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quem está dentro e quem está fora de um governo Trump

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quem está dentro e quem está fora de um governo Trump

A Casa Branca está ficando vermelha e, embora Donald Trump seja uma figura conhecida, seu governo pode introduzir novas personalidades no cenário político.

O retorno do político republicano também deve sinalizar o afastamento de algumas figuras proeminentes eleitas e apoiadas pelo governo Biden.

Na manhã de hoje, o ex-presidente Trump foi declarado vencedor da eleição de 2024, superando os 270 votos necessários para assumir o Salão Oval.

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O empresário é conhecido por mudar de ideia, e só o tempo dirá se ele cumprirá suas promessas sobre os papéis a serem assumidos por algumas das figuras mais notáveis que apoiaram sua campanha. Enquanto isso, veja quem pode entrar e quem pode ficar de fora.

Potencialmente dentro: Elon Musk

Em seu discurso na noite da eleição, Trump declarou que “uma estrela” havia nascido em Elon Musk, descrevendo o CEO da Tesla como um “cara incrível”.

O fundador da SpaceX investiu pelo menos US$ 132 milhões na tentativa de ajudar Trump a chegar ao cargo, admitindo abertamente que estaria “encrencado” se o ex-presidente não fosse eleito.

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Em uma entrevista concedida à Fox News no mês passado, Trump foi questionado sobre o “excesso de gordura” que havia dito querer cortar das agências governamentais.

Ele respondeu que a pergunta deveria ser direcionada a Musk, e explicou: “Ele está morrendo de vontade de fazer isso. Vocês sabem que ele é um grande empresário… e um excelente cortador de custos. Vocês já viram isso”. E acrescentou: “Eu poderia cortar custos sem afetar ninguém”.

É possível que aqueles que estiveram no fio da navalha das iniciativas de corte de custos de Musk discordem dessa descrição. Basta perguntar aos funcionários do Twitter — hoje X — que foram demitidos em massa quando Musk comprou a plataforma em outubro de 2022.

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Dito isto, Musk não estará no gabinete.

Segundo Trump, “ele não quer estar no gabinete, só quer ser responsável pelo corte de custos. Teremos um novo cargo, o de secretário de corte de custos. Elon quer fazer isso”. A assessoria de Musk não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da Fortune.

Potencialmente dentro: Robert F. Kennedy Jr.

Trump teria firmado um acordo com RFK Jr. — que também lançou sua candidatura presidencial neste ciclo eleitoral — oferecendo-lhe um cargo em troca de seu apoio.
Questionado pela CNN em agosto se nomearia o político independente para seu gabinete, Trump respondeu que “provavelmente o faria”.

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“Ele é um cara brilhante. Ele é um cara muito inteligente. Eu o conheço há muito tempo”, acrescentou Trump na época.

Em uma chamada pelo Zoom com repórteres no final de outubro, RFK Jr. anunciou que Trump lhe “prometera” o controle das agências de saúde caso vencesse a Casa Branca. “O presidente Trump me prometeu… o controle das agências de saúde pública”, disse o ex-indicado.

Os ministérios que RFK Jr. comandaria supostamente incluem o Ministério de Saúde e Serviços Humanos e suas subagências: os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) e os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), além de “alguns outros”.

RFK Jr. também disse que o Ministério da Agricultura se reportaria a ele.

O político acrescentou que essa nomeação é “fundamental para tornar a América saudável”. “Precisamos abandonar os óleos derivados de sementes, precisamos abandonar a agricultura que faz uso intensivo de pesticidas. Precisamos fazer essa transição para regenerar a agricultura”, continuou RFK Jr.

A assessoria de RFK Jr não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da Fortune.

Potencialmente fora: Jerome Powell

Quando questionado se renomearia o presidente Powell, Trump respondeu de forma direta: “Não, eu não faria isso”, acrescentando que Powell havia “errado” em relação à inflação.

Trump também alegou que Powell e o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) são “políticos”, uma alegação que o FOMC tem rejeitado reiteradamente.

Em fevereiro, ele afirmou que Powell provavelmente “faria algo”, como reduzir taxas, para “ajudar os democratas”. Em julho, o FOMC ainda não havia cortado a taxa básica, e Trump mudou de discurso.

Ele disse à Bloomberg que permitiria que Powell cumprisse seu mandato até o fim, em maio de 2026, “especialmente se eu achar que ele está fazendo a coisa certa”.

É claro que em setembro o FOMC agradou os mercados não apenas com um corte, mas também ao reduzir a taxa básica em 50 pontos-base, o dobro dos 25 pontos-base esperados.

De sua parte, Powell — que foi indicado para o cargo pelo próprio Trump em 2017 — ignorou as críticas de Trump e de seu companheiro de chapa, JD Vance. Powell e seus pares do FOMC reiteraram que não são uma entidade política e têm mandato federal para trabalhar de forma independente.

“Tudo o que o Fed pode fazer, e tudo o que o Fed faz, é seguir a Lei do Sistema do Federal Reserve (Fed), que diz que é preciso buscar maximizar o emprego e estabilizar os preços, e basear suas decisões nisso, é isso que fazemos”, disse o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, à Fortune em agosto. “Você pode ler a ata por si mesmo. A transcrição será publicada. Você pode ler palavra por palavra o que todos disseram. Não se trata de eleições, mas sim de condições econômicas.”

Quando questionado pela Fortune, o Fed não quis comentar o assunto.

Potencialmente fora: Jack Smith

O procurador especial Jack Smith trabalhou no Ministério da Justiça dos EUA, onde fez acusações históricas contra o ex-presidente Trump.

Os casos de Smith estão relacionados ao manuseio de documentos confidenciais pelo ex-presidente e aos seus esforços para anular a eleição de 2020.

O Ministério da Justiça não pode processar um presidente em exercício, e Trump deixou claro que gostaria que Smith fosse afastado assim que estivesse em seu alcance fazê-lo.

No mês passado, Trump afirmou que demitiria Smith “em dois segundos” se lhe entregassem as chaves da Casa Branca e se referiu ao promotor como “o perturbado Jack Smith”.

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Distribuído por The New York Times Licensing Group

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Podemos reduzir sofrimento animal, diz ativista – 13/01/2025 – Folha Social+

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Podemos reduzir sofrimento animal, diz ativista - 13/01/2025 - Folha Social+

Victória Pacheco

Em 2014, a ativista Leah Garcés, 46, se viu diante de seu maior inimigo. Ela viajou horas para se reunir com Craig Watts, criador de frangos que fornecia anualmente mais de 700 mil animais de corte a uma das maiores processadoras de aves dos Estados Unidos.

“Estava certa de que se tratava de uma emboscada. Antes de sair, falei a meu marido para me buscar naquele endereço, caso não retornasse. Provavelmente estaria morta em meio aos dejetos de aves”, conta ela.

Mal imaginava Garcés que Watts se tornaria um aliado na luta por melhores condições em granjas de frangos e suínos.

Insatisfeito com o contrato que mantinha desde jovem com a Perdue Farms, o fazendeiro de um condado pobre da Carolina do Norte se afundou em dívidas solicitando empréstimos para criar aves e cumprir exigências da empresa ao longo da vida.

Naquele mesmo ano, ele permitiu que Garcés e sua equipe fizessem filmagens na fazenda. O vídeo mostrando animais amontoados, doentes e com partes do corpo em carne viva ganhou repercussão nacional na imprensa americana e aumentou a pressão por mudanças nos criatórios.

À Folha a ativista colombiana-americana, presidente da ONG Mercy for Animals e autora do recém-lançado livro “Transfarmation: The Movement to Free Us from Factory Farming” (sem tradução no Brasil) conta como trabalha para reduzir o sofrimento animal.

Em seu novo livro, você propõe redesenhar o sistema alimentar para torná-lo mais justo. Como fazer isso na prática?

O livro traz histórias de fazendeiros que desejam se livrar de contratos abusivos com a indústria da carne. Não são os produtores, mas, sim, as empresas que buscam a manutenção de um sistema que explora pequenas propriedades e famílias.

Trabalhamos com essas pessoas para transformar suas granjas em estufas, para que elas possam produzir cogumelos, microverdes [pequenos vegetais ricos em nutrientes] e até cânhamo [planta da mesma espécie da maconha, cannabis sativa, que não apresenta efeitos entorpecentes, devido ao baixo teor de THC (tetrahidrocanabinol), podendo ser empregada para fins industriais e alimentícios].

No Projeto Transfarmation, ajudamos de oito a dez fazendeiros por ano a fazer essa transição. Já estabelecemos polos na Carolina do Norte e em Iowa. Polos semelhantes poderiam ser criados em países como o Brasil ou a Índia, que têm sistemas parecidos.

Como você convence fazendeiros que divergem de seu ponto de vista?

A Mercy for Animals conta com uma rede de fazendeiros aliados. Nosso trabalho é divulgado no boca a boca. Não precisamos ensinar a eles que o atual sistema é ruim. Eles já sabem disso. Estão vivendo endividados.

Quando lançamos o projeto, cerca de 200 nos escreveram imediatamente querendo saber mais sobre a iniciativa, pois se sentiam presos em um sistema em que não queriam estar. Eles não queriam mais andar no meio de frangos mortos e doentes, nem ter que matar para obter seu sustento.

Qual é o papel da indústria nessa transformação?

O papel da indústria é abraçar essa mudança. Empresas estão sempre evoluindo para atender às demandas dos consumidores.

Ao me encontrar com Jim Perdue, presidente de uma grande produtora de frango nos Estados Unidos [Perdue Farms], ele me disse: “Somos uma indústria de proteína, não de frango. Se consumidores pedem um tipo diferente de proteína [como a vegetal], vamos produzi-lo.”

Se conseguirmos encontrar formas de empresas continuarem lucrando, pagando seus acionistas e funcionários, sem usar animais, acredito que elas adotarão essa ideia.

De que maneira as mudanças propostas pela Mercy For Animals podem ser implementadas em países com diferentes percepções culturais sobre o consumo de carne?

A cultura não permanece a mesma. Não assistimos mais a lutas de gladiadores. Em breve, touradas devem acabar. Um dia, a criação intensiva de animais estará nessa mesma categoria.

Além disso, se não reavaliarmos a produção e o consumo de carne, laticínios e ovos, não alcançaremos as metas climáticas. Companhias e governos estão começando a se dar conta disso. Há, inclusive, cidades nos Estados Unidos incentivando [a produção de] alimentos à base de plantas.

É possível garantir que esse tipo de alimento esteja disponível para todos?

Arroz e feijão são alimentos nutritivos e deliciosos que compõem a base nutricional da maioria dos países. O problema é que governos subsidiam a criação de gado.

Se opções de alimentos à base de plantas recebessem os mesmos subsídios que gado, milho e soja, seria possível diminuir seus preços para a população. O mesmo ocorre com alimentos orgânicos.

Considerando que mudar o sistema de produção exigiria apoio do governo e da indústria, o quão escaláveis são as soluções que propõe?

Nos Estados Unidos, já conseguimos mudar 40% da produção de ovos para o modelo livre de gaiolas por meio de nossas campanhas, com a meta de alcançar 60% até 2030. Também eliminamos gaiolas de gestação para suínos.

Estamos obtendo o compromisso de empresas, uma a uma, de mudarem suas práticas, o que leva à adaptação dos produtores e a uma transformação gradual em todo o sistema.

Em países como Brasil e Estados Unidos, onde o controle corporativo domina o sistema alimentar, ao mudar as políticas corporativas, altera-se também a forma de produção. Em outros lugares, como o México, a ação governamental tem mais peso —recentemente, o bem-estar animal foi incluído na constituição.

Seu objetivo é acabar com a produção de carne?

Na Mercy for Animals, nossa meta é um mundo onde animais não sejam mais explorados para alimentação, o que pode levar 300 anos para acontecer. Até lá, podemos reduzir o sofrimento e os danos causados pela produção de carne, laticínios e ovos.

Pressionamos empresas e governos a eliminar as práticas mais cruéis, como gaiolas e celas, permitindo que animais possam bater as asas, se mexer e botar ovos em ninhos.

Leah Garcés, 46

É presidente da Mercy For Animals, organização global que combate a exploração de animais na produção de alimentos. Com quase 20 anos de experiência, ela liderou campanhas em 14 países, fez com que mais de 300 empresas se comprometessem com o bem-estar animal e liderou mais de 80 investigações em fazendas industriais. Garcés é mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento pelo King’s College London.





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Noiva “acha” vestido dos sonhos por R$ 200 em brechó e arrasa no casamento

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A cachorrinha Promise, que mora com a tutora Mary nos EUA, arruma a casa direitinho e tem 8 milhões de seguidores. - Foto: @my_aussie_gal

Esta noiva, que estava sem dinheiro, encontrou o vestido dos sonhos em um brechó, depois de rodar praticamente todas as lojas que conhecia. A surpresa veio com o preço: US$ 25, menos de R$ 200. Ao final, entre ajustes e limpeza da peça, ela gastou cerca de R$ 450 e ficou linda!

A fonoaudióloga Julia Webber, de 26 anos, mora na Flórida, nos EUA, queria algo “simples e elegante” e conseguiu. E pensa que ela escondeu dos convidados que comprou o vestido num brechó?



“No casamento, comecei a contar às pessoas o custo e a reação ao verem ao vivo foi de uma incrível descrença”, ninguém acreditava, contou.

Ajudar outras noivas sem grana

Acompanhada pela mãe e pelas irmãs, a jovem entrou no brechó Hospice of Palm Beach County Foundation Resale Shop, e imediatamente viu o vestido. “A vida é imprevisível”, disse ela.

Depois de brilhar no casamento, Julia compartilhou a descoberta do vestido nas redes sociais.

Ela quer ajudar outras noivas sem dinheiro como ela. E, agora, planeja “passar” o vestido para outras jovens que têm casamento marcado.

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Vestiu como uma luva

Além do preço baixo, Julia disse que ficou impressionada como ele vestiu bem. “Eu fechei o zíper e ele serviu como uma luva. Eu soube imediatamente que era o tal vestido.”

Foi realmente um achado: “Era completamente para ser”, ressaltou. “Todos tiveram a mesma reação”, comemorou Julia.

Mais que isso: “Tinha uma etiqueta novinha em folha.” Ou seja: o vestido jamais tinha sido usado.

“Eu amei o bordado”, disse Julia.

De acordo com a noiva, um vestido novo de casamento, na loja mais conceituada da sua cidade, custa até US$ 3.000, cerca de R$ 18 mil, informou o GNN.

Ela se casou, em dezembro, com o amor da sua vida, Michael, que conheceu ainda na escola.

Ele chorou ao ver a amada caminhando em direção ao altar. Não é para menos!

Veja:

Julia e Michael no grande dia e felizes! Foto: SWNS/GNN Julia e Michael no grande dia e felizes! Foto: SWNS/GNN



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Civis mortos ‘por engano’ em ataque aéreo militar – DW – 13/01/2025

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Civis mortos ‘por engano’ em ataque aéreo militar – DW – 13/01/2025

A Força Aérea Nigeriana disse que estava iniciando uma investigação na segunda-feira, após relatos de que um ataque aéreo militar pode ter matado até 20 civis no fim de semana.

O incidente ocorreu em noroeste do país Estado de Zamfara, onde extremistas e grupos rebeldes tomaram conta.

O governador de Zamfara, Sulaiman Bala Idris, disse que os civis que trabalham em organizações de segurança comunitária foram “erroneamente identificados como bandidos em fuga” pelos militares.

“Lamentavelmente”, disse Idris, isso resultou na “perda de vidas”.

Tendência preocupante

No fim de semana, porém, o governo Zamfara descreveu os ataques aéreos como um ataque “bem-sucedido” contra grupos rebeldes. As autoridades não confirmaram o número de mortos, mas os moradores locais disseram aos repórteres que viram pelo menos 20 corpos e 10 pessoas feridas.

De acordo com grupos de direitos humanos, o do governo nigeriano batalhar com insurgentes no norte do país custou a vida a 400 civis desde 2017. Em 2023, cerca de 80 pessoas foram mortas durante uma reunião religiosa no estado de Kaduna.

Embora o governo tenha prometido que os militares enfrentariam uma corte marcial devido ao incidente, nada sobre um julgamento ou relatório de investigação foi publicado publicamente.

Os observadores notaram esta falta de transparência como um tema recorrente quando civis são mortos durante operações militares.

es/ab (AP, Reuters)



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