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“Robô Selvagem” e “Tudo por um Pop Star 2” chegam aos cinemas
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Após a decepção crítica de “Coringa: Delírio a Dois” na semana passada, a programação de cinema desta quinta (10/10) traz filmes elogiadíssimos, que atingiram mais de 90% de aprovação no Rotten Tomatoes (site americano que mede a avaliação da crítica anglófona a filmes e séries). Os destaques são a animação “Robô Selvagem” para as crianças e os terrores “A Garota da Vez” e “Infestação” para os adultos, bastante aplaudidos no exterior.
A lista de novidades se completa com a comédia teen nacional “Tudo por um Pop Star 2”, o terceiro filme da franquia sul-coreana de ação “Força Bruta”, o quarto longa derivado do anime “My Hero Academia”, um drama francês e um documentário nacional.
ROBÔ SELVAGEM
A nova animação da Dreamworks é outro sucesso assinado pelo cineasta Chris Sanders, de “Como Treinar o Seu Dragão” e “Os Croods”. Em seu lançamento nos EUA na semana passada, o desenho atingiu 98% de aprovação crítica no Rotten Tomatoes e estreou em 1º lugar nas bilheterias.
O enredo, que junta elementos de “Wall-e”, da Pixar, e do clássico “Bambi”, da Disney, ao mesmo tempo em que se diferencia das referências de forma original e criativa, é uma adaptação do livro ilustrado de mesmo nome, escrito por Peter Brown. A história segue a jornada de um robô – unidade ROZZUM 7134, ou Roz para abreviar – que naufraga em uma ilha desabitada e deve aprender a se adaptar ao ambiente severo, construindo gradualmente relacionamentos com os animais na ilha, até se ver no papel de mãe adotiva de um ganso órfão. O visual é deslumbrante e o desenvolvimento cativa completamente.
A seleção de vozes originais é repleta de atores famosos, como Lupita Nyong’o (“Pantera Negra”), Pedro Pascal (“The Last of Us”), Catherine O’Hara (“Argylle: O Superespião”), Bill Nighy (“Viver”), Kit Connor (“Heartstopper”), Stephanie Hsu (“Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”), Mark Hamill (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”), Matt Berry (“What We Do in the Shadows”) e Ving Rhames (“Missão: Impossível – Ajuste de Contas”), que o público não vai ouvir na maioria das sessões, graças ao domínio das cópias dubladas em português. Elina de Souza (“Poliana Moça”) e Gabriel Leone (“Dom”) são as vozes dos personagens principais na versão nacional.
TUDO POR UM POP STAR 2
História inédita inspirada no universo dos livros de Thalita Rebouças, o filme não reprisa nenhum personagem do primeiro filme, que foi estrelado por Klara Castanho, Maisa Silva e Mel Maia (que trio!) em 2018. A história mantém o elemento de viagem das amigas, presente no longa anterior e na continuação literária, lançada com o título de “Tudo Por um Namorado”, mas muda todos os demais detalhes. A trama acompanha três amigas que moram em Resende, no interior do Rio de Janeiro, e querem fazer uma viagem para celebrar a amizade. O objetivo é assistir ao show de um grande Pop Star, que estudou com elas na adolescência, mas a jornada é cheia de problemas e acidentes, principalmente porque o carro utilizado é um estiloso mas problemático Fusca 1967.
O roteiro é da própria Thalita Rebouças e a direção está a cargo de Marco Antonio de Carvalho, diretor assistente de “Diários de Intercâmbio” e “Eike, Tudo ou Nada”, em sua estreia na função principal. Já o elenco central destaca Gabriella Saraivah (“Tudo Igual…SQN”), Laura Castro (“Escola da Quebrada”) e Bela Fernandes (“As Aventuras de Poliana”), além de Lucas Buragatti (“Poliana Moça”) como o Pop Star e grande elenco – cheio de figurantes, o filme ainda traz participações de Caio Manhente (“Detetives do Prédio Azul”), Giovanna Lancellotti e o colunista Hugo Gloss.
A GAROTA DA VEZ
O primeiro filme dirigido pela atriz Anna Kendrick (“A Escolha Perfeita”) conta a perturbadora história real de Rodney Alcala, um serial killer dos anos 1970 que participou de um popular programa de encontros da TV americana, “The Dating Game”. Alcala, já um criminoso sexual registrado e recém-liberado da prisão, conseguiu enganar os produtores do programa e apareceu como um dos concorrentes, sem que soubessem de sua real identidade e intenções.
Além de dirigir, Anna Kendrick também protagoniza o longa no papel de Sheryl, uma atriz iniciante que resolve participar do programa para ganhar maior exposição. Ao escolher o solteiro matador, ela se vê num jogo de gato e rato. Enquanto esse confronto serve como a espinha dorsal do filme, o público também é levado a conhecer os assassinatos anteriores de Alcala, numa atuação marcante de Daniel Zovatto (“O Exorcista do Papa”), que captura a perturbadora arrogância de quem age com impunidade num mundo sexista.
Exibido no Festival de Toronto do ano passado, a produção independente eletrizou a crítica especializada norte-americana, atingindo 90% de aprovação no Rotten Tomatoes. Por conta da repercussão, a Netflix fechou um acordo para distribui-lo em vários países, mas o lançamento no Brasil vai acontecer nos cinemas mesmo, sem previsão para sua chegada ao streaming.
INFESTAÇÃO
O longa de estreia do francês Sébastien Vanicek é um horror de arrepiar, centrado em uma invasão de aranhas venenosas em um prédio residencial na periferia de Paris. O terror tem início quando um jovem solitário e entusiasta de animais exóticos perde acidentalmente uma aranha letal dentro do edifício. Rapidamente, o aracnídeo se reproduz e os filhotes se espalham, transformando o prédio em uma armadilha mortal, ao estilo de filmes como “Aliens”, que força os moradores a lutar pela sobrevivência em meio ao crescente pânico e caos.
Além de ser um thriller de sobrevivência, o filme também explora exclusão e xenofobia, usando a ameaça das aranhas como metáfora para os problemas enfrentados pelas comunidades periféricas marginalizadas. “Infestação” venceu o Prêmio do Júri do Festival de Sitges (o maior evento do terror mundial), virou queridinho da crítica (96% de aprovação no Rotten Tomatoes) e ganhou status de cult ao combinar clima claustrofóbico, crítica social e abordagem visceral. Quem tem medo de aranhas deve passar longe.
FORÇA BRUTA – SEM SAÍDA
O terceiro filme da franquia sul-coreana de ação policial “Força Bruta” volta a trazer o famoso detetive Ma Seok-do, interpretado por Ma Dong-seok (que também estrelou “Invasão Zumbi”). Na produção lançada em 2023 na Coreia do Sul, Seok-do é transferido para uma unidade maior em Seul, onde enfrenta um novo esquema de tráfico envolvendo uma perigosa droga sintética chamada “Hiper”. Esse novo desafio coloca o detetive em rota de colisão com uma rede criminosa liderada pelo policial corrupto Joo Seong-cheol (Lee Joon-hyuk, de “Eu Vi o Diabo”) e pelo yakuza japonês Riki (Munetaka Aoki, de “Godzilla Minus One”), que aumentam o nível de violência da produção. O longa se destaca justamente pela abordagem mais intensa e brutal das cenas de ação, embora ainda misture sequências de luta com humor, característica que marcou os sucessos anteriores da saga.
Assim como os anteriores, “Os Fora da Lei” (2017) e “Força Bruta” (2022), o terceiro título também se tornou um grande sucesso de bilheteria na Coreia do Sul, e já originou um quarto longa-metragem, “Força Bruta: Condenação”, consolidando ainda mais a popularidade da franquia e do ator Ma Dong-seok no gênero de ação.
INVERNO EM PARIS
A produção francesa de 2022, dirigida por Christophe Honoré (“A Bela Junie”), é um drama autobiográfico que explora a complexa jornada emocional de Lucas, um adolescente de 17 anos que enfrenta a perda repentina de seu pai em um acidente de carro. Interpretado por Paul Kircher (“O Reino Animal”), o jovem é obrigado a lidar com o luto enquanto sua vida toma rumos inesperados. Dividido entre a mãe (Juliette Binoche, de “The New Look”) e o irmão mais velho (Vincent Lacoste, de “Irma Vep”), que vive em Paris, ele vai para a capital francesa, onde tenta encontrar esperança e o amor em um período de autodescoberta.
O filme é reconhecido por seu retrato intimista e sensível do processo de amadurecimento em meio à dor, e usa a experiência de Honoré, que também perdeu o pai na adolescência, como base para a história de Lucas. A atuação de Paul Kircher foi amplamente elogiada e lhe rendeu o prêmio de Melhor Ator no Festival de San Sebastián.
MY HERO ACADEMIA – AGORA É A SUA VEZ
O quarto longa da franquia é para os fãs que assistem ao anime na Crunchyroll, já que se passa próximo ao início da 7ª temporada. A trama acompanha os heróis da Classe 1-A contra uma nova ameaça: Dark Might, um vilão que acredita ser o verdadeiro sucessor de All Might. Esse antagonista distorce os ideais do herói lendário, usando a força para impor usa visão autoritária e transformar uma parte da cidade em uma fortaleza voadora, aprisionando civis no processo. A narrativa traz elementos de confronto entre os valores dos heróis e a perspectiva distorcida do vilão, colocando os alunos da Classe 1-A em uma batalha moral e física
O filme é ideal para quem acompanha de perto o anime, já que conecta a história com a preparação dos heróis para os desafios da 7ª temporada, sendo essencialmente um prelúdio para os episódios já disponibilizados na Crunchyroll. Vale apontar que os fãs que assistem pela Netflix não passaram ainda da 5ª temporada.
TERMODIELÉTRICO
A diretora Ana Costa Ribeiro explora a vida e o legado científico de seu avô, Joaquim da Costa Ribeiro, físico experimental pioneiro no Brasil. Descobridor do fenômeno conhecido como efeito termodielétrico, em 1944, Joaquim observou o surgimento de correntes elétricas associadas a mudanças de estado físico em certos materiais, como a cera de carnaúba. Esse fenômeno colocou a física brasileira em destaque internacional, e Joaquim foi premiado por suas contribuições.
No documentário, Ana Costa Ribeiro mescla materiais de arquivo com novas filmagens em locais como plantações de palmeiras e jazidas minerais, criando uma narrativa que conecta ciência e arte. Em vez de um enfoque estritamente informativo, o filme adota uma abordagem visual e poética, refletindo sobre o valor da curiosidade científica e as “mudanças de fase” tanto nos materiais quanto na vida humana. A produção foi exibida na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e no Festival do Rio de 2023.
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Senado retira de pauta projeto que legalizaria bingos e cassinos
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4 de dezembro de 2024 Luiz Cláudio Ferreira – Repórter da Agência Brasil
O Senado retirou de pauta nesta quarta-feira (4) o projeto (PL 2234/2022) que prevê a legalização de bingos e cassinos, com a exploração de jogos e apostas no país. Depois de parlamentares discursarem de forma contrária ao requerimento de urgência para apreciar o tema considerado complexo e polêmico, o relator da matéria, o senador Irajá (PSD-TO), pediu que o projeto não fosse votado.
“Eu gostaria de solicitar o pedido de retirada de pauta dessa matéria em atendimento ao pedido da ampla maioria dos líderes partidários e que nós possamos prosseguir, então, com o pedido de informações”, disse o senador. Não há estimativa da data para que o projeto seja novamente apreciado pelo Senado.
Argumentos
Mesmo com as posições contrárias, incluindo eventuais riscos à saúde e à segurança pública, o relatordefendeu o projeto. “Tem quem defenda a manutenção dos jogos de azar, controlado e dominado pelo crime organizado no país. E aqueles como eu (…) que sejam fiscalizados pelos órgãos de controle e que também se possa arrecadar impostos e punir, eventualmente, quem cometa algum tipo de crime ou de ilicitude”, argumentou Irajá.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), considerou que havia um consenso para que, antes de ser novamente colocado em pauta (somente em 2025), os parlamentares necessitam de mais informações dos ministérios da Saúde, e do Desenvolvimento Social. “Fica retirado de pauta e incumbirá à próxima mesa diretora do Senado a definição sobre os desdobramentos em relação a esse projeto”, disse Pacheco.
“Descontrole”
O senador Flávio Arns (PSB-PR) também considerou o assunto complexo e polêmico. Ele defendeu que o assunto precisa ser mais estudado pelos próprios ministérios. Arns pediu que os órgãos tenham mais tempo para conceder informações para o tratamento do tema.
Sérgio Moro (União-PR) reconheceu que acredita na liberdade individual para que as pessoas decidam sobre suas escolhas. “Mas a gente viu, principalmente nesse segundo semestre, o descontrole hoje das bets, das apostas, a meu ver, muito decorrente de uma publicidade excessivamente agressiva”, considerou.
Também contrário à votação e ao projeto, Espiridião Amin (PP-SC) considerou que o pedido de informações pode trazer ao Senado mais condições para tratar do assunto. “A aposta virou um descontrole. Essa é a verdade e, por isso, pelo menos o mal deixou de ser consumado hoje”, opinou.
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Corregedoria pede prisão de PM que jogou homem de ponte
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4 de dezembro de 2024 Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
A Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo pediu nesta quarta-feira (4) a prisão do policial militar que jogou um homem de cima de uma ponte em São Paulo. O caso aconteceu na madrugada da última segunda-feira (2) durante uma abordagem policial no bairro de Cidade Adhemar, na zona Sul da capital paulista.
Os policiais teriam dado ordem para que duas pessoas em uma motocicleta parassem para averiguação. Como a dupla se recusou a parar, iniciou-se uma perseguição. Um rapaz foi detido e o outro, já dominado pelos policiais, foi jogado de cima da ponte por um policial. Segundo testemunhas, ele sobreviveu com ferimentos.
“Os 13 policiais envolvidos na ação foram imediatamente afastados de suas funções e respondem a um inquérito policial militar (IPM) conduzido pela Corregedoria da PM. O agente responsável pela agressão foi ouvido e sua prisão foi solicitada à Justiça Militar”, disse em nota a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
O caso é apurado também pela Polícia Civil, pela Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas da 2ª Seccional de Polícia. De acordo com a SSP, diligências estão em andamento para que a vítima seja ouvida.
Todos os policiais envolvidos pertencem ao 24º Batalhão da PM, em Diadema, na região metropolitana da capital paulista. Eles usavam câmeras corporais, cujas imagens serão utilizadas nas averiguações sobre a ação.
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Governo federal discute nova Política Nacional de Inteligência
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4 de dezembro de 2024 Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil
Pouco mais de um ano após reestruturar todo o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), o governo federal agora discute mudanças na Política Nacional de Inteligência, em vigor desde 2016.
Nesta quarta-feira (4), os membros do Conselho Consultivo do Sisbin (Consisbin) aprovaram uma proposta de texto que a Casa Civil encaminhará para que seja analisada por outras instâncias do governo e que, ao final, servirá de subsídio para a elaboração de um decreto presidencial.
“Superada essa etapa [no conselho], a Casa Civil vai fazer os encaminhamentos. Então, o próximo passo será o decreto presidencial”, explicou Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência, órgão central do sistema.
Brasília, 04/12/2024 – Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Luiz Fernando Corrêa, na reunião do Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro de Inteligência – Wilson Dias/Agência Brasil
Além da Abin, integram o Consisbin os ministros da Casa Civil (CC), do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e dos ministérios da Defesa; da Justiça e Segurança Pública e das Relações Exteriores. Da reunião desta quarta-feira, a primeira desde a reestruturação do sistema, em setembro do ano passado, participaram, além de Corrêa, o ministro Rui Costa (CCl) e Marcos Antonio Amaro dos Santos (GSI). Os outros foram representados por servidores de alto escalão das respectivas pastas.
Atualização
De acordo com Corrêa, a iniciativa busca atualizar o atual “marco orientador da atividade de inteligência” no Brasil, de forma a “refletir as atuais necessidades” do sistema nacional, composto por 48 órgãos públicos federais. Entre os fundamentos da proposta estão a garantia da soberania nacional, a segurança da sociedade, a defesa do Estado Democrático de Direito e a proteção de informações e estruturas sensíveis.
“Daí a proteção do Estado Democrático de Direito, o combate ao extremismo violento, a desinformação, a definição do papel da inteligência na produção de conhecimento para assessoramento das decisões, a contrainteligência protegendo dados sensíveis e estratégicos do país”, detalhou o diretor-geral da Abin.
A proposta de uma nova política nacional deve ser acompanhada por uma redefinição da Estratégia Nacional de Inteligência. Para isso, o Consisbin também aprovou, nesta quarta-feira, a criação de um grupo de trabalho encarregado de apresentar uma proposta em até 120 dias.
Ainda segundo Corrêa, “fatos recentes” foram determinantes para que o governo federal discutisse uma nova política mais alinhada às garantias do Estado de Direito, com mais controle social e transparência.
“Temos que estar prontos para as demandas do momento. Lógico que isso tem impactos na formação, no direcionamento, na capacitação”, admitiu Correa, reconhecendo que fatos como o ataque aos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), em 8 de Janeiro de 2023, impulsionaram a reformulação de todo o sistema de inteligência e da Abin.
“A agência está toda sendo remodelada. No aspecto de gestão, de produção do conhecimento e de controle interno. Todos os seus atos são transparentes, auditáveis, e, com isso, nós geramos confiança em relação ao que a Abin faz. Além disso, [ficou claro que] o sistema produziu conhecimento durante todo esse momento tenso que vivemos, mas estava desordenado. Então, nós atacamos os pontos onde foram detectadas falhas”, disse Corrêa.
Presente na reunião, o ministro da Casa Civil, Rui Costa destacou a importância de que a Política Nacional de Inteligência seja “reconstruída”. “Temos o desafio de reconstruir instituições e recolocar o nome de algumas delas, como a Abin, no lugar que merecem. Que, mais do que nunca, estas instituições passem a cumprir seu papel [de órgão] de Estado e não o de servir a quem está no governo”, disse Costa, comentando que, nos últimos anos, “a Abin esteve vinculado a ações que não condizem com o Estado Democrático de Direito”.
Brasília, 04/12/2024 – Rui Costa destacou a importância de que a Política Nacional de Inteligência seja “reconstruída” – Wilson Dias/Agência Brasil
“Portanto, este novo sistema, este novo conselho [Consisbin] e este novo [futuro] Plano Nacional garantirão segurança, capilaridade e reafirma o papel [dos órgãos do sistema] como instituições de Estado em defesa da democracia e da lei vigente em nosso país”, finalizou Costa.
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