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RAM 1500 troca motor V8 por novo 3.0 biturbo; veja o teste – 21/10/2024 – Mercado

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Eduardo Sodré

A picape RAM 1500 dá adeus a seu icônico motor Hemi. Inimigo das normas ambientais, esse 5.7 V8 está sendo substituído por um 3.0 V6 biturbo, que é até mais potente: agora são 426 cv, um ganho de 26 cv em relação ao anterior.

Basta olhar para a fila de utilitários enfileirados na Elm Street, em Dallas, para imaginar que o avanço não deve resultar em nada muito econômico. Sonho de consumo no Brasil do agronegócio, o modelo tem 5,90 metros de comprimento e pesa quase 2.700 quilos.

A avaliação começa no banco do carona, de onde é fácil avistar o prédio público de onde Lee Harvey Oswald fez os disparos que mataram John F. Kennedy, em novembro de 1963. Um “X” desenhado no asfalto marca o ponto por onde o Lincoln Continental conversível passava no momento em que o presidente foi atingido.

Alguns quilômetros adiante, chega o momento de assumir a direção da RAM 1500 Rebel, com aptidões para o uso fora de estrada. Nos EUA, custa o equivalente a R$ 360 mil. Pneus off-road, suspensão parruda, adesivos nas laterais e grade frontal preta caracterizam essa picape.

Por dentro, há o mesmo espaço das demais opções. Não é diferente do encontrado nos modelos vendidos até o momento no Brasil, já que a grande mudança está sob o capô. Não se trata de uma nova geração, mas, sim, de uma atualização de estilo e de mecânica.

Cinco adultos viajam com folga, e é possível cruzar as pernas no banco traseiro sem esbarrar nos dianteiros. O encosto tem boa inclinação, algo raro no segmento de picapes.

A tela vertical de 14,5 polegadas agrupa informações dos sistemas de som e de conectividade. É por lá que são selecionados os modos de condução que otimizam o uso em estradas de terra ou recobertas de pedras. A avaliação, entretanto, é restrita ao asfalto liso do estado do Texas.

A RAM 1500 Rebel não é a melhor opção nesse cenário. Os pneus aptos a cavoucar a lama sofrem na autoestrada, passando vibrações para a cabine e o volante, que pede pequenas correções na trajetória.

Já o motor V6 biturbo (associado ao câmbio automático de oito marchas) não se importa com os desconfortos. Basta uma leve pressão no acelerador para a RAM engolir asfalto e gasolina na mesma proporção. Segundo a montadora, esse utilitário é capaz de ir do zero aos 100 km/h em 5,3 segundos.

A média de consumo exibida na tela está em milhas por galão. Ao converter para o padrão adotado no Brasil, chega-se a 6,1 km/l em um dia de trânsito moderado. A RAM, marca que pertence ao grupo Stellantis, calcula que a média rodoviária pode chegar a, aproximadamente, 10 km/l.

Na segunda parte do teste, a versão avaliada é a Lone Star, desenvolvida para o estado do Texas. É um modelo mais simples, com forrações de tecido escuro e sem a tela gigante das 1500 mais caras. As rodas de 18 polegadas parecem pequenas diante do porte do veículo, mas os pneus convencionais fazem a diferença.

As vibrações desaparecem: graças à suspensão a ar, o rodar é suave como o de uma limusine. O preço parte de aproximadamente R$ 240 mil, valor de uma picape cabine dupla de porte médio no Brasil.

Para o mercado nacional, as versões disponíveis na linha 2025 serão a Laramie (R$ 540.990) e a Laramie Night Edition (R$ 555.990). As diferenças entre ambas se resumem a acabamentos e adereços internos e externos.

As concorrentes diretas são a Chevrolet Silverado (R$ 539.990) e a Ford F-150 (R$ 519.990). Ambas ainda equipadas com motores V8, tal e qual o Lincoln Continental usado por John F. Kennedy naquele 22 de novembro de 1963.



Leia Mais: Folha

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Ufac recebe equipamentos para Laboratórios de Toxicologia e Farmácia Viva — Universidade Federal do Acre

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Ufac recebe equipamentos para Laboratórios de Toxicologia e Farmácia Viva — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou nesta segunda-feira, 1º, na sala ambiente do bloco de Nutrição, a entrega oficial do material destinado ao Laboratório de Toxicologia Analítica e ao Projeto Farmácia Viva, reforçando a infraestrutura científica da instituição e ampliando o suporte às ações de ensino, pesquisa e extensão.

A ação integra o Projeto de Implantação do Laboratório de Toxicologia Analítica, que recebeu a doação de 21 equipamentos permanentes, adquiridos com recursos do Ministério Público do Trabalho da 14ª Região (MPT-14), mediante autorização da Primeira Vara Federal do Acre. A iniciativa reconhece o interesse público e a relevância social das atividades desenvolvidas pela Universidade Federal do Acre, especialmente nas áreas da saúde, inovação científica e desenvolvimento regional.

Os equipamentos recebidos fortalecem duas frentes estratégicas da instituição. No âmbito do Projeto Farmácia Viva, eles ampliam a capacidade de cultivo, processamento e controle de qualidade de plantas medicinais, reforçando também as ações de extensão voltadas à promoção da saúde e ao uso racional de fitoterápicos. Já na área de toxicologia analítica, os novos aparelhos permitem o desenvolvimento e validação de métodos de análise, o processamento de matrizes biológicas e ambientais e o suporte a investigações científicas e forenses.

“Parabenizo os três professores que estão à frente desse projeto: a professora Marta Adelino, Dayan Marques e Anne Grace. Isso moderniza nossa universidade e representa um salto qualitativo na formação de profissionais”,  afirma a reitora Guida Aquino.

O professor Dayan de Araújo Marques, docente do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto (CCSD) e farmacêutico industrial, realizou a apresentação das fases do projeto. Ele destacou que a parceria com o MPT-14 representa a consolidação de um espaço científico. “Essa consolidação é capaz de oferecer respostas mais rápidas e precisas às demandas de saúde e meio ambiente no Acre, reduzindo a dependência de laboratórios externos e ampliando o impacto social das pesquisas desenvolvidas na universidade”.

Com a entrega desse conjunto tecnológico, a instituição eleva seu potencial de atuação laboratorial e reafirma o compromisso com a produção de conhecimento e o atendimento às demandas da sociedade acreana.

Também compuseram o dispositivo de honra o Pró Reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; a coordenadora do projeto do laboratório de toxicologia analítica, Marta Adelino da Silva Faria; a procuradora do Trabalho, representando o ministério público, Ana Paula Pinheiro de Carvalho.

 



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Curso de Medicina Veterinária da Ufac promove 4ª edição do Universo VET — Universidade Federal do Acre

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Curso de Medicina Veterinária da Ufac promove 4ª edição do Universo VET — Universidade Federal do Acre

As escolas da rede municipal realizam visitas guiadas aos espaços temáticos montados especialmente para o evento. A programação inclui dois planetários, salas ambientadas, mostras de esqueletos de animais, estudos de células, exposição de animais de fazenda, jogos educativos e outras atividades voltadas à popularização da ciência.

A pró-reitora de Inovação e Tecnologia, Almecina Balbino, acompanhou o evento. “O Universo VET evidencia três pilares fundamentais: pesquisa, que é a base do que fazemos; extensão, que leva o conhecimento para além dos muros da Ufac; e inovação, essencial para o avanço das áreas científicas”, afirmou. “Tecnologias como robótica e inteligência artificial mostram como a inovação transforma nossa capacidade de pesquisa e ensino.”

A coordenadora do Universo VET, professora Tamyres Izarelly, destacou o caráter formativo e extensionista da iniciativa. “Estamos na quarta edição e conseguimos atender à comunidade interna e externa, que está bastante engajada no projeto”, afirmou. “Todo o curso de Medicina Veterinária participa, além de colaboradores da Química, Engenharia Elétrica e outras áreas que abraçaram o projeto para complementá-lo.”

Ela também reforçou o compromisso da universidade com a democratização do conhecimento. “Nosso objetivo é proporcionar um dia diferente, com aprendizado, diversão, jogos e experiências que muitos estudantes não têm a oportunidade de vivenciar em sala de aula”, disse. “A extensão é um dos pilares da universidade, e é ela que move nossas ações aqui.”

A programação do Universo VET segue ao longo do dia, com atividades interativas para estudantes e visitantes.

(Fhagner Soares, estagiário Ascom/Ufac)



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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre

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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre

Doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte) apresentaram, na última quarta-feira, 19, propostas para o primeiro Plano de Prevenção e Ações de Combate a Incêndios voltado ao campus sede e ao Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). A atividade foi realizada na sala ambiente do PZ, como resultado da disciplina “Fundamentos de Geoinformação e Representação Gráfica para a Análise Ambiental”, ministrada pelo professor Rodrigo Serrano.

A ação marca a primeira iniciativa formalizada voltada à proteção do maior fragmento urbano de floresta em Rio Branco. As propostas foram desenvolvidas com o apoio de servidores do PZ e utilizaram ferramentas como o QGIS, mapas mentais e dados de campo.

Entre os produtos apresentados estão o Mapa de Risco de Fogo, com análise de vegetação, áreas urbanas e tráfego humano, e o Mapa de Rotas e Pontos de Água, com trilhas de evacuação e açudes úteis no combate ao fogo.

Os estudos sugerem a criação de um Plano Permanente com ações como: Parcerias com o Corpo de Bombeiros; Definição de rotas de fuga e acessos de emergência; Manutenção de aceiros e sinalização; Instalação de hidrantes ou reservatórios móveis; Monitoramento por drones; Formação de brigada voluntária e contratação de brigadistas em período de estiagem.

O Parque Zoobotânico abriga 345 espécies florestais e 402 de fauna silvestre. As medidas visam garantir a segurança da área, que integra o patrimônio ambiental da universidade.

“É importante registrar essa iniciativa acadêmica voltada à proteção do Campus Sede e do PZ”, disse Harley Araújo da Silva, coordenador do Parque Zoobotânico. Ele destacou “a sensibilidade do professor Rodrigo Serrano ao propor o desenvolvimento do trabalho em uma área da própria universidade, permitindo que os doutorandos apliquem conhecimentos técnicos de forma concreta e contribuam diretamente para a gestão e segurança” do espaço.

Participaram da atividade os doutorandos Alessandro, Francisco Bezerra, Moisés, Norma, Daniela Silva Tamwing Aguilar, David Pedroza Guimarães, Luana Alencar de Lima, Richarlly da Costa Silva e Rodrigo da Gama de Santana. A equipe contou com apoio dos servidores Nilson Alves Brilhante, Plínio Carlos Mitoso e Francisco Félix Amaral.

 



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