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Os paramédicos mortos em Gaza não estavam armados – DW – 04/04/2025

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Os paramédicos mortos em Gaza não estavam armados - DW - 04/04/2025

Novas evidências parecem refutar o conta inicial dado pela Força de Defesa de Israel por que seus soldados mataram 15 paramédicos palestinos e trabalhadores de defesa civil em Gaza no final de março.

Os militares israelenses disseram na época que suas forças abriram fogo contra vários veículos depois que se aproximaram de tropas sem coordenação ou faróis.

De acordo com a Sociedade Palestina do Crescente Vermelho (PRCs), os paramédicos e os trabalhadores da defesa civil foram atacados por soldados em Rafah em 23 de março. Os corpos foram recuperados apenas de um túmulo em massa sete dias depois.

O PRCS agora publicou um vídeo que, segundo ele, é do telefone celular de um dos paramédicos que foi morto.

Filmado pelo para -brisa de um veículo, duas ambulâncias e um carro de bombeiros com luzes de sinal em seus telhados podem ser vistos claramente dirigindo em um comboio ao longo de uma estrada rural. A filmagem foi feita no escuro, tornando as luzes do sinal claramente visíveis. Depois de pouco tempo, eles pararam perto de um microônibus que estava apagado ao lado da estrada em terreno não pavimentado.

De repente, você vê que o para -brisa tem várias rachaduras. Dois homens-um deles em um colete de alta visibilidade-correm de uma das ambulâncias já estacionárias até o veículo quebrado. Uma voz masculina assustada é ouvida falando em árabe, e então a pessoa que as filmagens parece se afastar enquanto tiros tocam. A imagem fica em grande parte preta.

A voz continua a falar em um tom ansioso e suplicante. É possível ouvir, entre outras coisas, orações que os muçulmanos dizem quando pensam que estão perto da morte. A saraivada de tiros continua por vários minutos. Então o vídeo termina.

Exército israelense quer investigar o vídeo

De acordo com o PRCS, enviou uma cópia da filmagem ao Conselho de Segurança da ONU. Um diplomata da ONU vazou a filmagem para o New York Timesque foi a primeira saída a publicá -lo.

Um editor do jornal escreveu em X: “Recebemos imagens de vídeo mostrando Israel atacando o comboio de trabalhadores humanitários em Gaza com um granizo de balas e um paramédico desesperadamente fazendo suas orações moribundas. As ambulâncias tinham luzes e foram marcadas, desproporcionando a alegação de Israel”.

Enquanto isso, sequências de vídeo foram publicadas em vários comprimentos por muitos meios de comunicação, como DwAssim, O guardião e o BBC e seus canais de mídia social. A resolução não é boa em nenhuma das versões.

Se o banho de sangue de 23 de março descrito pela Sociedade Palestina do Crescente Vermelho é alguma indicação, fica claro que os veículos eram – ao contrário do relato das Forças de Defesa de Israel (IDF) – iluminados, eles eram facilmente reconhecíveis como ambulâncias e pelo menos um dos povos era um paramédico.

Embora a liderança da IDF tenha anunciado em comunicado que “examinará” minuciosamente “todas as alegações, incluindo os documentos que circulavam sobre o incidente”, afirmam estar fazendo as rondas na internet de que as pessoas não eram paramédicas, mas terroristas disfarçados. Uma imagem estática do vídeo é usada como suposta prova.

Alegar: Um X usuário Publicou uma imagem imóvel muito turva do vídeo, que deveria mostrar um dos supostos paramédicos. Na frente dele, uma longa mancha escura na mão esquerda circula em vermelho. O usuário escreve: “O vídeo mostra claramente terroristas armados nessas ambulâncias”. A origem da imagem pode ser um Postagem em x Isso foi visto mais de 300.000 vezes e é acompanhado por um comentário semelhante: “Interessante. Eu não sabia que a Cruz Vermelha emitiu AK-47s como equipamentos médicos padrão”, diz o documento.

Verificação de fatos DW: Falso

Se você olhar para a sequência a partir da qual a imagem foi tirada, perceberá rapidamente que a pessoa mostrada não está carregando uma arma. Ambas as mãos estão balançando para frente e para trás em um movimento natural. Se essa pessoa estiver segurando alguma coisa, é tão pequeno que não pode ser visto no vídeo. A mancha escura acaba sendo a sombra que a pessoa lança nos faróis do veículo do qual estão filmando.

Isso também é o que alguns Comentários do usuário Escreva sob as postagens X.

As reações confirmam preconceitos anti-palestinos?

Em um comentário posterior Em seu post, o proprietário da conta que supostamente fez a falsa alegação escreve que ele não quis dizer a teoria seriamente. Ele implica que seu post foi um golpe satírico em vozes pró-israelenses que culpam Hamas Apesar de toda a injustiça que acontece em Gaza. E conclui que ele expôs os preconceitos dessas pessoas: “o viés de confirmação confirmou”.

Capturas de tela do vídeo mostram duas mãos vazias e movimento de sombra pelo paramédico
Mais fotos do show de vídeo: é preciso muita imaginação ou poder sugestivo para identificar a sombra como um rifle de assaltoImagem: x/dw

É presumivelmente precisamente isso Fenômeno psicológico Isso leva os usuários da Internet a reconhecer um rifle de assalto na figura: o viés de confirmação é um tipo de distorção cognitiva na qual o cérebro percebe inconscientemente as informações seletivamente. A confirmação é então dada principalmente para o que é esperado ou desejado com antecedência (viés).

Viés de confirmação Ocorre quando alguém – sem estar ciente disso – procura ativamente ou passivamente informações que confirmam seu próprio preconceito ou tese. O psicólogo americano-israelense e o vencedor do Prêmio Nobel David Kahnemann foi mesmo da opinião de que o viés de confirmação pode agir como ilusões ópticas.

Hauwau Mohammed e Rachel Baig contribuíram para este relatório

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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