Bolsonaro faz jogada arriscada, mas esquece que o vice não pode ser demitido.
Foto de capa: O vice-presidente Hamilton Mourão durante evento no Rio, neste mês – Mauro Pimentel/AFP.
A deputada Perpétua Almeida foi à tribuna da Câmara na terça-feira (23) para defender Hamilton Mourão. Apesar de ser vice-líder do PC do B, a parlamentar contou que estivera com o general na véspera para falar sobre o Acre e aproveitou para prestar solidariedade.
“Eu acho uma injustiça esse fogo amigo deste governo Bolsonaro que está aí. Nem sequer consegue se entender!”, reclamou a comunista.
Sob ataque da ala extremista do bolsonarismo, o vice-presidente virou um peão no tabuleiro político. Mourão passou a ser explorado pela oposição, pelo Congresso e, principalmente, pelos radicais da direita.
Carlos Bolsonaro e seus amigos saíram em campanha para acusar Mourão de conspirar contra o presidente e impedir a transformação do país numa república fundamentalista “olavista”. Se o governo continuar acumulando erros, o grupo pode simplesmente jogar a culpa pelo fiasco na conta do vice traidor.
Já os opositores de Bolsonaro aproveitam para fustigá-lo. Márcio Jerry, também do PC do B, disse que o caso é grave. “Não podemos tratar isso como uma coisa engraçada, como se fosse apenas o ‘tresloucamento’ de uns maluquinhos por aí”, afirmou.
Foto: Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), segundo filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, foi o responsável pelas redes sociais do pai ao longo da campanha eleitoral. É considerado o filho mais próximo de Jair Bolsonaro e “pitbull” da família
Até o presidente da Câmara moveu a peça algumas casas em sua direção. Rodrigo Maia aproveitou o aumento da temperatura para dar uma demonstração de poder: pegou a caneta e arquivou um exótico pedido de impeachment contra Mourão.
Parte dos aliados de Bolsonaro diz que passa vergonha com o conflito. “Isso tem sido constrangedor. É isso que a esquerda sem moral espera: que nos confundamos entre nós e nos batamos. Mas não vai acontecer”, queixou-se Julian Lemos (PSL), depois de ouvir provocações.
Bolsonaro também usou Mourão como peão na crise que culminaria no impeachment de Dilma. Quando o general defendeu a derrubada da petista, o então deputado disse que a presidente e seus ministros poderiam exonerá-lo, “mas não podem demiti-lo”. Agora, é ele quem está diante de uma figura indemissível.
Bruno Boghossian
Jornalista, foi repórter da Sucursal de Brasília. É mestre em ciência política pela Universidade Columbia (EUA).
Nesta quarta-feira, 24, ministro Luís Roberto Barroso visita o Acre, onde realizará diálogo com estudantes da rede pública e será homenageado com a Ordem do Mérito do Poder Judiciário do Acre
O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, cumpre agenda nesta quarta-feira (24/7), em Rio Branco (AC).
A programação inicia com uma palestra na Escola Armando Nogueira, que será proferida por ele, com o tema “Como fazer diferença para si próprio, para o Brasil e para o mundo”, onde terá a oportunidade de interagir e compartilhar conhecimentos com os jovens estudantes, incentivando a importância da educação e cidadania.
Além disso, Luís Roberto Barroso participará de um diálogo com magistradas e magistrados acreanos, promovendo a troca de experiências e conhecimentos, e fortalecendo os laços entre a mais alta Corte do país e a magistratura acreana.
Em seguida, o ministro Barroso será agraciado com a maior honraria da Justiça do Acre, a insígnia da Ordem do Mérito Judiciário, durante a sessão solene no Pleno, no Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). Instituída pela Resolução nº. 283/2022, essa distinção é concedida por decisão unânime dos membros do Conselho da Ordem do Mérito Judiciário acreano em diferentes graus, reconhecendo assim a excelência e relevância do trabalho do ministro para o Judiciário brasileiro.
Agenda Ministro
9h30 – Palestra na escola Armando Nogueira
11h – Sessão Solene de Outorga da Ordem do Mérito Judiciário do Poder Judiciário do Acre, no TJAC
As inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) do segundo semestre de 2024 começam nesta terça-feira. Os interessados terão até sexta-feira (26) para participar do processo seletivo. Para isso, basta acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior e concorrer a uma das 243.850 bolsas oferecidas nesta edição.
As inscrições são gratuitas, e a previsão é que os resultados da 1ª e 2ª chamadas sejam anunciados nos dias 31 de julho e 20 de agosto, respectivamente. O prazo para manifestação de interesse na lista de espera vai do dia 9 ao dia 10 de setembro; e o resultado da lista de espera sairá em 13 de setembro.
“Para participar do processo seletivo, é necessário que o candidato tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas edições de 2022 ou 2023, obtendo nota mínima de 450 pontos na média das cinco provas e nota acima de zero na redação”, informa o Ministério da Educação (MEC).
É também necessário que o candidato se enquadre nos critérios socioeconômicos – incluindo renda familiar per capita que não exceda um salário-mínimo e meio para bolsas integrais e três salários-mínimos para bolsas parciais – e esteja cadastrado no login Único do governo federal que pode ser feito no portal gov.br.
“No momento da inscrição, é preciso: informar endereço de e-mail e número de telefone válidos; preencher dados cadastrais próprios e referentes ao grupo familiar; e selecionar, por ordem de preferência, até duas opções de instituição, local de oferta, curso, turno, tipo de bolsa e modalidade de concorrência dentre as disponíveis, conforme a renda familiar bruta mensal per capita do candidato e a adequação aos critérios da Portaria Normativa MEC nº 1, de 2015”, explicou MEC.
Segundo o ministério, a escolha pelos cursos e instituições pode ser feita por ordem de preferência. Informações mais detalhadas sobre oferta de bolsas (curso, turno, instituição e local de oferta) podem ser acessadas na página do Prouni.
O Inep, órgão responsável pelo exame, ainda não divulgou o valor da inscrição. Na edição de 2023, assim como em anos anteriores, o valor para quem não tinha isenção foi de R$ 85.
👉 Os pedidos de isenção devem ser submetidos na Página do Participante (enem.inep.gov.br/participante) com o login do gov.br até 26 de abril.
Abaixo, confira as respostas para as principais dúvidas sobre o benefício e sobre o Enem de 2024.
O prazo para solicitar a isenção de pagamento da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 começa nesta segunda-feira (15).
O Inep, órgão responsável pelo exame, ainda não divulgou o valor da inscrição. Na edição de 2023, assim como em anos anteriores, o valor para quem não tinha isenção foi de R$ 85.
Abaixo, confira as respostas para as principais dúvidas sobre o benefício e sobre o Enem 2024.
💰 Quem tem direito à isenção de taxa?
Participantes que estão no 3º ano do ensino médio de escolas públicas;
alunos que estudaram durante todo o ensino médio na rede pública ou como bolsistas integrais da rede privada, desde que tenham renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo (R$ 1.980);
cidadãos em vulnerabilidade social, membros de família de baixa renda com inscrição no Cadastro Único para programas sociais do governo federal (CadÚnico).
💻 Como solicitar a isenção? É preciso entrar na Página do Participante e informar o CPF, a data de nascimento, o e-mail e um número de telefone válido.
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