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Tremor de terra é sentido por moradores de Cruzeiro do Sul

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Várias moradores afirmaram ter sentido um tremor de terra no início da tarde desta sexta-feira, 30, em Cruzeiro do Sul. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, um forte terremoto de magnitude 7,1 atingiu o leste do Peru, perto da fronteira com o Brasil.

O epicentro foi localizado 300 quilômetros a noroeste da cidade de Puerto Maldonado. O tremor foi muito profundo, a 570 quilômetros abaixo do solo, em uma região florestal.



Por meio das redes sociais, dezenas de internautas cruzeirenses manifestaram dúvidas quanto a terem sentido a terra tremer, entre eles, o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Ilderlei Cordeiro. “Agora um tremor de terra na nossa amada cidade. Alguém mais sentiu balançar?”, indagou.

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Proex da Ufac apresenta delegação que irá ao Jubs-2024 — Universidade Federal do Acre

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Proex da Ufac apresenta delegação que irá ao Jubs-2024 — Universidade Federal do Acre

A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), da Ufac, realizou solenidade para apresentar a delegação que representará a instituição nos Jogos Universitários Brasileiros (Jubs) de 2024, que ocorre de 8 a 19 de outubro, em Brasília. O grupo é composto por 75 atletas, cinco treinadores e dois auxiliares técnicos. A cerimônia de apresentação ocorreu na quarta-feira, 2, na sala Manoel Alves, campus-sede.

A equipe da Ufac, organizada em parceria com a Federação de Desportos Universitários Acreanos (FDUA) e a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), competirá em modalidades como taekwondo, basquete, futsal, handebol e vôlei.

Durante o ato, houve execução do Hino Nacional, seguida da entrega simbólica das bandeiras da Ufac e do Estado do Acre à delegação, que foi realizada pela reitora Guida Aquino à representante do grupo, Rayssa Assunção Araújo.

Também estiveram presentes na solenidade o vice-reitor Josimar Batista; o diretor de Desporto Estudantil da SEE, José Edimar Santiago e Melo Júnior; o presidente da FDUA, Rener Santos de Carvalho; e o chefe da delegação, Djalma Teles Galdino Neto.

 



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Semulher promove palestra sobre atuação feminina na história do Acre para organismos de políticas para mulheres

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Rebeca Martins

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), realizou a palestra “Mulheres na história do Acre: protagonismos e resistência na formação do estado”, voltada a organismos de políticas para mulheres (OPMs). A formação continuada contou com a presença de gestoras dos 22 municípios e foi realizada na manhã desta quarta-feira, 9, em formato online.

Semulher realizou palestra “Mulheres na história do Acre: protagonismos e resistência na formação do estado”. Foto: Franklin Lima/Semulher

Conduzida pela professora de história e técnica da Semulher Rayele Oliveira, a exposição abordou o resgate de histórias e o reconhecimento às lutas e conquistas das mulheres que moldaram a trajetória do Acre, com o objetivo de oferecer uma visão ampliada das múltiplas formas de participação feminina, desde as revoluções e resistências territoriais até as lutas ambientais e indígenas, incluindo os movimentos sociais e por direitos trabalhistas.

Professora de história e técnica da Semulher, Rayele Oliveira abordou o resgate de histórias e o reconhecimento às lutas e conquistas das mulheres. Foto: Franklin Lima/Semulher

“Ao reconhecer e valorizar essas trajetórias, fortalecemos a identidade feminina acreana e ressaltamos a importância de políticas públicas que continuem a garantir espaços de atuação e direitos para as mulheres, especialmente nas esferas política, econômica e social”, destacou a palestrante.

A chefe do Departamento de Ações Temáticas e Participação Política da Semulher, Alicia Flores, explicou que o intuito é proporcionar um momento de aprendizado. “Nós aprendemos com essas histórias de protagonismo feminino, pois até para passarmos a entender nossa situação atual, é preciso estudar a história e continuar avançando”, disse.

De cima para baixo: secretária da Mulher, Márdhia El-Shawwa; ativista do movimento de mulheres negras Almerinda Cunha; secretária dos Povos Indígenas, Francisca Arara; e ex-governadora do Acre, Iolanda Fleming. Foto: Reprodução/colagem

Algumas mulheres citadas foram Iolanda Fleming, uma importante figura na política do Acre e uma referência histórica para as mulheres na política brasileira; Francisca Arara, destacada liderança indígena e a primeira mulher indígena a assumir o cargo de secretária de Estado dos Povos Indígenas do Acre; Almerinda Cunha, uma figura importante no movimento negro do estado; e a própria secretária da Mulher, Márdhia El-Shawwa, que tem trajetória na área de segurança pública, com mais de 20 anos de experiência, já tendo estado à frente da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), em Rio Branco.

Uma das gestoras das OPMs, Lis Carvalho, participou do encontro e salientou a importância de receber o conteúdo. “Eu sou do Centro Especializado do Juruá, de referência para mulheres vítimas de violência; somos ferramentas e funcionamos como porta de entrada para a mulher que foi vítima, por isso [essa formação] é importante”, disse.

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Morre em Rio Branco, Acre, vítima de problemas respiratórios causados por queimadas

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Rio Branco, AC – Uma pessoa morreu hoje na capital do Acre, Rio Branco, em decorrência de complicações respiratórias agravadas pela poluição causada pelas queimadas que afetam a região. De acordo com informações fornecidas pelas autoridades de saúde locais, a vítima, um morador da cidade, já apresentava um quadro respiratório debilitado, que se agravou devido à elevada concentração de fumaça e partículas no ar, resultado dos incêndios florestais.

A morte aconteceu em meio a uma crise ambiental que vem assolando o estado nas últimas semanas, com um número crescente de queimadas, que não só destroem áreas da floresta amazônica, mas também afetam gravemente a qualidade do ar. A Secretaria de Saúde do Acre alertou a população sobre o risco elevado de doenças respiratórias, especialmente entre crianças, idosos e pessoas com comorbidades.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registrou, nos últimos dias, um aumento significativo no número de focos de calor na região, o que contribuiu para a densa camada de fumaça que cobre Rio Branco e outras áreas do estado. Especialistas indicam que a poluição provocada pelas queimadas é altamente prejudicial, podendo desencadear e agravar doenças pulmonares e cardiovasculares.

Familiares da vítima relataram que ela vinha enfrentando dificuldades respiratórias nos últimos dias, e apesar de procurar atendimento médico, o agravamento de sua condição foi inevitável. “As queimadas têm prejudicado a saúde de todos nós, e, infelizmente, hoje perdemos alguém querido por causa disso”, lamentou um dos familiares. O nome da vítima não foi divulgado. 

As autoridades locais estão em alerta e já solicitaram apoio do governo federal para conter as queimadas e promover o atendimento às vítimas dos efeitos da poluição. Enquanto isso, a população de Rio Branco segue convivendo com os impactos das chamas, sem uma previsão clara de quando a situação será controlada.

A morte registrada hoje reflete um problema mais amplo que afeta grande parte da Amazônia, com consequências que vão além da destruição ambiental, atingindo diretamente a saúde pública e a qualidade de vida dos habitantes da região.

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