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Míssil da Coreia do Norte atinge altura recorde em aparente teste de ICBM | Coréia do Norte

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Justin McCurry in Tokyo and agencies

A Coreia do Norte testou o lançamento de um míssil de longo alcance que é teoricamente capaz de atingir o território continental dos EUA, em mais uma demonstração de desafio do regime num contexto de crescimento crescente. avisos sobre a participação das suas tropas na guerra na Ucrânia.

Autoridades dos EUA disseram acreditar que o lançamento foi de um míssil balístico intercontinental (ICBM), mas não disseram como chegaram a essa avaliação. O ministro da Defesa do Japão, Gen Nakatani, disse que o míssil voou mais alto e por mais tempo do que outros testados por Coréia do Norte.

A agência de notícias sul-coreana Yonhap, citando as forças armadas do país, disse que os EUA estavam a preparar-se para mobilizar “recursos estratégicos” – geralmente uma referência às capacidades convencionais e nucleares – em resposta ao teste do míssil.

A mídia estatal norte-coreana não comentou o lançamento e pouco se sabe sobre o tipo de míssil envolvido. O governo do Japão disse que atingiu uma altitude máxima de mais de 7.000 km – uma altura recorde – e voou durante uma hora e 26 minutos sem precedentes.

O Norte, que testou um ICBM pela última vez há quase um ano, lança deliberadamente mísseis de longo alcance numa trajectória íngreme para evitar os países vizinhos.

O Ministério da Defesa do Japão disse acreditar que o míssil caiu por volta das 8h36, fora da zona econômica exclusiva do Japão. O míssil foi lançado de um local próximo à capital norte-coreana, Pyongyang, às 7h10 da manhã de quinta-feira e caiu cerca de 300 quilômetros a oeste da ilha Okushiri, em Hokkaido. Autoridades japonesas disseram que não houve relatos de danos ou vítimas.

O porta-voz do conselho de segurança nacional dos EUA, Sean Savett, disse que o lançamento provou que a Coreia do Norte “continua a priorizar os seus programas ilegais de armas de destruição em massa e mísseis balísticos sobre o bem-estar do seu povo”, acrescentando que Washington trabalhará para garantir a segurança da pátria americana e seus aliados Coreia do Sul e Japão.

Se confirmado, o teste de quinta-feira será o primeiro de um ICBM da Coreia do Norte desde dezembro de 2023, quando foi lançado. lançou o Hwasong-18 de combustível sólido. Mísseis com propulsores sólidos incorporados são mais fáceis de mover e esconder e podem ser lançados mais rapidamente do que armas de propelente líquido.

A inteligência militar da Coreia do Sul alertou os deputados na quarta-feira que o Norte se preparava para testar um míssil concebido para atingir os EUA. Afirmou que o regime pode ter concluído os preparativos para o seu sétimo teste de armas nucleares.

Especialistas acreditam que a Coreia do Norte possui mísseis nucleares de curto alcance que podem atingir a Coreia do Sul, mas estão céticos em relação às alegações de Pyongyang de que é capaz de atingir alvos mais distantes usando mísseis equipados com ogivas nucleares miniaturizadas.

O lançamento de quinta-feira ocorreu menos de uma semana antes dos eleitores americanos irem às urnas para eleger um novo presidente. A Coreia do Norte utilizou lançamentos de mísseis e outras provocações para chamar a atenção para si própria no período que antecedeu as eleições e aniversários nos EUA.

O líder do Norte, Kim Jong-un, também foi encorajado a intensificar o seu programa de armas pela guerra na Ucrânia. Acredita-se que cerca de 10.000 soldados norte-coreanos tenham sido enviados para a Rússia em preparação para uma possível implantação na Ucrânia. Na quarta-feira, a Coreia do Sul disse que mais de 3.000 pessoas foram transferidas para perto de campos de batalha no oeste da Rússia.

Pyongyang já está a fornecer munições e mísseis às forças russas como parte de um programa defesa mútua pacto acordado neste verão entre Kim e o presidente russo, Vladimir Putin.

Esta semana, os chefes da defesa dos EUA e da Coreia do Sul instaram a Coreia do Norte a retirar as suas tropas da Rússia, enquanto o enviado dos EUA à ONU, Robert Wood, advertiu que os soldados norte-coreanos que entrassem na Ucrânia “certamente regressariam em sacos para cadáveres”.



Leia Mais: The Guardian

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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