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Rio Branco abre semana com quatro protestos diferentes contra governo e prefeitura

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4 anos atrásem

A capital acreana começou esta semana rodeada de protestos e manifestações a fim de chamar atenção dos poderes públicos do estado e município. Só o entorno do Palácio Rio Branco, sede do governo do Acre, amanheceu com a realização de atos diferentes que ocorrem simultaneamente. A sede da prefeitura também ficou lotada.
As quatro manifestações que marcam o início desta semana em Rio Branco são do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre (Sinteac), dos aprovados no cadastro de reserva da educação municipal, dos aprovados no cadastro de reserva da Polícia Civil e dos comerciantes que tiveram suas barracas derrubadas durante a madrugada pela prefeitura.
A primeira a ocorrer foi a manifestação dos comerciantes, na região do Camelódromo, no Centro de Rio Branco, bem próximo ao Palácio. Eles reclamam estarem sendo tratados como bandidos pela prefeitura. “Destruíram nosso pão de cada dia, sem avisar, fomos pegos de surpresa. Todos dependem desse trabalho. Estamos com mercadoria guardada, sem poder trabalhar”, afirmam.
Michele falou pelos candidatos aprovados no cadastro de reserva da Polícia Civil. O protesto, em frente ao Palácio, tenta convencer o governador Gladson Cameli a chamar esses aprovados para convocação. “Fazemos parte de um grupo composto de 500 aprovados. O governador prometeu nos convocar durante a campanha eleitoral, ele assinou um termo de compromisso em 2018 prometendo nos convocar, caso fosse eleito,” reclama.
Eles lamentam tentar diálogo com o governador, mas que até agora as conversas e reuniões não passam de “promessa”. “Estamos aqui para solicitar uma nova conversa concreta. Temos a data limite que est suspensa em razão da pandemia”, dizem.
Já o Sinteac convocou professores e trabalhadores gerais da Educação do Acre para continuar a cobrar a reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e reajuste no piso salarial. Os membros do Sinteac seguem na tentativa de aderir mais funcionários na paralisação das atividades escolares que foi oficializada na última quinta-feira, 13, em escolas públicas do estado. O início do ano letivo 2021 continua estagnado e não ocorreu na data que estava prevista devido à paralisação da categoria.
Os sindicatos optaram por decretar o estado de greve e continuam sem trabalhar nas escolas. A secretária estadual de Educação, Socorro Neri, se reuniu com representantes dos sindicatos da Educação, onde recebeu um documento com as reivindicações da categoria. A secretaria garante que o assunto está sendo conversado com o governo do Acre.
Já os aprovados do cadastro de reserva da educação municipal acampam em frente à sede da prefeitura de Rio Branco para exigir a convocação. Eles fazem parte do processo seletivo e concurso da prefeitura de Rio Branco dos anos de 2016 e 2019. O concurso de 2019 ainda teve mais de 676 aprovados nomeados no ano passado. Dos 553 candidatos que estavam previstos para serem chamados, só 131 pessoas foram nomeadas nos cargos de nível fundamental, médio e superior, com salários entre R$ 1.032,66 a R$ 3.447,35 mil.
O grupo afirma existirem ao menos mil aprovados atualmente aguardando uma data para convocação. Segundo eles, há tentativas de buscar uma solução para o impasse junto à prefeitura de Rio Branco, mas que até o momento não foram recebidos para uma reunião com o prefeito Tião Bocalom.
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Mestrado em Geografia da Ufac integra projeto de pesquisa em rede — Universidade Federal do Acre

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1 dia atrásem
7 de maio de 2025
O mestrado em Geografia (MGeo) da Ufac integra a equipe do projeto de pesquisa “Segurança Integrada na Pan-Amazônia e nas Fronteiras Sul-Americanas: Perspectivas para a Construção de um Modelo de Segurança Integrada Focada na Cooperação Interagências e Internacional”.
O projeto integra uma rede de pesquisa que envolve 22 universidades brasileiras e estrangeiras, 64 pesquisadores nacionais e internacionais, alunos de graduação e 14 programas de pós-graduação no Brasil, entre os quais o MGeo da Ufac. Além de simpósios anuais para divulgar o andamento das pesquisas, o projeto prevê publicações de dissertações e teses.
O coordenador-geral do projeto é o professor Gustavo da Frota Simões, do programa de pós-graduação em Ciências Militares (PPGCM), da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. A proposta de pesquisa tem por objetivo geral analisar os desafios para defesa e segurança integrada da Pan-Amazônia e as fronteiras sul-americanas, partindo de uma perspectiva que engloba a segurança humana e avalia aspectos como migração, direitos humanos, crimes transfronteiriços e ambientais, visando à construção de políticas públicas.
Objetivos específicos do projeto
– Apresentar uma política pública de segurança integrada na faixa de fronteira, ancorada na realidade da Pan-Amazônia.
– Avaliar o impacto das migrações internacionais e demais fluxos de mobilidade humana na faixa de fronteira sob uma ótica de segurança.
– Discutir o conceito de segurança integrada e sua relação com a segurança humana e o desenvolvimento sustentável.
– Estudar como os crimes transfronteiriços e ambientais afetam a segurança humana das comunidades indígenas da região pan-amazônica.
6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações
O coordenador-geral do projeto, Gustavo da Frota Simões, e o professor Tássio Franchi reuniram-se com os professores do MGeo e a administração da Ufac de 31 de março a 3 de abril. A pauta da reunião foi o projeto e a realização do 6º Simpósio de Defesa Nacional, Fronteiras e Migrações, que ocorre em 24 e 25 de junho, no anfiteatro Garibaldi Brasil, campus-sede da Ufac.
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Em parceria com Exército, Ufac capacita alunos para desafios na selva — Universidade Federal do Acre

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3 dias atrásem
6 de maio de 2025
A professora Karlla Barbosa Godoy, do Centro Multidisciplinar do campus Floresta da Ufac, em parceria com o Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva (CFron Juruá/61º BIS), conduziu atividades no âmbito da disciplina Técnicas de Campo, envolvendo alunos dos cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Ciências Biológicas. A ação ocorreu no sábado, 3, e no domingo, 4, no CFron Juruá/61º BIS, em Cruzeiro do Sul.
A proposta foi capacitar os participantes para atuar com segurança em ambientes de selva, desenvolvendo habilidades de sobrevivência, orientação, obtenção de recursos naturais e primeiros socorros em condições adversas.
“A iniciativa demonstra o firme compromisso da Ufac em oferecer aos seus acadêmicos uma formação integral e alinhada com as particularidades do bioma amazônico”, justificaram os organizadores. “Ao vivenciarem situações práticas, os estudantes internalizam conhecimentos e desenvolvem habilidades que os tornarão profissionais mais capacitados e conscientes da realidade local.”
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