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Secretário de saúde diz que boatos de exoneração são estratégia para enfraquecê-lo

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Alysson afirma que continua a contar com a confiança do governador e a relação de ambos transcende à política e a cargos

O secretário de Estado de Saúde, Alyisson Bestene, disse, na madrugada desta terça-feira (26), antes de embarcar para Brasília para uma reunião com seus pares de todo o país, que vem enfrentando uma forte oposição de pessoas que deixaram o sistema de saúde pública do Acre chegar à condição de caos e que uma das estratégias dessas pessoas é criar factoides e fake news com a finalidade de desestabilizar sua administração. Uma das últimas ações dessas pessoas, sobre as quais o secretário não cita nomes, foi divulgar, por meio de redes sociais, blogues e outros meios de comunicação, que ele, Alysson Bestene, seria o próximo secretário do governador Gladson Cameli a ser exonerado do cargo.

O secretário disse que, desde o último domingo, tem acompanhado o governador em diversas agendas relativas à saúde pública, desde uma visita ao hospital da Fundação Hospitalar, em Rio Branco, em plena manhã de domingo, à assinatura dos termos de cooperação com a Secretaria de Estado de Segurança Pública para que o helicóptero “João Donato” passe a integrar a frota de atendimento emergencial do Samu, na última segunda-feira, e em nenhum momento foi cogitada a possibilidade de substituição na Secretaria de Saúde.

“São notícias infundadas sobretudo porque a gente vem trabalhando dia e noite, inclusive em parceria com o governador, que, aliás, tem recebido todas as nossas informações a respeito do trabalho que a gente vem exercendo”, disse Alisson Bestene. “Não sei de onde tiram essa ideia porque estamos cada vez mais unidos e solidários. Nós sabemos que temos um enorme desafio pela frente, que é tornar o sistema de saúde do nosso Estado viável e funcionando a altura das necessidades do nosso povo”, disse o secretário.

Alysson Bestene acrescentou ainda que esse tipo de noticiário não o preocupam. “Tenho muito trabalho pela frente para ter que me preocupar com isso. A gente sabe que o desafio da saúde é constante porque nossa missão é de salvar vidas. Por isso, a gente tem uma relação de diálogo e transparência com os trabalhadores da área, em especial os sindicatos expondo as dificuldades com as quais a gente recebeu a Secretaria de Saúde, com dívidas e com uma situação que envolve a carga de trabalho dos servidores. Nós temos claro que precisamos ampliar nosso quadro de servidores, principalmente com profissionais médicos e especialistas, já que temos um déficit muito alto. Para isso, estamos fazendo um concurso simplificado e em breve estaremos lançando esse edital. Isso vai nos aliviar, principalmente em relação a contratação de médicos para o interior”, disse.

Ainda em relação às notícias de exoneração, o secretário afirmou que atendem a interesses escusos daqueles que contribuíram para que o sistema de saúde estadual chegasse à condição que chegou. “Posso dizer que são apenas boatos e que não atendem aos interesses do bem. O que posso dizer é que minha relação com o governador transcende qualquer questão política, de cargo ou partidária. Nós temos uma relação de amizade, de porque nos conhecemos há bastante tempo e eu devo dizer que fiquei muito honrado com o convite do governador para o cargo e sei que estou dando o melhor de mim para ajudar nesse processo de construção de um Acre melhor e a nossa esperança é que, ao final dos próximos quatro anos, a gente tenha um êxito e que de fato tenhamos melhorado a vida das pessoas, em especial na área de saúde, com uma cobertura nas principais unidades para que possamos servir com qualidade a população”, afirmou.

Bestene disse ainda que sua maior preocupação hoje é relativa ao atendimento no hospital de urgência e emergência de Rio Branco, além das Upas (Unidades de Pronto Atendimento) e com as unidades de saúde do interior. Por isso, acrescentou, a Secretaria de Saúde está buscando estabelecer parcerias com todas as prefeituras e, na semana passada, até já repassou recursos para a aquisição dos medicamentos destinados às farmácias básicas dos municípios. “Fazia mais de três anos que isso não acontecia e o nosso governo está restabelecendo esse direito da população do interior, que é o de receber medicamentos em sua cidade”, disse o secretário.

Ele também lembrou que as cobranças em relação à melhoria no atendimento à saúde por parte do Governo é algo natural. “A gente sabe que, em saúde, quanto mais você faz, mais você é cobrado, mas, apesar de todas as dificuldades, estamos lutando e vencendo, mesmo com a falta de servidores e de materiais e dívidas acumuladas. A gente vem honrando esses compromissos e reabastecendo as nossas unidades e realizando a cobertura para atingir todos os municípios do estado. Eu sempre digo à minha equipe que na saúde a gente tem que estar atentos às 24 horas do dia para as respostas imediatas à população”, disse.

Saúde não tem cor partidária, diz Alysson Bestene

O secretário lembrou, no entanto, que toda gestão precisa de um mínimo de tempo, “até para adquirir a cara de sua própria gestão”. Segundo ele, nesses quase 100 dias de governo, o sistema de saúde obteve várias vitórias, como a honra de compromissos como o pagamento de passivos do governo anterior do Hospital Santa Juliana, do pró-Saúde. “E estamos prestes a realizar concursos e reabastecer de remédios as nossas unidades. Estamos fazendo várias capacitações da nova equipe e trabalhamos para que, dentro de seis meses no máximo, tenhamos resultados bem positivos em nossa área. Determinação, vontade e humildade de poder servir, isso não falta por parte da nossa equipe”, acrescentou.

Em relação à proposta de terceirização do setor, Alysson Bestene disse que o próprio governo está tendo todo o cuidado de avaliar todos os modelos existentes país a fora e que a decisão não será tomada sem uma análise profunda. “Nós precisamos dialogar com a sociedade, com os usuários do sistema, com a Assembleia Legislativa, com os sindicatos e funcionários para fazermos isso da forma mais democrática possível”, afirmou. “Se tivermos que terceirizar pontualmente um serviço ou outro, nós vamos ter todo o cuidado de dialogar com a sociedade”, afirmou.

Aos que torcem contra gestão, Alysson Bestene disse que infelizmente há pessoas que não pensam no bem do estado nem de seu povo e que a saúde está sempre acima de questões de governo e de cores partidárias. “Lidar com a saúde e com a vida das pessoas é uma questão que vai além das posições políticas e ideológicas e aos que torcem contra, que não têm essa preocupação, a gente só espera que elas revejam suas posições”, afirmou.

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Moradores de Rio Branco devem ficar com abastecimento de água reduzido por mais de um mês

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Abastecimento deve ser normalizado apenas dia 20 de dezembro, conforme o Saerb. Decantadores da ETA II passam por manutenção, segundo a autarquia.

Os moradores de Rio Branco devem ficar com o abastecimento de água reduzido até, pelo menos, 20 de dezembro. A redução ocorre devido a uma manutenção nos decantadores da Estação de Tratamento de Água II (ETA II) feita pelo Sistema de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb).

O trabalho iniciou há duas semanas e só deve ser concluído no final do ano, conforme nota divulgada pela autarquia. Veja a íntegra abaixo.

Com os serviços, o abastecimento foi reduzido de mil para 850 litros por segundo. “O referido decantador já teve iniciado sua recuperação, estando a equipe do Saerb empenhada para concluir o mais rápido possível”, diz parte do comunicado.

A funcionária pública Taiana Lima está sem água há cinco dias. Ela mora na Rua Apucarana e a mãe, a autônama Naseli Lima da Silva, na Rua São Francisco, no bairro João Eduardo I, na Baixada da Sobral.

“Às vezes falam nos jornais sobre a falta de água, se é por conta de equipamento quebrado, limpeza, mas dessa vez não deram justificativa de nada. Na casa da minha mãe há três idosos, ela, meu pai e meu avô. Minha mãe é doente da coluna, não pode carregar água em balde”, criticou.

Durante esses dias sem abastecimento, Taiana contou que a família estava usando um pouco de água que ainda restava no reservatório. Porém, nesta segunda-feira (25) todas as caixas d’água secaram e eles vão ter que chamar um caminhão-pipa para abastecer.

“Aí a gente tem que comprar, pagar R$ 100 pra encher lá. Não sabemos quando vem, em alguns lugares cai, outros não”, lamentou.

O Conjunto Bela Vista é outra região com abastecimento reduzido. A funcionária pública Edilma Rodrigues disse que a última vez que caiu água na casa dela foi na madrugada de sexta-feira (22) e não encheu nem a metade do reservatório.

“Ninguém lava as roupas, estamos economizando ao máximo. Eu fico indignada, pois todo dia que é para vir tem uma desculpa, que quebrou uma peça, que o rio está seco, que o rio está cheio, que a ETA está em manutenção. E por aí vai”, reclamou.

Moradora da Rua Limoeiro, no bairro Adalberto Sena, parte alta da cidade, a consultora de material cirúrgico Janaira Nogueira, disse que essa é a primeira vez que a casa dela fica sem água. Ela contou que atua como protetora de animais e tem 30 gatos em casa e precisa ter sempre água em casa para manter tudo limpo e higienizado.

“Está complicado demais, sinceridade. Toda vez é uma desculpa diferente. Uma rua transversal a minha disseram que está caindo água desde às 14h30, o vizinho já encheu as duas caixas dele e aqui nem pingou. A vizinha da Rua Castanheira falou que também está sem água”, falou.

Além dos animais, moram com Janaíra os dois filhos, de 13 e 20 anos, e o marido dela. A última vez que caiu água na casa dela encheu a cisterna e a caixa de 2 mil litros foi no último dia 19.

Moradores armazenam água em baldes por conta da redução no abastecimento — Foto: Reprodução

Moradores armazenam água em baldes por conta da redução no abastecimento — Foto: Reprodução

Durante esse período de quase uma semana, a consultora tem comprado água de caminhão-pipa ou vai para casa da mãe, que mora no bairro Conquista, para tomar banho.

“Preciso sempre ter água em casa. Hoje [segunda-feira, 25] fiquei na expectativa de chegar água, como não chegou, fui tomar banho na mãe e vou comprar lá pra casa. Tá ficando caro comprar, minha caixa é de 2 mil litros. Mil litros sai R$ 70, então, imagina quanto gasto para encher minha cisterna e a caixa de cima?”, questionou.

Manutenção

Ainda segundo o Saerb, as intervenções na ETA II são pontuais, tendo como foco principal o decantador nº 4, que tem como função, separar os sólidos e líquidos no tratamento da água.

A autarquia informou também que estão passando por manutenção os filtros, retirada de leito filtrante, substituição dos blocos Leopold e a recolocação de novo leito filtrante.

Geração de Problemas: 3º episódio fala sobre problemas no abastecimento de água

Sequência de problemas

Desde a cheia do Rio Acre, no início do ano, que a população da capital enfrenta problemas para receber água. Em março, a distribuição foi reduzida e chegou a ser suspensa porque as estações I e II apresentaram problemas. De acordo com o Saerb, as equipes conseguiram concluir a manutenção ainda naquele mês.

Logo depois, no início de abril, a captação voltou a ser reduzida na ETA II por conta de um desmoronamento de terra que compromete a estrutura. Foram três bairros afetados pela redução. No dia 2 daquele mês, o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, esteve na ETA II para uma avaliação na estrutura.

O coordenador destacou que houve uma vazão muito rápida do nível do Rio Acre. Em menos de um mês, as águas baixaram de 17,89 metros, maior cota registrada este ano, para 4,48 metros. O rio baixou mais de 13 metros neste período.

“Com isso arrastou, evidentemente, o solo aqui. Nessa mesma data ano passado o rio estava com mais de 17 metros. Mostra que precisamos buscar soluções viáveis para poder fazer o abastecimento de água para Rio Branco”, argumentou.

Em julho, a ETA II desabou e afetou mais de 250 mil pessoas. A estrutura já apresentava um pré-colapso, que cedeu totalmente.

Já no dia 8 de agosto, por conta de uma manutenção em uma das bombas da Estação de Tratamento de Água II (ETA II), o fornecimento foi interrompido novamente.

Onze dias depois, moradores de mais de 20 bairros de Rio Branco tiveram o abastecimento de água reduzido por conta de uma manutenção em uma das bombas da Estação de Tratamento de Água II (ETA II).

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CRISE

Nunes exonera chefe de gabinete ligado a empresário – 06/11/2024 – Painel

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), exonerou Eduardo Olivatto do cargo de chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras. Reportagem do UOL mostrou que ele mora em imóvel do empreiteiro campeão de obras emergenciais na secretaria, F. M.

Segundo publicação no Diário Oficial, a exoneração aconteceu a pedido do próprio Olivatto, que é funcionário de carreira da gestão municipal.

Olivatto foi um dos principais flancos de críticas ao prefeito na eleição municipal. Em outubro, Guilherme Boulos (PSOL) publicou vídeo que mostrava o então chefe de gabinete utilizando espaço da Potenza Engenharia e Construções, empresa que tem contratos com a Prefeitura de São Paulo, para pedir voto no prefeito.

Especialistas ouvidos pela reportagem avaliaram que a iniciativa poderia configurar crime eleitoral. No final de outubro, Olivatto virou alvo de inquérito do Ministério Público de São Paulo.

Boulos também enfatizou repetidamente durante a campanha, a partir de reportagem do UOL, que Olivatto é irmão de Ana Maria Olivatto, que morreu há mais de 20 anos e era casada com Marcola, chefe do PCC.

O prefeito argumentou, por sua vez, que Olivatto é funcionário de carreira da Prefeitura de São Paulo desde 1987 e que não lidava diretamente com contratos de obras emergenciais.

 

Por Guilherme Seto
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ACRE

Poluição do ar na capital do AC está seis vezes acima do aceitável pela OMS, apontam sensores

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Plataforma que reúne dados de sensores em todo o estado mostra que os índices se mantêm acima do considerado preocupante, e exposição acima de 24 horas traz riscos. Número de queimadas para o mês de julho foi o maior em oito anos, e bombeiros atenderam mais de 2 mil ocorrências naquele mês.

Foto: Capital acreana está com muita fumaça na manhã desta quinta-feira (15), apontam sensores — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica.

Segundo dados da plataforma Purple Air, que reúne dados de sensores instalados em todo o estado, as medições se mantêm acima do considerado preocupante na maioria das cidades do Acre. Ainda de acordo com o monitoramento, o índice em Rio Branco chegou a 99 µg/m3 na manhã desta quinta-feira (15).

🚨 Conforme o monitoramento, índices acima de 250 µg/m3 são classificados como alerta para emergência em saúde, com probabilidade de afetar toda a população em 24h de exposição.

A exposição à poluição atual acima de 24h traz riscos ao público em geral e os grupos sensíveis podem sofrer efeitos mais graves para a saúde.

De acordo com o site Purple Air, de 55-150µg/m³ público em geral pode sofrer efeitos à saúde após 24 horas de exposição. Os grupos sensíveis, podem sofrer efeitos mais graves para a saúde.

Com o medidor instalado no campus da Universidade Federal do Acre (Ufac), a capital acreana oscilou durante toda a manhã desta quinta, entre 67 e 99 µg/m3. Ambos os índices estão muito acima do aceitável, oferecendo riscos à população vulnerável pela exposição acima de 24h.

Até as 10h desta quinta, a cidade de Brasiléia também apresentava um número muito acima do considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com 88 microgramas de partículas por metro cúbico (µg/m3). A OMS considera aceitável 15 µg/m3.

Outros municípios aparecem com poluição acima do aceitável: Cruzeiro do Sul (32µg/m3), Porto Acre (56µg/m3), Santa Rosa do Purus (22µg/m3), Assis Brasil (59µg/m3), Sena Madureira (55), Brasiléia e Epitaciolândia (24) e Manoel Urbano (56). Os demais municípios não constam com monitoramento na plataforma.

Os índices constatados pela plataforma são atualizados em tempo real e alteram com o passar das horas.

O professor Willian Flores, da Universidade Federal do Acre (Ufac), doutor em Ciências de Florestas Tropicais que a média para esta quinta está acima de 60µg/m3. “Considerando a média das últimas 24 horas, está em 61µg/m3, o que é um valor bem alto, bem acima do que recomenda a Organização Mundial de Saúde”, comenta.

O professor explica que o período seco e a cultura de queimadas na região norte, contribuem para a piora na qualidade do ar. “Existe na Amazônia um cultura de queima da biomassa, e geralmente você tem efeitos de limpeza que acontece nos quintais, dentro da própria cidade. Quando a gente chega nessa época, a gente tem um efeito que é regional, nós temos queimadas na Amazônia inteira, e os ventos fazem uma homogeneização dessa fumaça e isso cobre praticamente a Amazônia. Tem uma imagem de ontem que há várias colunas de fumaça vindo do sul do Pará, de Rondônia e as queimadas locais contribuem para esse efeito que você está vendo, para esse valor que está sendo diagnosticado pelo sensor em termos de material particular”, afirma ele.

 

Focos de incêndio aumentaram quase 200% em relação ao ano passado no Acre

Com o aumento das queimadas, a população fica exposta a poluentes por períodos prolongados, e é exatamente isso que traz efeitos à saúde. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a corporação atendeu 2.227 ocorrências relacionadas a focos de calor no último mês, sendo o maior índice nos últimos três anos.

“Já percebemos que crianças e idosos são fortemente afetados. As pessoas que fazem tratamento de saúde já começam a não ter uma resposta adequada a esses tratamentos. Então, mesmo jovens passam a se sentir mais cansados nesse período, mesmo sem estar sob uma condição de esforço físico. Isso é reflexo justamente dessa poluição atmosférica”, ressaltou em entrevista à Rede Amazônica Acre.

Capital acreana está coberta de fumaça nesta quinta-feira (15) — Foto: Vitória Guimarães/Rede Amazônica

Capital acreana está coberta de fumaça nesta quinta-feira (15) — Foto: Vitória Guimarães/Rede Amazônica

Queimadas em julho

O Acre teve o maior número de queimadas no mês de julho em oito anos com 544 focos detectados até o dia 30 de julho, de acordo com o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O mês acumula a maior quantidade de queimadas no ano.

Os registros do ano, entre janeiro e o dia 30 de julho, somam 10% do total de 2023, já que no ano passado foram 6.562 focos detectados.

Com o índice, o estado é o 15º em todo o país e o 6º da região Norte, na frente apenas do Amapá. O número também é a terceira maior marca da série histórica iniciada em 1998.

Em 2023, o mês de julho acumulou 212 focos de queimadas no Acre. Ou seja, o estado teve um aumento de 156% no mês em um ano.

O índice preocupa principalmente por conta da tendência de aumento que o levantamento mostra a partir do mês de agosto.

No monitoramento do Inpe, em 19 dos 25 anos pesquisados, a quantidade de queimadas ficou acima de 1 mil focos no oitavo mês do ano. Em 2023, o número ficou em 1.388 naquele mês.

De junho a julho, o número de queimadas também teve aumento. Nos últimos 30 dias, o salto foi de 438%, saindo de 101 focos.

Naquele mês, o Acre também registrou aumento em relação ao ano anterior, já que em junho de 2022 foram 31 focos registrados.

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