesa e do contraditório, por ter sido indeferida a oitiva de quatro testemunhas arroladas no processo. O deputado também afirmou que houve parcialidade do relator do caso, o deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), por ter feito juízo antecipado. Segundo o recurso, o próprio Magalhães se envolveu em um episódio de agressão física na sede da Câmara, o que o impediria de atuar nesse caso.

Entre outros pontos, Braga também defendeu que a pena aplicada contra ele é desproporcional, pois o próprio regimento da Casa estabelece a pensa de censura verbal ou escrita para atos que infrinjam as regras de boa conduta, para ofensas físicas ou morais e desacato nas dependências da Câmara. De acordo com a defesa, pretensos excessos, falas mais incisivas e manifestações mais contundentes praticadas pelo parlamentar estão compreendidas no exercício de seu dever de crítica e de fiscalização dos negócios públicos.

Em sua decisão, Paulo Magalhães rebateu Glauber afirmando que sua escolha como relator do caso seguiu “rigorosamente” o que é disposto no regulamento do Conselho de Ética da Câmara, e que “o STF já se pronunciou expressamente no sentido de considerar que os processos em curso no Conselho de Ética têm natureza política, razão pela qual constata-se a inaplicabilidade do regime de suspeições e impedimentos”.

No tocante à desproporcionalidade da pena, o relator destacou que a alegação de Braga exigiria reanálise da conduta e da sanção aplicada, o que escaparia da competência recursal da CCJ.

Agora, o relatório aprovado pelo Conselho de Ética, que recomenda a cassação do parlamentar, será encaminhado à Mesa Diretora da Câmara. A decisão final será do plenário da Casa. Para que o mandato de Glauber seja cassado, serão necessários votos de ao menos 257 deputados (maioria absoluta) em votação aberta.



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