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Quantos sanduíches um jogador da NFL come? – 31/10/2024 – Esporte

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Jayson Jenks

Quarterback do San Francisco 49ers, Brock Purdy comeu um no vestiário antes do Super Bowl. Andy Reid, o técnico do Kansas City Chiefs, uma vez ofereceu aos seus jogadores como recompensa. Antes das atividades, durante os treinos de pré-temporada, e no vestiário, durante o intervalo, eles são os favoritos dos jogadores em toda a NFL, um toque de infância embrulhado em plástico.

Há alguns anos, o site The Athletic mostrou que fatias de laranja eram uma espécie de lanche secreto do intervalo da NFL. Curiosidade: as equipes são obrigadas a fornecer três dúzias de laranjas fatiadas para o time visitante a cada partida.

Mas, durante a apuração desse artigo, muitos jogadores da NFL disseram que dispensavam os cítricos do intervalo em favor de outra coisa: Uncrustables, um sanduíche selado de manteiga de amendoim e geleia encontrado na seção de congelados dos supermercados americanos.

Ao final da temporada de 2023, o The Athletic tentou descobrir quantos Uncrustables as equipes da NFL consomem. E, após os funcionários das equipes serem convencidos de que esta era uma pergunta honesta, a maioria das equipes concordou em compartilhar seus dados do ano passado. Alguns se recusaram a participar, e alguns outros disseram que eram puristas e faziam seus próprios sanduíches.

Mas, com base nas informações coletadas, é seguro dizer que as equipes da NFL consomem de 3.600 a 4.300 Uncrustables por semana. Quando se leva em conta os treinos de pré-temporada e as equipes que não compartilharam seus dados, as equipes da NFL facilmente consomem pelo menos 80.000 Uncrustables por ano.

Len Kretchman, um ex-recebedor da North Dakota State, morava em Fergus Falls, Minnesota, e trabalhava com escolas na indústria de serviços alimentícios. Em algum momento em meados dos anos 90, ele disse que sua esposa, Emily, sugeriu que ele criasse um sanduíche de manteiga de amendoim e geleia produzido em massa sem a crosta.

O projeto atraiu o instinto empresarial de Kretchman: uma ideia simples com um problema logístico complexo para resolver. Os Kretchmans começaram em sua cozinha com um pão, um pote de manteiga de amendoim, um pote de geleia e algumas bebidas.

“Não estamos recriando a bomba atômica aqui”, disse Len Kretchman. “Estamos tentando fazer um sanduíche de manteiga de amendoim e geleia. Eram duas pessoas ali, brincando, provavelmente tomando uma cerveja e uma taça de vinho e dizendo: ‘O que você acha disso?'”

A primeira decisão que tomaram foi que o sanduíche deveria ser redondo.

“A lua é redonda, o sol é redondo, a Terra é redonda, é nossa forma favorita”, disse Len Kretchman. “Você precisa ir a um comitê e pesquisar as pessoas sobre qual deve ser a forma? Não. É redonda. Então, resolvemos isso.”

Em seguida, ele pegou um copo do armário da cozinha.

Se você perguntasse às mães como elas tiravam a crosta de um sanduíche há 30 anos, ele disse, a resposta seria: “Encontrei um copo no meu armário que tinha a dimensão certa, pressionei no pão e cortei a crosta.” E foi isso que fizemos!”

Eles adicionaram uma borda prensada nas extremidades do pão sem crosta, como os cozinheiros fazem com pierogi e outros pastéis, o que foi fácil. Nada fácil foi, depois, descobrir como impedir que a geleia vazasse. Toda vez que descongelavam suas criações, a geleia escorria para o pão e arruinava o sanduíche. Seguiu-se muita tentativa e erro.

“Finalmente colocamos a porção de geleia no meio do pão e depois cobrimos com manteiga de amendoim e envolvemos a geleia para que não vazasse para o pão”, disse Len Kretchman. “Isso foi fundamental. Esse foi nosso momento de ‘Eureka’.”

Ele e seu parceiro de negócios, David Geske, apresentaram seu produto às escolas. Eles precisavam de um nome. Mais uma vez, a ideia surgiu em sua cozinha. Eles perguntaram ao filho de 11 anos de um associado de negócios por uma sugestão. Sua resposta: “The Incredible Uncrustable”. Quatro anos depois, em 1999, a Smuckers comprou a empresa, retirou a primeira parte do nome e apresentou o país ao Uncrustable.

Demorou um pouco, mas a NFL não ficou muito atrás.

Os Uncrustables não estavam lá quando o ex-tight end do Pro Bowl, Dallas Clark, foi recrutado pelo Indianapolis Colts em 2003. Disso ele tem certeza. Mas o momento em que essa nova guloseima se juntou à comida fornecida pelos Colts? Ele realmente não sabe dizer.

Tudo o que ele se lembra é da sensação de que algo bonito havia acontecido.

“Está lá em cima com o celular, onde você fica tipo ‘Como isso é feito?'”, disse Clark. “Quando eles apareceram, foi tipo, ‘cara, por que alguém não pensou nisso antes?’.”

Era o trabalho de Jon Torine estocar esses lanches para os Colts. E era um trabalho especialmente importante durante a semana do Super Bowl em 2007, quando os Colts jogaram contra o Chicago Bears em Miami. No salão de baile do hotel onde a equipe ficou, Torine, o treinador de força e condicionamento dos Colts na época, montou uma mesa para os jogadores pegarem e saírem enquanto se moviam de reunião em reunião.

“Estávamos todos pegando e marcando”, disse Jeff Saturday, um atleta daquela equipe. “Estávamos pegando cinco, seis de cada vez.”

Clark, que lutava para manter seu peso de jogo, os jogava em sua mochila, sem se preocupar com o que aconteceria com eles uma vez lá. “Os Uncrustables sempre encontravam seu caminho para o fundo e eram esmagados pelo livro de jogadas”, disse ele. “Mas ainda comestíveis. Ainda embrulhados.”

Saturday disse: “Não importava. Você podia jogar seu livro de jogadas em cima deles, não fazia diferença. Esmagados, não esmagados, você vai devorá-los.”

Agora eles são um item básico para muitas equipes da NFL. O tight end do San Francisco, George Kittle, come dois em voos para jogos fora de casa e de dois a quatro em voos de volta. O defensive end do Kansas City Mike Danna os come na instalação da equipe e em casa. O kicker do Baltimore Ravens, Justin Tucker, pega um da mesa de lanches a caminho das reuniões. Tight end do Kansas City, Travis Kelce afirmou em seu podcast que come mais deles do que “qualquer outra coisa no mundo”.

“Somos todos criaturas de hábito, cara”, disse Saturday. “Quase de forma assustadora. Se você é do tipo que come dois Uncrustables por dia, é isso que você faz.”

Torine e a maioria dos nutricionistas não recomendariam sanduíches congelados e processados de manteiga de amendoim e geleia como sua opção de lanche saudável número 1 para os jogadores. Mas os Uncrustables podem cumprir a função, especialmente quando o tempo é limitado, e até mesmo nutricionistas no mais alto nível de desempenho esportivo fazem concessões.

O pão e a geleia fornecem carboidratos rápidos para os jogadores. A manteiga de amendoim oferece um pouco de gordura e um pouco de proteína. Eles são fáceis de digerir, convenientes de comer e um alimento reconfortante que os jogadores adoram. (Há um amplo desacordo sobre se a geleia de uva ou morango é o melhor sabor. A resposta correta é morango.)

De fato, os Colts de 2006 também comeram Uncrustables durante o intervalo do Super Bowl quando venceram os Bears por 29 a 17.

“Então talvez essa tenha sido a diferença”, disse Torine, rindo.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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