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Sou uma ‘esposa tradicional’ em um casamento feliz. Como posso fazer com que meus amigos me aceitem como eu sou? | Amizade

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10 meses atrásem
Eleanor Gordon-Smith
Acho que estou em algum tipo de versão do que as pessoas chamam de ‘casamento tradicional’, mas tem suas reviravoltas. Conheci meu marido aos 25 anos. Abandonei a universidade, me envolvi com drogas e bebi demais e minha autoestima estava no fundo do poço.
Uma noite acabei em uma festa com pessoas que não conhecia e alguém colocou algo na minha bebida e perdi toda a memória até a manhã seguinte, quando acordei no sofá do apartamento de um homem estranho. Ele me resgatou e me levou para sua casa. Não saí do apartamento dele por três meses, exceto para ser levado para jantar e para uma academia para voltar à forma.
Nós nos casamos alguns meses depois e ainda somos felizes no casamento 15 anos depois. Em termos de aparência, ele é nota 10. Em termos de inteligência, nota 10, em termos de ser um cara legal, um 11.
Ele tem um trabalho que paga bem e temos um estilo de vida muito bom. Não trabalho desde que o conheci e gosto disso. Ele cozinha, limpa e reserva nossas férias. Ele até me manda para algum lugar quente em janeiro porque fico deprimida no inverno.
Sou constantemente provocada por meus amigos por ser uma mulher totalmente controlada. Eu sei que, em alguns casos, a provocação é nasci da inveja, mas muitas mulheres me consideram uma traidora completa do meu gênero. Amo meus amigos, mas agora os evito porque me sinto desconfortável sendo quem sou. Você pode me dizer como fazer com que meus amigos me aceitem como sou?
Leonor diz: Pode não se tratar tanto de julgar seu estilo de vida, mas de não ter muita experiência compartilhada para conversar. Não importa o quão deselegante seu marido seja, o fato de você ser a esposa dele é provavelmente a coisa menos interessante sobre você para seus amigos. Eles estão interessados em sair com você. Talvez sentir-se mais aceito nessas amizades não seja uma questão de mudar a atitude deles em relação ao seu casamento, mas de mudar o quanto seu casamento é o que eles veem de você.
Só até certo ponto a personalidade e os traços podem levar a amizades adultas. Uma vez que as pessoas não estão mais tendo as mesmas experiências ou problemas, “basicamente se dar bem” nem sempre é suficiente para sustentar o relacionamento. Os estilos de vida nos mudam e mudam o que pensamos.
As lacunas de riqueza fazem com que isso aconteça. Lacunas na carreira podem fazer isso acontecer. Lacunas na ansiedade da vida podem fazer com que isso aconteça – quando apenas um de vocês se sente sobrecarregado pela responsabilidade de decidir o que vem a seguir.
Parece que a manutenção do seu casamento pode significar que muitas dessas lacunas aparecem ao mesmo tempo. Se você não luta com a dinâmica da carreira, com os chefes, com o dinheiro ou com o cansaço das decisões de vida, certamente terá menos em comum com as pessoas que o fazem. E quando digo “em comum”, não me refiro apenas à forma como os pescadores com mosca gostam de falar com outros pescadores com mosca. Quero dizer, existem maneiras inteiras de enquadrar o mundo que você não compartilha, como a maneira como o trabalho pode mudar seu relacionamento para as noites e os fins de semana, ou a maneira como o desenvolvimento de uma aparência profissional pode mudar a compreensão que você tem de si mesmo.
Você perguntou como fazer com que seus amigos o aceitassem como você é. Se eu estiver certo, fazer com que eles aceitem o seu aspecto de “casamento tradicional” pode ser o último da lista. E se, em vez de tentar fazer com que eles abracem a parte sua com a qual eles menos se identificam, você passasse mais tempo enfatizando as partes com as quais eles se identificam? fazer entender? O que houve em você que o atraiu para essas amizades em primeiro lugar? Como você era antes do casamento (e antes da fase infeliz em que se conheceram)? Uma das coisas mais legais sobre velhos amigos é a maneira como eles lembram que você sempre foi você. Como você pode enfatizar essas partes de você mesmo, as partes que fundamentam a amizade e fazem com que eles queiram conhecer você?
Tente também gerenciar suas expectativas. Você pintou o quadro de uma vida confortável, feliz, sem trabalho e com recursos financeiros. Pela sua opinião, você teve muita sorte, e a única coisa mais irritante do que a loteria da fortuna é quando as pessoas fingem que não ganharam. Aceitar as provocações deles pode ser apenas o preço que você paga por ter menos problemas materiais do que eles. Claro, talvez você prefira que eles não provoquem você. Talvez isso faça você se sentir sensível. Mas o que você prefere: manter sua vida e ser provocado ou mudar de vida? Se a resposta for mantê-lo, esse pode ser o acordo que você precisa fazer.
A carta do leitor foi editada em extensão.
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Ufac promove ações pelo fim da violência contra a mulher — Universidade Federal do Acre

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22 horas atrásem
25 de agosto de 2025
A Ufac realizou ações de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, em alusão à campanha Agosto Lilás. A programação, que ocorreu nesta segunda-feira, 25, incluiu distribuição de adesivos na entrada principal do campus-sede, às 7h, com a participação de pró-reitores, membros da administração superior e servidores, que entregaram mais de 2 mil adesivos da campanha às pessoas que acessavam a instituição. Outro adesivaço foi realizado no Restaurante Universitário (RU), às 11h.
“É uma alegria imensa a Ufac abraçar essa causa tão importante, que é a não violência contra a mulher”, disse a reitora Guida Aquino. “Como mulher, como mãe, como gestora, como cidadã, eu defendo o nosso gênero. Precisamos de mais carinho, mais afeto, mais amor e não violência. Não à violência contra a mulher, sigamos firmes e fortes.”
Até 12h, o estacionamento do RU recebeu o Ônibus Lilás, da Secretaria de Estado da Mulher, oferecendo atendimento psicológico, jurídico e outras orientações voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher.
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Evento no PZ para estudantes do Ifac difunde espécies botânicas — Universidade Federal do Acre

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6 dias atrásem
20 de agosto de 2025
A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex) da Ufac realizou a abertura do Floresta em Evidência, nesta quarta-feira, 20, no auditório da Associação dos Docentes (Adufac). O projeto de extensão segue até quinta-feira, 21, desenvolvido pelo Herbário do Parque Zoobotânico (PZ) da Ufac em parceria com o Instituto Federal do Acre (Ifac) e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A iniciativa tem como público-alvo estudantes do campus Transacreana do Ifac.
O projeto busca difundir conhecimentos teóricos e práticos sobre coleta, identificação e preservação de espécies botânicas, contribuindo para valorização da biodiversidade amazônica e fortalecimento da pesquisa científica na região.
Representando a Proex, a professora Keiti Roseani Mendes Pereira enfatizou a importância da extensão universitária como espaço de democratização do conhecimento. “A extensão nos permite sair dos muros da universidade e alcançar a sociedade.”
O coordenador do PZ, Harley Araújo, destacou a contribuição do parque para a conservação ambiental e a formação de profissionais. “A documentação botânica está diretamente ligada à conservação. O PZ é uma unidade integradora da universidade que abriga mais de 400 espécies de animais e mais de 340 espécies florestais nativas.”
A professora do Ifac, Rosana Cavalcante, lembrou que a articulação entre instituições é fundamental para consolidar a pesquisa no Acre. “Ninguém faz ciência sozinho. Esse curso é fruto de parcerias e amizades acadêmicas que nos permitem avançar. Para mim, voltar à Ufac nesse contexto é motivo de grande emoção.”
A pesquisadora Viviane Stern ressaltou a relevância da etnobotânica como campo de estudo voltado para a interação entre pessoas e plantas. “A Amazônia é enorme e diversa; conhecer essa relação entre comunidades e a floresta é essencial para compreender e preservar. Estou muito feliz com a recepção e em poder colaborar com esse trabalho em parceria com a Ufac e o Ifac.”
O evento contou ainda com a palestra da professora Andréa Rocha (Ufac), que abordou o tema “Justiça Climática e Produção Acadêmica na Amazônia”.
Nesta quarta-feira, à tarde, no PZ, ocorre a parte teórica do minicurso “Coleta e Herborização: Apoiando a Documentação da Sociobiodiversidade na Amazônia”. Na quinta-feira, 21, será realizada a etapa prática do curso, também no PZ, encerrando o evento.
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Ufac recebe deputado Tadeu Hassem e vereadores de Capixaba para tratar de cursos e transporte estudantil — Universidade Federal do Acre

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1 semana atrásem
19 de agosto de 2025
A reitora da Universidade Federal do Acre (Ufac), Guida Aquino, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 18, no gabinete da reitoria, a visita do deputado estadual Tadeu Hassem (Republicanos) e de vereadores do município de Capixaba. A pauta do encontro envolveu a possibilidade de oferta de cursos de graduação no município e apoio ao transporte de estudantes daquele município que frequentam a instituição em Rio Branco.
A reitora Guida Aquino destacou que a interiorização do ensino superior é um compromisso da universidade, mas depende de emendas parlamentares para custeio e viabilização dos cursos. “O meu partido é a educação, e a universidade tem sido o caminho de transformação para jovens do interior. É por meio de parcerias e recursos destinados por parlamentares que conseguimos levar cursos fora da sede. Precisamos estar juntos para garantir essas oportunidades”, afirmou.
Atualmente, 32 alunos de Capixaba estudam na Ufac. A demanda apresentada pelos parlamentares inclui parcerias com o governo estadual para garantir transporte adequado, além da implantação de cursos a distância por meio do polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com a prefeitura.
O deputado Tadeu Hassem reforçou o pedido de apoio e colocou seu mandato à disposição para buscar soluções junto ao governo estadual. “Estamos tratando de um tema fundamental para Capixaba. Queremos viabilizar transporte aos estudantes e também novas possibilidades de cursos, seja de forma presencial ou a distância. Esse é um compromisso que assumimos com a população”, declarou.
A vereadora Dra. Ângela Paula (PL) ressaltou a transformação pessoal que viveu ao ingressar na universidade e defendeu a importância de ampliar esse acesso para jovens de Capixaba. “A universidade mudou minha vida e pode mudar a vida de muitas outras pessoas. Hoje, nossos alunos têm dificuldades para se deslocar e muitos desistem do sonho. Precisamos de sensibilidade para garantir oportunidades de estudo também no nosso município”, disse.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Abreu Damasceno; o presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Diego Paulista (PP); e o advogado Amós D’Ávila de Paulo, representante legal do Legislativo municipal.
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