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Sindicato dos trabalhadores da Starbucks entra em greve em cidades dos EUA | Notícias sobre direitos trabalhistas

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6 meses atrásem
Alguns membros do sindicato dos trabalhadores que representam mais de 10 mil baristas da Starbucks nos Estados Unidos iniciaram uma greve de cinco dias em lojas de Los Angeles, Chicago e Seattle, citando questões não resolvidas sobre salários, pessoal e horários.
A greve, que começou na sexta-feira, é a mais recente de uma série de ações trabalhistas nos EUA que ganharam ritmo nas indústrias de serviços após um período em que os trabalhadores dos fabricantes automotivos, aeroespaciais e ferroviários obtiveram concessões substanciais dos empregadores.
O Sindicato Unido dos Trabalhadores da Starbucks, que representa funcionários de 525 lojas nos EUA, disse na noite de quinta-feira que as paralisações aumentariam diariamente e poderiam atingir “centenas de lojas” em todo o país até a véspera de Natal.
“Estima-se que 10 das 10.000 lojas operadas pela empresa não abriram hoje”, disse a Starbucks, acrescentando que não houve impacto significativo nas operações das lojas na sexta-feira.
Cerca de 20 pessoas aderiram a um piquete em uma loja da Starbucks no lado norte de Chicago, fustigadas pela neve e pelo vento, mas aplaudindo em resposta às buzinas dos carros que passavam.
Alguns clientes confusos tentaram entrar na loja fechada antes que os grevistas começassem a gritar, mas o sindicalista Shep Searl disse que a reação foi em sua maioria positiva.
Searl disse que 100 por cento dos trabalhadores sindicalizados no local da Starbucks no bairro de Edgewater, em Chicago, estavam participando da greve e, de acordo com os trabalhadores, foram sujeitos a inúmeras práticas trabalhistas injustas, incluindo denúncias, reuniões de “público cativo” e demissões. . (Uma reunião com público cativo é uma reunião obrigatória organizada por uma empresa onde os funcionários estão interessados na sindicalização e onde traz consultores de relações laborais para falar sobre os prós e os contras da sindicalização.)
Os sindicalistas disseram que ganhavam cerca de 21 dólares por hora e acrescentaram que este “teria sido um excelente salário em 2013”.
É um salário inadequado, disseram os baristas, dada a inflação e o elevado custo de vida numa cidade grande, especialmente porque raramente trabalham 40 horas semanais.
“Estamos planejando escalar se for necessário”, disseram eles.
Impasse
As negociações entre a empresa e a Workers United começaram em Abril, com base num quadro estabelecido acordado em Fevereiro, que também poderia ajudar a resolver numerosos litígios legais pendentes.
A empresa disse na quinta-feira que realizou mais de nove sessões de negociação com o sindicato desde abril e chegou a mais de 30 acordos sobre “centenas de tópicos”, incluindo questões económicas.
A empresa, cuja sede fica em Seattle, disse que estava pronta para continuar as negociações, alegando que os delegados sindicais encerraram prematuramente a sessão de negociação esta semana.
O sindicato, no entanto, disse numa publicação no Facebook na sexta-feira que a Starbucks ainda não tinha apresentado uma proposta económica séria, faltando menos de duas semanas para o prazo final do contrato de final de ano.
O grupo dos trabalhadores também rejeitou uma oferta de não aumento salarial imediato e de uma garantia de um aumento de 1,5% nos próximos anos.
“As propostas da Workers United pedem um aumento imediato no salário mínimo dos parceiros horistas em 64 por cento e em 77 por cento ao longo da vida de um contrato de três anos. Isso não é sustentável”, disse a Starbucks na sexta-feira.
Centenas de reclamações foram apresentadas ao Conselho Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB), acusando a Starbucks de práticas trabalhistas ilegais, como demitir apoiadores sindicais e fechar lojas durante campanhas trabalhistas. A Starbucks negou qualquer irregularidade e disse que respeita o direito dos trabalhadores de escolherem se querem se sindicalizar.
No mês passado, o NLRB disse que a Starbucks infringiu a lei ao dizer aos trabalhadores do seu principal café em Seattle que perderiam benefícios se se filiassem a um sindicato.
“A greve está ocorrendo durante um dos períodos mais movimentados do ano para a Starbucks, o que poderia ampliar seu impacto e, ao mesmo tempo, trazer um escrutínio público indesejado às práticas trabalhistas da empresa”, disse Rachel Wolff, analista da pesquisadora de mercado Emarketer.
A cadeia de cafés está a passar por uma reviravolta sob o comando do seu recém-nomeado chefe, Brian Niccol, que pretende restaurar a “cultura das cafetarias” através da reformulação dos cafés e da simplificação do menu, entre outras medidas.
“Considerando o quanto a Starbucks já está lutando para conquistar clientes, ela não pode se dar ao luxo de qualquer publicidade negativa – ou impacto nas vendas – que a greve possa trazer”, disse Wolff.
O sindicato pediu apoio nos piquetes nas três cidades a partir das 18h GMT, de acordo com uma postagem no X.
A greve dos trabalhadores da Starbucks ocorre na mesma semana que Trabalhadores da Amazon em sete instalações nos EUA abandonou o trabalho, na quinta-feira, durante a correria das compras natalinas.
Houve 33 paralisações de trabalho em 2023, o maior número desde 2000, embora muito inferior ao das décadas anteriores, mostraram dados do Bureau of Labor Statistics dos EUA.
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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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