POLÍTICA
O sinal de que bateu o desespero em Haddad
PUBLICADO
12 meses atrásem
Matheus Leitão
Existe uma máxima conhecida em Brasília.
Se tem que explicar muito alguma medida do governo, pacote de cortes de gastos ou bondades no Imposto de Renda, por exemplo, é porque houve algum problema na comunicação.
Nesta sexta-feira, 29, Fernando Haddad voltou a tratar do tema afirmando que o tão esperado (e atrasado) pacote, motriz de tanto ruído no mercado, “não é um gran finale” para a questão fiscal do país.
O ministro da Fazenda continuou: “daqui a 3 meses pode ser que eu tenha que entrar de novo na planilha, discutindo a evolução da Previdência, a evolução do BPC”. Diz que pode “corrigir distorções” e “abrir o ano legislativo com medidas corretivas”.
Complicado. Parece desespero.
Demoraram dois meses para fazer um anúncio que elevou o dólar ao maior patamar da história para depois dizer que, em três meses, podem anunciar outro plano para tirar o país da UTI do déficit público, que dura 10 anos. E olha que, como a coluna mostrou, a ala política trouxe muito problema para a ala econômica do governo.
Mas é ou não é uma semana problemática na comunicação do governo Lula-3?
Conseguiram até tirar o plano golpista e homicida feito por Jair Bolsonaro e o núcleo principal do ex-governo, segundo a Polícia Federal, das manchetes.
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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social)
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
PUBLICADO
6 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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