Depois de seis anos sem estar nas passarelas, a marca americana Victoria’s Secret reuniu ícones da moda para um desfile de retorno na terça-feira (15). Até a pausa, em 2018, a empresa vinha sendo criticada pela falta de diversidade; no Fashion Show da volta, quis vender uma cara inclusiva, com mulheres gordas, negras, transexuais e mais velhas.
A nostalgia foi além do reencontro de figuras que marcaram uma geração de modelos celebradas, como Tyra Banks, Gigi Hadid e Adriana Lima. O desfile reforçou o retorno dos anos 2000 à moda —marcados não só pela cintura baixa, mas também pela busca de uma magreza inatingível.
Nas redes sociais, o público criticou a falta de diversidade de corpos, apesar da tentativa da marca. Os comentários apontaram, por exemplo, que as modelos plus size não eram mulheres gordas ou que as mais velhas e menos magras estavam mais vestidas do que as magérrimas, que tinham mais pele à mostra.
O Café da Manhã desta sexta-feira (18) fala sobre a volta do desfile da Victoria’s Secret e a diversidade na moda. A professora da Universidade Federal do Piauí Aliana Aires, que pesquisa os padrões corporais na moda, analisa a influência da marca na construção do ideal de beleza ocidental, explica como as “Angels” contribuíram para a manutenção do culto à magreza e discute até que ponto a moda está realmente aberta à diversidade.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com roteiro e produção de Laura Lewer e Paola Ferreira Rosa. A edição de som é de Thomé Granemann.
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