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Saiba como enfrentar uma tempestade com apagão em SP – 17/10/2024 – Cotidiano

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Os moradores da região metropolitana de São Paulo foram pegos de surpresa na última sexta-feira (11) com uma tempestade que deixou 2,6 milhões de residências às escuras. Devido à demora no atendimento da Enel, a concessionária de distribuição de energia na região, a população e o comércio tiveram grande prejuízo nos dias seguintes.

Uma semana depois, a Defesa Civil do estado prevê uma situação semelhante nesta sexta-feira (18), com possibilidade de fortes rajadas de vento e novo apagão. Por isso, a Folha dá dicas de como se precaver para evitar novos prejuízos.

Saiba como se preparar

Em casa

Na rua

  • Evite ficar perto de objetos altos e isolados, como árvores, postes, caixas d’água e quiosques
  • Em caso de ventos fortes, tenha cuidado com a queda de árvores, postes, fios e semáforos
  • Evite lugares abertos, como praias, campos de futebol e estacionamentos
  • Não desafie a força das águas, não tente transpor uma enxurrada ou andar em áreas alagadas
  • Se estiver em uma área de encosta, observe sinais de movimentação do solo, como rachaduras nas paredes, árvores e postes inclinados, e água lamacenta
  • Se um fio energizado cair sobre o veículo, permaneça dentro do carro e ligue para o serviço de emergência

Para empresários de bares e restaurantes

  • Gerador de energia: Considere investir em um gerador de energia para manter operações críticas, como refrigeração e iluminação de emergência
  • Estoque de alimentos: Mantenha um estoque mínimo de alimentos perecíveis e planeje o menu de acordo com a previsão do tempo para evitar desperdícios
  • Equipamentos de proteção: Instale protetores de surto em todos os equipamentos eletrônicos para evitar danos causados por picos de energia
  • Plano de comunicação: Tenha um plano de comunicação para informar rapidamente os clientes sobre a situação e as medidas tomadas
  • Treinamento de equipe: Garanta que todos os funcionários saibam como proceder em caso de emergência, incluindo evacuação e primeiros socorros
  • Sistema de pagamento offline: Configure sistemas de pagamento que possam operar offline para continuar atendendo clientes sem conexão de internet
  • Iluminação de emergência: Instale iluminação de emergência para garantir a segurança dos clientes e funcionários
  • Revisão de infraestrutura: Verifique e reforce a infraestrutura do estabelecimento para resistir a ventos fortes e chuvas
  • Seguro adequado: Verifique se o seguro cobre danos causados por tempestades e apagões, e atualize se necessário
  • Parcerias locais: Considere parcerias com outros negócios locais para compartilhar recursos e informações durante emergências
  • Compra: preferir produtos industrializados, não perecíveis
  • Bebidas: tinas com gelo para bebidas
  • Gelo: estocar gelo comum e gelo seco

Fontes: Defesa Civil de São Paulo e Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo)

Como receber o alerta da Defesa Civil?

Qualquer pessoa pode receber, de forma gratuita, alertas de risco de desastres naturais da Defesa Civil de São Paulo. Para isso, envie um SMS com o CEP da região para o número 40199 ou cadastre-se no WhatsApp, iniciando uma interação com o número (61) 2034-4611.

Assim, sempre que houver um alerta, a Defesa Civil enviará uma mensagem indicando a ocorrência e com detalhes do que precisa ser feito.

Como pedir a remoção de árvores caídas?

A responsabilidade pela remoção de árvores é partilhada por vários serviços públicos, e o órgão mais adequado para fazer o serviço depende das condições em que ela se encontra. Se a árvore caída não causou danos a nenhum veículo nem caiu sobre a rede elétrica, por exemplo, o trabalho pode ser feito pela prefeitura ou pela Defesa Civil (número 199).

  1. A árvore atingiu algum veículo? Caso algum carro ou outro tipo de veículo tenha sido atingido, é necessário acionar o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193. Os bombeiros também podem ser chamados caso alguma pessoa tenha sido atingida.
  2. A árvore caiu sobre fiação elétrica? Se fios de energia foram rompidos durante a queda da árvore, será necessário acionar a concessionária de distribuição de energia. Na cidade de São Paulo e na maioria dos municípios da região metropolitana, o serviço é feito pela Enel Distribuição SP. O morador deve acionar a empresa para essa ocorrência pelo número 0800 7272 196.
  3. Está em área pública? A remoção de objetos em ruas, avenidas, calçadas e praças deve ser feita pela subprefeitura responsável pela área. Caso a árvore não tenha atingido nenhum imóvel, veículo ou a fiação elétrica, o caminho mais rápido para solicitar a remoção, na capital paulista, é o portal 156.

Como solicitar poda ou remoção de árvore em pé?

Em área pública (calçada, praça ou parque) ou particular, a poda ou remoção de uma árvore que corre risco de cair deve ser autorizada pela prefeitura. O canal para fazer o pedido é o mesmo portal 156 ou pelo telefone de mesmo número.

A prefeitura tem um guia para orientar moradores sobre como solicitar serviços relacionados a árvores. É preciso preencher um formulário e informar o endereço do serviço, com indicação de ponto de referência, descrever em que tipo de área pública a árvore está localizada (calçada ou praça, por exemplo), e descrever o problema.

Uma vez solicitada a poda, a gestão municipal deve responder em até 120 dias. Há condições que podem atrasar a liberação da poda. Assim como no caso de árvores que já caíram, se houver fiação elétrica no local também deve haver cooperação da concessionária de energia, que deve fazer o desligamento da rede elétrica para que o serviço prossiga.

Como pedir o restabelecimento de energia?

É possível pedir serviços por meio do aplicativo digital, pelo site da distribuidora de energia, por SMS e por telefone. Moradores que tiveram uma interrupção de energia provocada por uma queda de árvore, ou outro problema que demandar o deslocamento de uma equipe de manutenção, podem esperar por um atendimento demorado: em média, o atendimento dessas equipes dura 12 horas, o dobro do que há cinco anos.

A Enel Distribuição SP, concessionária do serviço na capital e outros 23 municípios na região metropolitana, orienta os consumidores a priorizar os canais digitais, como o app.

  1. App Enel SP: Baixe o aplicativo da distribuidora de energia no Google Play ou na App Store. É gratuito. Após as suas informações de login na plataforma, acesse a aba “serviços” e, em seguida, “informar falta de energia”.
  2. SMS: Pelo celular, consumidores também podem enviar gratuitamente um SMS ao número 27373, administrado pela Enel. Para que a ocorrência seja registrada, é preciso escrever a palavra LUZ junto ao número da instalação do imóvel que está sem energia. Por exemplo: LUZ012345678.
  3. Site: A concessionária também disponibiliza um canal de atendimento em seu site, que chama de Agência Virtual. O cliente também deve ter o número da instalação em mãos neste caso.
  4. Central de Atendimento: Pelo número 0800 72 72 196, há atendimento 24 horas por dia.



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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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