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Pelo menos 150 pessoas morreram na semana passada em Porto Príncipe, no Haiti: ONU | Notícias sobre Grupos Armados

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7 meses atrásem
Pelo menos 150 pessoas foram mortas em Porto Príncipe na semana passada, segundo as Nações Unidas, enquanto a capital haitiana sofre com um aumento da violência de gangues.
Em uma declaração na quarta-feira, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos afirmou que mais de metade das mortes – pelo menos 55 por cento – vieram “de trocas de tiros entre membros de gangues e a polícia”.
Outras 92 pessoas ficaram feridas na violência e cerca de 20 mil outras foram deslocadas à força das suas casas.
“Cerca de quatro milhões de pessoas em Porto Príncipe estão praticamente mantidas como reféns, já que as gangues agora controlam todas as principais estradas de entrada e saída da capital”, disse Volker Turk, o alto comissário, no comunicado.
“O mais recente aumento da violência na capital do Haiti é um prenúncio do que o pior está por vir. A violência das gangues deve ser imediatamente interrompida. Não se deve permitir que o Haiti mergulhe ainda mais no caos.”
O Haiti sofreu com anos de violência poderosos grupos armados – muitas vezes com ligações aos líderes políticos e empresariais do país – disputaram a influência e o controlo do território.
Mas a situação piorou dramaticamente após o assassinato do presidente haitiano Jovenel Moise, em Julho de 2021, que criou um vácuo de poder.
No início deste ano, os gangues lançaram ataques contra prisões e outras instituições estatais em Porto Príncipe, alimentando uma nova crise política.
A campanha de violência levou à demissão do primeiro-ministro não eleito do Haiti, a criação de um conselho presidencial de transição e o envio de uma missão policial multinacional apoiada pela ONU.
Contudo, essa força policial liderada pelo Quénia – formalmente conhecida como Missão Multinacional de Apoio à Segurança (MSS) – não conseguiu recuperar o controlo das mãos dos gangues.
Apenas uma fração o contingente planejado chegou ao Haiti até agora, enquanto os Estados Unidos, o principal apoiante do MSS, têm pressionado para obter mais financiamento e pessoal para reforçar a força.
Os EUA também têm pressionado para transformar a missão numa força de manutenção da paz da ONU, uma proposta que tem o apoio dos líderes haitianos, mas que é combatida pelos membros do Conselho de Segurança da ONU, China e Rússia, com direito de veto.
Monica Juma, conselheira de segurança nacional da presidência queniana, disse durante uma sessão especial do Conselho de Segurança da ONU sobre o Haiti, na tarde de quarta-feira, que Nairobi “apoia fortemente” esse esforço.
Juma disse que o MSS conta atualmente com 416 “botas no terreno” de Belize, Bahamas, Jamaica e Quénia, mas que são “muito poucos para a tarefa que temos pela frente”.
“A urgência de um aumento no destacamento de pessoal do MSS é evidente”, disse ela ao conselho em Nova Iorque.
Muitos haitianos continuam cautelosos com as intervenções da ONU, dizendo implantações anteriores trouxeram mais mal do que bem.
Um surto mortal de cólera em 2010 estava ligado a uma base de manutenção da paz da ONU, por exemplo, e as forças da ONU no Haiti também foram acusadas de violação e abuso sexual.
Ainda assim, os líderes da sociedade civil no Haiti saudaram cautelosamente a missão multinacional liderada pelo Quénia como um impulso necessário na luta contra os gangues, ao mesmo tempo que salientaram que os problemas que o país caribenho enfrenta não serão resolvidos apenas pela força.
Apelaram a mais apoio e formação para a força policial nacional do Haiti, bem como ao fim da corrupção e a um processo político liderado pelos haitianos.
Entretanto, acredita-se que os grupos armados haitianos controlam pelo menos 80% de Porto Príncipe.
Aviões foram atingidos por tiros no início deste mês no aeroporto da capital, o que levou as companhias aéreas internacionais a suspender os voos para a cidade e isolando o país avançar.
Os incidentes ocorreram em meio a uma luta interna pelo poder que viu o conselho presidencial de transição encarregado de reconstruir as instituições estatais haitianas votar pela demissão de outro primeiro-ministro interino, Gary Conille, e nomear seu substitutoAlix Didier Fils-Aime.
Falando na sessão do Conselho de Segurança da ONU na quarta-feira, Miroslav Jenca, secretário-geral adjunto da ONU para a Europa, Ásia Central e Américas, disse que o Haiti enfrenta mais do que “apenas mais uma onda de insegurança”.
“É uma escalada dramática que não dá sinais de diminuir”, disse Jenca ao conselho.
“As consequências humanas são graves. Estamos profundamente preocupados com a segurança, as necessidades básicas e os direitos humanos das pessoas que residem em áreas controladas por gangues, em particular, das mulheres e das crianças.”
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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