POLÍTICA
Prefeita de Tarauacá é pressionada por professores que exigem abono salarial também para merendeiras e vigias

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4 anos atrásem
A prefeita Maria Lucinéia Nery de Lima Menezes e o vice Raimundo Maranguape estão no foco do Sindicato dos Trabalhadores em Educação – Sinteac, que exige abono salarial para pessoal de apoio. A demanda também tramita na Justiça.
Nesta quinta-feira, 28, Dia do Servidor Público, os servidores de apoio administrativo da educação de Tarauacá, vestidos de preto, saíram em passeata, sob chuva, nas ruas da cidade, onde promoveram uma manifestação em frente a prefeitura.
Organizado pelo Sinteac, o protesto ocorreu contra a prefeitura, que efetuou o pagamento de um volumoso abono salarial aos professores no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), e excluiu os servidores de apoio, como serventes, merendeiras, vigias e outros.
Em carta destinada à prefeita, uma merendeira disse “mim sinto extremamente decepcionada (…), o preço que Vossa Excelência paga no feijão, no arroz, na carne…. é o mesmo que nós pagamos”, desabafa a trabalhadora.
O Sinteac explicou que o montante dos recursos compõem 70% das receitas do FUNDEB, os quais devem ser gastos com com os profissionais da educação.
O presidente do Sinteac professor Lauro Benigno, informou “que a principal reivindicação do grupo é pelo pagamento das ações judiciais já transitadas e julgadas pela justiça, além do cumprimento da Lei do piso nacional da educação e pagamento do quinquênio dos servidores“.
A prefeita Lucinéia Nery, em nota pública, destacou a “impossibilidade de um aumento e ou demais ganhos aos trabalhadores, em virtude da proibição, em razão dos termos da Lei Complementar Federal n° 173/2020. E finaliza dizendo que todos os benefícios a eles devidos serão implementados já a partir do mês de fevereiro de 2022.”

Da esquerda para direita: vice-prefeito Raimundo Maranguape, prefeita Maria Lucinéia Nery de Lima Menezes e vereador Francisco Feitosa Batista.
Ninguém da Prefeitura compareceu na manifestação para ouvir os trabalhadores.
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Matheus Leitão
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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social)
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Felipe Barbosa
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…

PUBLICADO
5 meses atrásem
5 de maio de 2025
Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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