MUNDO
‘Meu primeiro sutiã’: atriz conta bastidores da campanha – 15/10/2024 – Celebridades

PUBLICADO
8 meses atrásem
Luísa Monte
São Paulo
Em 1987, Patrícia Lucchesi, então com 11 anos, virava oficialmente atriz graças a um comercial no qual ganhava de presente seu primeiro sutiã. A delicada campanha foi criada por Washington Olivetto, que morreu neste domingo (13), aos 73 anos, para a grife de lingerie Valisère.
37 anos depois, Patrícia, 49, volta à memória das mulheres brasileiras com a morte do publicitário e o resgate de seus maiores trabalhos. O comercial “Meu primeiro sutiã” consta no livro “Os 100 Melhores Comerciais de Todos os Tempos” e se tornou parte da história da publicidade brasileira e mundial.
Patrícia conversou com o F5 e contou que a campanha foi uma “virada de chave” em sua vida —alavancou a carreira e deu início a uma amizade com Washington Olivetto, criador do comercial. Por vários anos, a atriz conseguiu papéis na televisão —na Band e na antiga TV Manchete, e nos filmes, com o “O Casamento dos Trapalhões”.
Ao se tornar mãe aos 17 anos, Patrícia foi, aos poucos, deixando a atuação de lado para se dedicar à psicologia. Ela é mãe de Mateus, 32, diagnosticado com autismo na infância. Atualmente a “menina do primeiro sutiã”, como é carinhosamente chamada, trabalha como psicóloga em São Paulo.
Como foi a seleção para o comercial?
Fui chamada para um teste, como muitas foram. Passei. Quando chegou o convite para eu fazer a campanha foi uma grande felicidade para mim. Eu já trabalhava desde os oito anos, fazendo comerciais, desfiles, fotos. Mas foi esse, especificamente, que me lançou e é o meu trabalho mais lembrado até hoje.
Você desenvolveu uma amizade com Washington Olivetto. Como era essa relação?
Estive presente em diversos momentos da vida dele. A gente se encontrava para falar do comercial. Ele era meu amigo, né? Uma pessoa simples. Uma pessoa acessível.
Você teve um bom retorno financeiro?
Eu fui bem remunerada na época. Não em lembro o valor ao certo. Meus pais administraram muito bem isso para mim. E hoje eu estou bem.
O sutiã da Valisère também foi seu primeiro sutiã?
O meu primeiro sutiã eu ganhei de uma amiga. Ela era mais velha do que eu. E ela até pediu autorização para minha mãe para me presentear. Porque o primeiro sutiã, normalmente quem presenteia é a mãe, né? Eu ganhei bem na época da seleção do comercial. Mas eu creio que ela errou um pouquinho o número, ele ficou um pouquinho pequeno para mim. Então ficou que o meu primeiro sutiã foi o da campanha.
Tem uma história boa do comercial para contar?
Todo mundo da equipe me ajudava, porque foi o meu primeiro trabalho como atriz. Eles falaram: ‘Olha, pensa no que você gostaria de ganhar’. Eu falei: ‘Ah, eu quero ganhar uma caixinha de música’. Aí, quando acabaram as gravações, o diretor, Julinho [Júlio] Xavier, ele me entregou a caixinha de música, que eu tenho até hoje aqui comigo. Então, sim, todos estavam lá, inclusive o Washington, especialmente nesse momento em que abri a caixinha.
O comercial te abriu muitas portas, certo?
Depois desse comercial, eu fui para minisséries. Fiz duas minisséries lindíssimas na Band. Fiz “O casamento dos Trapalhões”. Trabalhei com grandes atores. Tive contato com pessoas geniais, maravilhosas. Pessoas, assim, consagradas. Fiz “Grande Pai” no SBT, seriado. Cheguei a trabalhar até no seriado “Sandy e Júnior”.
Você foi capa da revista Playboy em 1994. Como foi a experiência?
Foi um material de muito bom gosto, com uma sensualidade implícita. É uma grande exposição, mas eu, como atriz, tinha que me expor. Na época, quase todas as mulheres famosas acabaram fazendo. Não foi meu principal trabalho, mas vendeu bem. Nem sobrou uma cópia para me darem.
Que legado o comercial “Meu Primeiro Sutiã” deixou?
É um comercial que, na minha opinião, transcendeu o próprio comercial. Porque ele vende um produto, né? Ele conta uma história. E ele entrou para a cultura popular brasileira. Pelo conjunto de bons profissionais que o fizeram. E eu tive a honra de estar lá e aprender com eles. É uma peça que enriqueceu a história e a minha história.
Relacionado
MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
Leia mais notícia boa
- Menino autista imita cantos de pássaros na escola e vídeo viraliza no mundo
- Cidades apagam as luzes para milhões de pássaros migrarem em segurança
- Três Zoos unem papagaios raros para tentar salvar a espécie
Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
Leia Mais: Só Notícias Boas
Relacionado
MUNDO
Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

PUBLICADO
3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
Leia mais notícia boa
A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
Relacionado
MUNDO
Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

PUBLICADO
3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
Leia mais notícia boa
Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48
You must be logged in to post a comment Login