POLÍTICA
‘O fator Trump pode ser uma oportunidade para o Br…

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Marcela Rahal
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou que as recentes medidas tomadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas a produtos importados de diversos países podem, de certa forma, acabar beneficiando o Brasil. Em entrevista ao Amarelas On Air, Teixeira disse que, apesar de discordar do protecionismo americano, acredita que o país tem capacidade de atrair mais mercado e a possibilidade de ampliar a industrialização com o tarifaço norte-americano.
‘O fator Trump me parece hoje que pode ser uma oportunidade para o Brasil, no sentido de que nós temos muito alimento que interessa ao mundo. E temos também uma oportunidade de atrair empresas para o Brasil. E assim, eu acho que esta disputa que ele estabeleceu no mundo que, nós discordamos porque ele rompe com toda a intencionalidade do pós guerra e do multilateralismo que construiu instâncias de comércio como a OMC, ele implodiu todas essas instâncias. E, nesse sentido, nós temos que olhar do ponto de vista das oportunidades que o Brasil tem. Eu acho que o Brasil tem uma oportunidade de industrializar ainda mais nesse cenário de proteção que ele estabeleceu para os Estados Unidos’.
O governo Trump impôs uma taxa de 10% para todos os produtos vindos do Brasil, além disso já tinha estabelecido uma tarifa de 25% para importação do aço e alumínio. O ministro disse que é a favor do uso da lei de reciprocidade, aprovada recentemente pelo Congresso Nacional, que permite aumentar os impostos de outros países, quando necessário. Mas, segundo ele, o momento ainda é de diálogo.
Para o titular do Desenvolvimento Agrário, a chegada de Trump ao poder impactou na cotação do dólar de forma significativa, o que fez com que o preço dos alimentos subisse no Brasil. Esse é o principal motivo apontado para a impopularidade do governo federal, segundo pesquisas. No entanto, Teixeira acredita que esse cenário vá começar a mudar com a queda da moeda, o clima que vai ajudar a safra e as medidas que o governo vem tomando para reduzir o preço.
O ministro também falou sobre reforma agrária e a relação com o MST no chamado Abril Vermelho, iniciativa em que o movimento promove uma série de ocupações para reivindicar terras, um projeto do ministério de reflorestamento para a COP30 e a briga interna no PT para a eleição da presidência do partido.
Veja a íntegra da entrevista.
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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social)
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

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5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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