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Projeto Sanitarista Mirim leva conhecimento agropecuário e saúde pública para estudantes no Acre

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Fabiana Matos
Em um cenário onde a conscientização sobre a importância da saúde pública tornou-se relevante, o projeto Sanitarista Mirim, desenvolvido pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), tem se destacado como uma ferramenta educacional transformadora e trazido benefícios para o setor agropecuário, especialmente em áreas rurais.
Voltado para alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas, o projeto tem como um de seus pilares a abordagem transversal e interdisciplinar, conforme preconizado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ministério da Educação e Cultura (MEC).
De acordo com a Instrução Normativa n° 28, de 15 de maio de 2008, do Programa Nacional de Educação Sanitária (Proesa), o projeto busca promover uma educação que seja ativa e participativa, envolvendo todos os atores do processo, desde crianças, até professores, familiares e comunidades locais.
“As crianças, ao se tornarem sanitaristas mirins, têm promovido iniciativas que alcançam não apenas seus colegas de escola, mas também pais e outros membros da comunidade, ampliando os efeitos do projeto”, explica a chefe da Divisão de Educação e Comunicação do Idaf, Sandra Teixeira.
O Idaf criou materiais pedagógicos especialmente adaptados para o público infantil, desenvolvidos para facilitar a compreensão dos conceitos de saúde pública e temas importantes relacionados à defesa agropecuária, essenciais para o desenvolvimento sustentável.

Os materiais incluem vídeos educativos, jogos interativos e livros didáticos, abordando temas como sanidade animal e vegetal, inspeção de produtos de origem animal e vegetal, e a importância da defesa agropecuária. O objetivo é não apenas informar, mas também engajar as crianças de maneira divertida e dinâmica, promovendo uma compreensão mais profunda sobre o impacto da saúde pública e da defesa agropecuária na vida cotidiana e no desenvolvimento do estado.
O projeto educacional tem demonstrado um avanço significativo no Acre, com dados reveladores sobre seu impacto. Em 2023, quando foi executado exclusivamente em Rio Branco, na Escola Jorge Kalume, cerca de 67 crianças tiveram a oportunidade de participar das atividades. Já em 2024, com a expansão do projeto para outros municípios, o número de crianças beneficiadas aumentou de maneira substancial. Mais de 360 estudantes de diferentes regiões do estado puderam ser alcançados.

A meta para 2025 é que mais de 500 crianças sejam contempladas pela iniciativa, que visa educar, desde a infância, sobre a relevância da saúde pública e da defesa agropecuária para a qualidade de vida, a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico local.
“Esse aumento significativo no alcance do projeto é um reflexo do compromisso do Idaf com a educação e conscientização sanitária, proporcionando às crianças não só o conhecimento técnico, mas também a formação de valores importantes para o futuro da comunidade. O sucesso da expansão para os municípios demonstra que, ao ampliar o projeto para além da capital, mais crianças têm acesso a informações essenciais que impactam positivamente suas vidas”, ressalta Sandra Teixeira.
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Mestrado em Geografia da Ufac integra projeto de pesquisa em rede — Universidade Federal do Acre

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7 de maio de 2025
O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac integra a equipe do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”.
O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.
O coordenador-geral do projeto é o professor Gustavo da Frota Simões, do programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. A proposta de pesquisa tem por objetivo geral analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.
Objetivos específicos do projeto
– Apresentar uma política pública de segurança integrada na faixa de fronteira, ancorada na realidade da Pan-Amazônia.
– Avaliar o impacto das migrações internacionais e demais fluxos de mobilidade humana na faixa de fronteira sob uma ótica de segurança.
– Discutir o conceito de segurança integrada e sua relação com a segurança humana e o desenvolvimento sustentável.
– Estudar como os crimes transfronteiriços e ambientais afetam a segurança humana das comunidades indígenas da região pan-amazônica.
6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações
O coordenador-geral do projeto, Gustavo da Frota Simões, e o professor Tássio Franchi reuniram-se com os professores do MGeo e a administração da Ufac de 31 de março a 3 de abril. A pauta da reunião foi o projeto e a realização do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações, que ocorre em 24 e 25 de junho, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede da Ufac.
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Em parceria com Exército, Ufac capacita alunos para desafios na selva — Universidade Federal do Acre

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3 dias atrásem
6 de maio de 2025
A professora Karlla Barbosa Godoy, do Centro Multidisciplinar do campus Floresta da Ufac, em parceria com o Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva (CFron Juruá/61º BIS), conduziu atividades no âmbito da disciplina Técnicas de Campo, envolvendo alunos dos cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Ciências Biológicas. A ação ocorreu no sábado, 3, e no domingo, 4, no CFron Juruá/61º BIS, em Cruzeiro do Sul.
A proposta foi capacitar os participantes para atuar com segurança em ambientes de selva, desenvolvendo habilidades de sobrevivência, orientação, obtenção de recursos naturais e primeiros socorros em condições adversas.
“A iniciativa demonstra o firme compromisso da Ufac em oferecer aos seus acadêmicos uma formação integral e alinhada com as particularidades do bioma amazônico”, justificaram os organizadores. “Ao vivenciarem situações práticas, os estudantes internalizam conhecimentos e desenvolvem habilidades que os tornarão profissionais mais capacitados e conscientes da realidade local.”
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