POLÍTICA
Major Rocha é covarde e trapaceiro, diz Chico Batista, o vice-prefeito de Tarauacá
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6 anos atrásem
O vice-governador do Acre, Major Rocha, caiu na boca do povo. Além de dizer que está “enojado” com a polícia acreana, e após isso receber uma enxurrada de críticas dos internautas, o subgovernante foi chamado de trapaceiro e covarde pelo vice-prefeito de Taruacá, Chico Batista.
Em carta aberta à população, o vice-prefeito, que era do grupo de Rocha, chamado por ele de “dono do PSDB”, fez um desabafo sobre a forma com a qual foi tratada dentro do PSDB, pelo próprio Rocha, que, segundo relata, não cumpriu os acordos feitos ainda antes das eleições de 2018.
“Venho mostrar a minha indignação quanto à forma da condução desrespeitosa com que trata os aliados, aqueles que contribuíram para que o atual governo chegasse ao poder”, pontuou. E completa: “o vice-governador se distanciou e o pior, não [cumpriu] acordos firmados”, escreveu Batista.
Segundo Batista, que era filiado ao PSDB, e está à beira de se filiar ao PDT, Rocha tem tratado de política com petistas “os mesmos opositores das últimas eleições, para garantir abrigo no PSDB”. Chico diz isso sem citar o ex-prefeito Rodrigo Damasceno, que confirmou filiação na sigla de Rocha.

Batista analisa a situação e reclama que o grupo do PSDB não foi consultado sobre a ido de “petistas” para o partido, o que se esperava, no mínimo. “Pessoas que agem dessa forma não podem classifica-las de outra maneira a não ser como covardes, trapaceiros e sem escrúpulos”, avalia o vice-prefeito.
Segundo Chico Batista, a política realmente causa nojo, mas é quando pessoas como Major Rocha participam dos processos e tomam decisões que não agradam à base que sustenta o projeto político, neste caso, a base do vice-prefeito na cidade de Tarauacá. Chico anuncia, portando, que abandonou o barco do vice-governador.
“Ações assim, realmente causam nojo, como o próprio citou em uma matéria, e é exatamente o que ele fez e continuará a fazer, não duvidem. Assim sendo, não posso mais continuar como membro de um grupo em que seus líderes, a nível estadual, não respeitam os filiados. Diante dos fatos, resolvemos deixar o grupo político do vice-governador Major Rocha e seguir o nosso caminho”, completou.
LEIA A ÍNTEGRA DA CARTA DE CHICO BATISTA
Carta aberta aos tarauacaenses,
Amigos e amigas, observando os últimos acontecimentos políticos em Tarauacá e em especial as ações do “dono” do PSDB no Acre, Major Rocha, venho através desta, mostrar a minha indignação quanto à forma da condução desrespeitosa com que trata os aliados, aqueles que contribuíram para que o atual governo chegasse ao poder.
Vale destacar que antes da eleição o homem dizia que os aliados seriam tratados com respeito e que o diálogo sempre prevaleceria. No entanto, passado o período eleitoral e com a vitória conquistada, inclusive com o meu nome a disposição como candidato a deputado estadual, com o intuito de somar. O vice-governador se distanciou e o pior, não procurou as lideranças do partido local para tratar e cumprir acordos firmados.
Além do desrespeito, Major Rocha, resolveu se reunir com os petistas, os mesmos opositores das últimas eleições, para garantir abrigo no PSDB. Nada contra os novos filiados, a questão é que em momento algum fomos chamados para uma conversa e discutir as novas adesões.
Quando foi para irmos para o PSDB, houve uma conversa, que no primeiro momento pensava que seria séria, contudo, os acordos não foram cumpridos e ainda, ficamos abandonados, mesmo assim aguardamos contato, o que não houve. Pessoas que agem dessa forma não podem classifica-las de outra maneira a não ser como covardes, trapaceiros e sem escrúpulos.
Ações assim, realmente causam nojo, como o próprio citou em uma matéria, e é exatamente o que ele fez e continuará a fazer, não duvidem.
Como vice-prefeito de Tarauacá e ex-vereador por cinco mandatos, merecia ao menos uma ligação do cidadão em questão.
Assim sendo, não posso mais continuar como membro de um grupo em que seus líderes, a nível estadual, não respeitam os filiados.
Diante dos fatos, resolvemos deixar o grupo político do vice-governador Major Rocha e seguir o nosso caminho. Para os que ficam, que Deus os abençoe.
Francisco Feitosa Batista
Vice Prefeito
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A articulação para mudar quem define o teto de jur…
PUBLICADO
6 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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