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Rússia nomeia o novo presidente do seu comitê olímpico, após meses de tensões com o COI
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Podemos ver isto como o início de uma mudança na estratégia de Moscovo em relação ao Comité Olímpico Internacional (COI)? Salvo uma grande reviravolta, o ministro dos Esportes russo, Mikhail Degtiarev, deverá ser designado na sexta-feira, 13 de dezembro, como sucessor de Stanislav Pozdniakov como presidente do Comitê Olímpico do país (ROC). No cargo desde 2018, este último anunciou sua renúncia, para surpresa de todos, no dia 15 de outubro. Naquele dia, o tetracampeão olímpico de esgrima e pai da sabre Sofia Pozdnyakova – dupla medalhista de ouro nos Jogos de Tóquio em 2021 –, explicou que era preciso “fortalecer o movimento olímpico russo”.
Pozdniakov foi um dos líderes dos discursos muito duros contra o COI, apelando em particular aos atletas do país para que desistissem dos Jogos de Paris tendo em conta os critérios “discriminatório” impostas pelo órgão para garantir a sua neutralidade, devido à guerra na Ucrânia e à exploração política pelo Kremlin das atuações dos seus compatriotas. Uma frase que repercutiu nas autoridades desportivas russas e nos seus meios de comunicação, que castigaram “racismo e neonazismo” da organização internacional.
Esta visão ainda é partilhada por Ilgar Mamedov, presidente da federação nacional de esgrima. Ele continua a denunciar em voz alta uma suposta conspiração por trás do imbróglio geopolítico-esportivo, que reduziu a quase nada o número de russos presentes na capital francesa neste verão – 15 sob a bandeira “atletas individuais neutros”quando havia cerca de 330, no âmbito do ROC, três anos antes no Japão. Mas no auge dos seus nove Jogos Olímpicos, como atleta e depois como líder desportivo, ele reconhece que a Rússia deve “tornar-se parte integrante da família olímpica”.
O Sr. Mamedov não quer abordar a mudança à frente do comité nacional do seu país. Ele também não interpreta o relatório seno o, decidido em 2 de dezembro pelo Kremlinos Jogos da Amizade como sinal de apaziguamento ao COI. Inicialmente planeada para Moscovo e Ecaterimburgo em Setembro, a competição em que participariam 70 países e territórios pretendia ser uma afronta ao organismo internacional – que também denunciou a iniciativa.
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MUNDO
Brasileiro tem imagem de cometa feita em Brasília escolhida pela Nasa; é a ‘imagem do dia’, veja
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2 minutos atrásem
22 de janeiro de 2025A imagem de um comenta que cruza os céus de Brasília é inacreditável. De tão extraordinária a imagem do cometa registrada no momento exato pelo fotógrafo e videomaker brasileiro Frederico Danin, o Fred, foi escolhida pela Nasa. O trabalho compôs a galeria de “imagem do dia” da agência espacial norte-americana.
O registro foi divulgado no site Astronomy Picture of the Day (Apod), que publica imagens de fenômenos astronômicos observados em todo o mundo. O fotógrafo e videomaker conversou com o Só Notícia Boa.
Fred Danin captou a imagem do cometa no céu de Brasília, no último dia 12, no Parque das Garças. É tão perfeita que é possível ainda admirar o entardecer na capital e toda sua beleza, em cartões-postais da cidade, como o Lago Paranoá e as luzes que iluminam os edifícios.
“Emocionado e honrado”
“Ao ver a publicação oficial, fiquei emocionado e extremamente honrado. É um reconhecimento que me motiva ainda mais e uma oportunidade incrível de colocar Brasília no mapa mundial da astrofotografia”, afirmou Fred Danin ao Só Notícia Boa.
O profissional contou que foi até o Parque das Garças, no Lago Norte, de Brasília, para registrar o Cometa C/2024 G3 (ATLAS) cruzando o céu logo após o pôr do sol, com duas câmeras. Uma com lente 24mm para um timelapse amplo e outra com uma lente 270mm. No dia 17, enviou o registro para a Nasa.
Criteriosos, os responsáveis pelo setor da Nasa enviaram e-mail, questionando detalhes técnicos sobre a imagem: se era uma única exposição ou um empilhamento de imagens (técnica comum em astrofotografia para melhorar a qualidade final). Dias depois, veio a publicação.
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Cautela e receio
Com receio de não ter a imagem escolhida, Fred Danin guardou segredo de todos.
“Não contei a ninguém, nem mesmo para minha família, porque fiquei receoso de que a decisão pudesse ser revertida”, confidenciou o profissional.
Ele lembra, como se fosse hoje, do momento que fez o registro. “Algumas pessoas curiosas sobre equipamentos se aproximaram para observar o cometa, incluindo um jovem com quem conversei bastante sobre fotografia e astronomia, e um pai com seus filhos animados para ver o espetáculo celeste.”
Nas redes sociais
Nas redes sociais, muitos elogios e comemorações ao trabalho escolhido. “Impressionante de lindo. Já vi e revi várias vezes”, disse um internauta.
“Parabéns. Lindo demais”, acrescentou uma seguidora. “Essa imagem ficou perfeita mesmo!!!.”
O fotógrafo e videomaker Fred Danin se diz “muito honrardo” por ter seu trabalho escolhido pela Nasa. – Foto: @sonoticiaboa/@freddanin
Veja que fantástico o trabalho do Fred Danin, o fotógrafo e videomaker brasileiro, cujo trabalho foi destacado pela Nasa:
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Donald Trump tenta estabelecer uma “presidência imperial” nos Estados Unidos
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22 de janeiro de 2025Um paradoxo já está a surgir no início do novo mandato de Donald Trump. O Presidente dos Estados Unidos quer, ao mesmo tempo, reduzir o perímetro do Estado federal, cortando a sua força de trabalho e as suas agências, e testar os limites do poder executivo, para o alargar. Se a primeira missão foi confiada ao empresário Elon Musk, a outra parte foi pensada, premeditada, preparada durante meses pela comitiva de Donald Trump. Trata-se de ampliar ao máximo o que o historiador americano Arthur Schlesinger (1917-2007) havia chamado, já em 1973, de “a presidência imperial”fugindo cada vez mais ao sistema de freios e contrapesos.
A primeira onda de decretos presidenciais ilustrou isso. A Casa Branca quer politizar os altos funcionários da função pública, muito além dos milhares de cargos que mudam a cada administração. Ela fala constantemente sobre o retorno de “meritocracia”onde ela espera lealdade infalível. Também abre debates jurídicos explosivos, que serão decididos pelo Supremo Tribunal, dominado por juízes conservadores.
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O líder do Partido da Vitória de Turkiye, Umit Ozdag, enfrenta julgamento por ‘incitação ao ódio’ | Notícias dos tribunais
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22 de janeiro de 2025O tribunal turco ordena a prisão de Umit Ozdag sob acusações de incitamento público e motins de refugiados anti-Síria após a sua detenção na segunda-feira.
Um tribunal em Turkiye ordenou que o líder do Partido da Vitória, Umit Ozdag, fosse mantido sob custódia enquanto aguarda julgamento, sob a acusação de incitar ao ódio público através das redes sociais.
Ozdag foi detido na segunda-feira por supostamente insultar o presidente Recep Tayyip Erdogan por comentários nos quais ele disse que “mesmo as cruzadas não causaram tantos danos a Turkiye como Erdogan”.
O partido disse que o Ministério Público de Istambul libertou Ozdag da custódia sob a acusação de insultar o presidente, mas posteriormente ordenou a sua prisão sob a acusação de “incitar ao ódio e à hostilidade entre o público”.
Os promotores apresentaram 11 postagens de Ozdag em X como prova contra ele, disse o partido. A promotoria também responsabilizou Ozdag pelos tumultos contra refugiados sírios no ano passado na província central turca de Kayseri, durante os quais centenas de casas e empresas foram atacadas.
Num post no X, Ozdag disse que prendê-lo significa prender as pessoas que ele representa e aqueles que se opõem aos últimos acontecimentos no país.
“Trabalhadores que tinham que sobreviver com um salário mínimo, aposentados que viviam abaixo do limiar da fome foram presos! … Você pode me prender, mas não pode me silenciar sem me matar!
Ozdag, um antigo académico de 63 anos, é um crítico ferrenho das políticas de refugiados de Turkiye e apelou ao repatriamento de milhões de refugiados sírios.
Ozgur Ozel, líder do principal partido da oposição, o Partido Popular Republicano (CHP), protestou contra a prisão, dizendo que a decisão era um assassinato da justiça, uma destruição da democracia e da independência judicial.
O prefeito de Istambul, Ekrem Imamoglu, também protestou contra a prisão de Ozdag e disse que isso equivalia a uma intervenção política no judiciário.
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