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O evento robotaxi da Tesla teve muitas promessas de Musk, mas poucos detalhes | Notícias da indústria automotiva

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Para um empresário que luta perpetuamente com promessas não cumpridas, Elon Musk deu a si mesmo uma lista e tanto de tarefas na tão esperada inauguração da Tesla em Hollywood de seu robotáxis sem motorista.

Depois de percorrer as ruas falsas do estúdio de cinema da Warner Bros, ambientado em um elegante protótipo “Cybercab” prateado de duas portas, Musk prometeu na noite de quinta-feira que os populares veículos Modelo 3 e Modelo Y da empresa seriam capazes de operar sem supervisão do motorista na Califórnia. e Texas no próximo ano.

Musk disse que a empresa começaria a construir o Cybercab totalmente autônomo até 2026 a um preço inferior a US$ 30 mil, e exibiu um robovan capaz de transportar 20 pessoas pela cidade – que, segundo ele, remodelaria as cidades ao “transformar estacionamentos em parques”.

Mais tarde vieram os robôs humanóides dançantes que também preparavam bebidas no bar, que Musk disse que Tesla também acabará vendendo por US$ 20 mil a US$ 30 mil cada. “Acho que este será o maior produto de todos os tempos”, declarou ele.

O evento de quinta-feira à noite repleto de música eletrônica teve as características características da habilidade de vendas de Musk, mas alguns investidores e especialistas da Tesla disseram que esperavam detalhes mais concretos sobre como a empresa planeja se transformar de uma montadora em um titã de direção autônoma e inteligência artificial com um plano de negócios sólido.

As ações da Tesla caíram quase 8 por cento no início do pregão de sexta-feira. As ações, que foram prejudicadas nos últimos anos por temores de que rivais de veículos elétricos mais baratos consumissem a participação de mercado da Tesla, subiram quase 50 por cento desde abril, quando Musk anunciou a mudança para robotáxis. Ainda assim, as ações caíram 8% em relação ao ano passado, em comparação com um aumento de 33% no índice S&P 500 de mercado amplo.

“Sua visão é adorável, mas alguém precisa concretizá-la”, disse Ross Gerber, acionista da Tesla e CEO da Gerber Kawasaki Wealth and Investment Management. “Por enquanto, nos próximos 24 meses, a Tesla terá que vender VEs. Por que não estamos focados nisso?”

Gerber disse que estava feliz em ver produtos como o Cybercab e o robovan, mas esperava ver também um veículo mais tradicional e de preço mais baixo para o mercado de massa que a empresa pudesse vender em um futuro próximo.

Os robôs Optimus da Tesla dançam em um evento de inauguração em Los Angeles, Califórnia (Arquivo: Tesla/Divulgação via Reuters)

Musk havia se comprometido durante anos a vender um carro cujo valor estimado era de cerca de US$ 25 mil, uma promessa que os investidores consideravam fundamental para conquistar novos clientes. A agência de notícias Reuters informou anteriormente que a Tesla havia abandonado este projeto, inicialmente derrubando as ações da Tesla.

As ações das empresas Uber e Lyft subiram cerca de 10 por cento, já que analistas disseram que a falta de detalhes sobre os robotáxis da Tesla aliviou as preocupações com a concorrência para as empresas.

‘Anos atrás’

A Tesla pretende ultrapassar os atuais concorrentes de condução autónoma, incluindo a Waymo da Alphabet, ao prosseguir um caminho tecnológico de baixo custo que Musk acredita que permitirá à empresa expandir os seus veículos autónomos muito mais rapidamente do que os rivais.

A estratégia da Tesla é mais simples e muito mais barata que a dos seus rivais, mas tem pontos fracos críticos. A principal delas é que a tecnologia de IA subjacente ao seu sistema de condução autónoma torna quase impossível identificar a razão pela qual ocorreu um acidente ou outra falha – algo que pode preocupar os reguladores.

“O software da Tesla está pelo menos anos atrás de Waymo. Essa é a parte difícil. Nenhum design chamativo de veículo vai mudar isso”, disse Matthew Wansley, professor da Cardozo School of Law de Nova York.

Os rivais da Tesla usam IA e tecnologia de câmera semelhantes, mas utilizam sistemas chamados redundantes e sensores mais caros como precaução de segurança.

Robovan da Tesla é apresentado em evento em Los Angeles, Califórnia, EUA
O robovan da Tesla é apresentado em um evento em Los Angeles, Califórnia (Arquivo: Tesla/Divulgação via Reuters)

Ramesh Poola, co-diretor de investimentos da Creative Planning, que detém ações da Tesla, disse que ficou impressionado com a apresentação, mas “Obviamente, estávamos procurando mais detalhes sobre quais serão exatamente seus planos futuros e como ele irá. monetizar esta nova IA e robótica.”

Em particular, Poola disse que previu que os reguladores representariam um “grande obstáculo” aos planos de Musk de mudar para a condução autónoma não supervisionada no próximo ano. O atual recurso de assistência ao motorista “Full Self-Driving” da Tesla não pode ser operado com segurança sem que um motorista humano preste atenção constante.

“Ele mostrou os protótipos e, definitivamente, há algum entusiasmo em torno disso”, disse Poola. Mas a adoção generalizada de Cybercabs autónomos, onde os passageiros podem pedir viagens através de uma aplicação estilo Uber, ainda está “talvez de três a quatro anos de distância”, disse ele.

Isso não é necessariamente uma coisa ruim, disse Poola, acrescentando que dirá aos clientes para não venderem ações da Tesla. “Existem muitos e muitos caminhos para monetizar essa tecnologia”, disse ele. “O Cybercab pode não ser necessariamente no próximo ano, mas no futuro a viabilidade estará presente.”

Musk disse que planejava operar uma frota de táxis Tesla autônomos que os passageiros pudessem chamar por meio de um aplicativo. Ele não fez menção ao aplicativo no evento de quinta-feira.

Tasha Keeney, diretora de análise de investimentos da ARK Investment Management, investidora da Tesla, disse que esperava mais detalhes sobre o aplicativo.

No entanto, Keeney disse que foi encorajada pelo cronograma de Musk de oferecer uma versão não supervisionada de seu sistema completo de direção autônoma no Texas e na Califórnia no próximo ano.

“Se eles conseguem fazer isso, não vejo por que não lançariam um serviço de robotáxi logo depois”, disse ela.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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