AMAZÔNIA
Políticos de município do Amazonas se enfrentam em luta de MMA
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3 anos atrásem
O Brasil é o país do futebol, e isso todo mundo sabe, mas também é a terra onde se produz uma imensa quantidade de campeões de MMA, e os brasileiros sempre tiveram uma presença especial na modalidade. Nos últimos tempos, se tornou comum profissionais das mais diversas áreas se aventurarem nos esportes de combate, e justamente em terras tupiniquins, ocorreu um fato curioso envolvendo uma luta de MMA.
__________Neste mês de dezembro, o prefeito de Borba, município do Amazonas, Simão Peixoto, e o ex-vereador Erineu Alves Da Silva, também chamado de “Mirico”, decidiram resolver suas diferenças através de uma luta de MMA, em um ringue montado na quadra de esportes da cidade. De acordo com o portal BNC, quem acabou saindo vencedor foi o prefeito.
__________O combate entre os políticos foi tão especial, que o público local simplesmente lotou a arena para acompanhar o confronto. A antipatia entre os adversários é antiga, e há algum tempo, Mirico apontou que o prefeito de Borba não tem atuado bem na conservação do balneário da cidade. Zangado pela situação, o ex-vereador desafiou o chefe do Executivo local para um duelo. A atitude de Erineu não agradou em nada Simão, que aceitou o desafio, desde que a luta fosse realizada seguindo regras semelhantes às do UFC.
________Como seu deu o combate
__________Assim que soou o gongo para o início do duelo, Mirico partiu para cima e conseguiu derrubar Simão com um chute nas pernas do adversário. Empolgado com o ótimo momento, o ex-vereador continuou a aplicar diversos chutes baixos, mas em um momento de descuido, o prefeito acertou um direto digno dos grandes pugilistas, que acertou em cheio o rosto de Mirico que acabou caindo.
__________Após esse knockdown, o duelo esfriou e só voltou a empolgar os espectadores no terceiro round, que foi repleto de trocas de golpes desajeitadas. E outra vez, Mirico conseguiu levar perigo ao adversário, mas o prefeito não se abalou e continuou a desferir socos potentes. Após a batalha de três assaltos, os árbitros laterais elegeram Simão o vencedor da luta. E apesar do desentendimento entre os dois adversários políticos, ambos se cumprimentaram com um abraço ao término do duelo. Simão ainda aproveitou a chance para explicar que luta com o ex-vereador só ocorreu para fomentar o desenvolvimento dos esportes na região.
________Brasileiro mantém cinturão do UFC
__________Obviamente a luta entre os políticos de Borba foi um atrativo a parte para os moradores da cidade. Contudo, com todo respeito aos lutadores, o combate teve um baixo nível técnico. Diferentemente da luta vista no UFC 269, onde o brasileiro Charles “Do Bronx” Oliveira, deu um show ao defender o cinturão da categoria dos leves (até 70,3kg) contra Dustin “The Diamond” Poirier. O combate em questão foi um dos mais procurados nas plataformas de apostas, principalmente na Bet365 Brasil, onde os usuários já sabem que vão encontrar odds aumentadas, diversas opções de palpites e a possibilidade de acompanhar os eventos ao vivo. Além disso, a operadora é famosa em território nacional por oferecer bônus expressivos, para que o usuário teste a plataforma sem grandes custos.
__________Mesmo sendo o campeão, em praticamente qualquer lugar fora do Brasil, Charles era visto como o azarão e o Dustin Poirier era tido como favorito a vencer o duelo – mesmo que Do Bronx tivesse vindo de 9 vitórias consecutivas. Com a confiança nas alturas, o brasileiro iniciou o primeiro round mais agressivo que o americano, e apesar de ter levado um knockdown, manteve a postura ofensiva durante toda a luta.
__________Charles acabou perdendo o primeiro round, contudo, no segundo assalto conseguiu impor seu jogo de chão, e acabou esmagando Poirier com diversas cotoveladas por quase 3 minutos. No terceiro round, sabendo que estava com uma leve vantagem, Do Bronx tratou de colar o adversário na grade, e partiu para as costas do americano, dominando suas costas. A partir daí foi só questão de tempo, até “mochilar” Poirier e aplicar um estrangulamento, para o adversário dar os três tapinhas em desistência. E de maneira heróica, o brasileiro manteve seu cinturão e mais uma vez chocou o mundo do MMA.
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AMAZÔNIA
Tarauacá engaja-se no Programa Isa Carbono para fortalecer Políticas Ambientais
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2 dias atrásem
6 de dezembro de 2024Tarauacá se destacou como um dos municípios engajados nas consultas públicas para atualização do Programa Isa Carbono, iniciativa vinculada ao Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (Sisa). Representantes das comunidades ribeirinhas, extrativistas e povos indígenas participaram do fórum organizado pelo Instituto de Mudanças Climáticas (IMC). Durante o evento, foram discutidos temas como REDD+, mercado de crédito de carbono e financiamentos climáticos, com vistas a garantir uma repartição justa de benefícios socioambientais.
O fórum incluiu a criação de Grupos de Trabalho específicos para as comunidades tradicionais, que apresentou propostas ajustadas às particularidades locais. Entre os encaminhamentos, foi pactuada a produção de materiais didáticos de fácil compreensão para os participantes, o que reforça o compromisso do governo em promover uma participação verdadeiramente inclusiva. A iniciativa foi amplamente elogiada por líderes comunitários, que enfatizaram o respeito às salvaguardas socioambientais e aos direitos das populações tradicionais.
Esse marco evidencia o protagonismo de Tarauacá na preservação ambiental e na luta contra o desmatamento ilegal. O sucesso da iniciativa dependerá da continuidade do diálogo entre governo e comunidades, com atenção especial à execução das políticas deliberadas no fórum. A mobilização comunitária fortalece não apenas a conservação ambiental, mas também a construção de uma economia sustentável para a região.
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ACRE
Morre em Rio Branco, Acre, vítima de problemas respiratórios causados por queimadas
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3 meses atrásem
6 de setembro de 2024Rio Branco, AC – Uma pessoa morreu hoje na capital do Acre, Rio Branco, em decorrência de complicações respiratórias agravadas pela poluição causada pelas queimadas que afetam a região. De acordo com informações fornecidas pelas autoridades de saúde locais, a vítima, um morador da cidade, já apresentava um quadro respiratório debilitado, que se agravou devido à elevada concentração de fumaça e partículas no ar, resultado dos incêndios florestais.
A morte aconteceu em meio a uma crise ambiental que vem assolando o estado nas últimas semanas, com um número crescente de queimadas, que não só destroem áreas da floresta amazônica, mas também afetam gravemente a qualidade do ar. A Secretaria de Saúde do Acre alertou a população sobre o risco elevado de doenças respiratórias, especialmente entre crianças, idosos e pessoas com comorbidades.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registrou, nos últimos dias, um aumento significativo no número de focos de calor na região, o que contribuiu para a densa camada de fumaça que cobre Rio Branco e outras áreas do estado. Especialistas indicam que a poluição provocada pelas queimadas é altamente prejudicial, podendo desencadear e agravar doenças pulmonares e cardiovasculares.
Familiares da vítima relataram que ela vinha enfrentando dificuldades respiratórias nos últimos dias, e apesar de procurar atendimento médico, o agravamento de sua condição foi inevitável. “As queimadas têm prejudicado a saúde de todos nós, e, infelizmente, hoje perdemos alguém querido por causa disso”, lamentou um dos familiares. O nome da vítima não foi divulgado.
As autoridades locais estão em alerta e já solicitaram apoio do governo federal para conter as queimadas e promover o atendimento às vítimas dos efeitos da poluição. Enquanto isso, a população de Rio Branco segue convivendo com os impactos das chamas, sem uma previsão clara de quando a situação será controlada.
A morte registrada hoje reflete um problema mais amplo que afeta grande parte da Amazônia, com consequências que vão além da destruição ambiental, atingindo diretamente a saúde pública e a qualidade de vida dos habitantes da região.
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ACRE
Poluição do ar na capital do AC está seis vezes acima do aceitável pela OMS, apontam sensores
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4 meses atrásem
15 de agosto de 2024Plataforma que reúne dados de sensores em todo o estado mostra que os índices se mantêm acima do considerado preocupante, e exposição acima de 24 horas traz riscos. Número de queimadas para o mês de julho foi o maior em oito anos, e bombeiros atenderam mais de 2 mil ocorrências naquele mês.
Foto: Capital acreana está com muita fumaça na manhã desta quinta-feira (15), apontam sensores — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica.
Segundo dados da plataforma Purple Air, que reúne dados de sensores instalados em todo o estado, as medições se mantêm acima do considerado preocupante na maioria das cidades do Acre. Ainda de acordo com o monitoramento, o índice em Rio Branco chegou a 99 µg/m3 na manhã desta quinta-feira (15).
🚨 Conforme o monitoramento, índices acima de 250 µg/m3 são classificados como alerta para emergência em saúde, com probabilidade de afetar toda a população em 24h de exposição.
A exposição à poluição atual acima de 24h traz riscos ao público em geral e os grupos sensíveis podem sofrer efeitos mais graves para a saúde.
De acordo com o site Purple Air, de 55-150µg/m³ público em geral pode sofrer efeitos à saúde após 24 horas de exposição. Os grupos sensíveis, podem sofrer efeitos mais graves para a saúde.
Com o medidor instalado no campus da Universidade Federal do Acre (Ufac), a capital acreana oscilou durante toda a manhã desta quinta, entre 67 e 99 µg/m3. Ambos os índices estão muito acima do aceitável, oferecendo riscos à população vulnerável pela exposição acima de 24h.
Até as 10h desta quinta, a cidade de Brasiléia também apresentava um número muito acima do considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com 88 microgramas de partículas por metro cúbico (µg/m3). A OMS considera aceitável 15 µg/m3.
Outros municípios aparecem com poluição acima do aceitável: Cruzeiro do Sul (32µg/m3), Porto Acre (56µg/m3), Santa Rosa do Purus (22µg/m3), Assis Brasil (59µg/m3), Sena Madureira (55), Brasiléia e Epitaciolândia (24) e Manoel Urbano (56). Os demais municípios não constam com monitoramento na plataforma.
Os índices constatados pela plataforma são atualizados em tempo real e alteram com o passar das horas.
O professor Willian Flores, da Universidade Federal do Acre (Ufac), doutor em Ciências de Florestas Tropicais que a média para esta quinta está acima de 60µg/m3. “Considerando a média das últimas 24 horas, está em 61µg/m3, o que é um valor bem alto, bem acima do que recomenda a Organização Mundial de Saúde”, comenta.
O professor explica que o período seco e a cultura de queimadas na região norte, contribuem para a piora na qualidade do ar. “Existe na Amazônia um cultura de queima da biomassa, e geralmente você tem efeitos de limpeza que acontece nos quintais, dentro da própria cidade. Quando a gente chega nessa época, a gente tem um efeito que é regional, nós temos queimadas na Amazônia inteira, e os ventos fazem uma homogeneização dessa fumaça e isso cobre praticamente a Amazônia. Tem uma imagem de ontem que há várias colunas de fumaça vindo do sul do Pará, de Rondônia e as queimadas locais contribuem para esse efeito que você está vendo, para esse valor que está sendo diagnosticado pelo sensor em termos de material particular”, afirma ele.
Focos de incêndio aumentaram quase 200% em relação ao ano passado no Acre
Com o aumento das queimadas, a população fica exposta a poluentes por períodos prolongados, e é exatamente isso que traz efeitos à saúde. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação atendeu 2.227 ocorrências relacionadas a focos de calor no último mês, sendo o maior índice nos últimos três anos.
“Já percebemos que crianças e idosos são fortemente afetados. As pessoas que fazem tratamento de saúde já começam a não ter uma resposta adequada a esses tratamentos. Então, mesmo jovens passam a se sentir mais cansados nesse período, mesmo sem estar sob uma condição de esforço físico. Isso é reflexo justamente dessa poluição atmosférica”, ressaltou em entrevista à Rede Amazônica Acre.
Capital acreana está coberta de fumaça nesta quinta-feira (15) — Foto: Vitória Guimarães/Rede Amazônica
Queimadas em julho
O Acre teve o maior número de queimadas no mês de julho em oito anos com 544 focos detectados até o dia 30 de julho, de acordo com o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O mês acumula a maior quantidade de queimadas no ano.
Os registros do ano, entre janeiro e o dia 30 de julho, somam 10% do total de 2023, já que no ano passado foram 6.562 focos detectados.
Com o índice, o estado é o 15º em todo o país e o 6º da região Norte, na frente apenas do Amapá. O número também é a terceira maior marca da série histórica iniciada em 1998.
Em 2023, o mês de julho acumulou 212 focos de queimadas no Acre. Ou seja, o estado teve um aumento de 156% no mês em um ano.
O índice preocupa principalmente por conta da tendência de aumento que o levantamento mostra a partir do mês de agosto.
No monitoramento do Inpe, em 19 dos 25 anos pesquisados, a quantidade de queimadas ficou acima de 1 mil focos no oitavo mês do ano. Em 2023, o número ficou em 1.388 naquele mês.
De junho a julho, o número de queimadas também teve aumento. Nos últimos 30 dias, o salto foi de 438%, saindo de 101 focos.
Naquele mês, o Acre também registrou aumento em relação ao ano anterior, já que em junho de 2022 foram 31 focos registrados.
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