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Trump exige novamente a suspensão do teto da dívida dos EUA depois que os republicanos não conseguem aprovar o projeto de lei de gastos | Política dos EUA

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Guardian staff and agencies

Donald Trump repetiu a sua exigência de suspensão – ou mesmo eliminação – do limite de endividamento federal e deu continuidade a uma crise política que ameaça uma paralisação do governo dos EUA na sexta-feira à meia-noite.

Numa publicação matinal na sua plataforma de redes sociais Truth Social, Trump disse: “O Congresso deve eliminar, ou estender, talvez até 2029, o ridículo Teto da Dívida. Sem isso, nunca deveríamos fazer um acordo. Lembre-se, a pressão recai sobre quem quer que seja o presidente.”

Trump sofreu um sério revés na quinta-feira, quando os republicanos no Congresso não conseguiu passar uma lei de despesas reduzida – um dia antes de uma potencial paralisação do governo que poderia perturbar as viagens de Natal e desferir um golpe na economia dos EUA apenas um mês antes de Trump regressar à Casa Branca.

Por uma votação de 174-235, a Câmara dos Representantes rejeitou o pacote apoiado por Trump, elaborado às pressas pelos líderes republicanos depois do presidente eleito e do seu aliado bilionário e parceiro político cada vez mais próximo. Elon Musk frustrou um acordo bipartidário anterior.

A rejeição do projecto de lei mostrou que o controlo de Trump sobre o Partido Republicano não é tão rígido como normalmente se pensa. Trump instou furiosamente que o pacote fosse aprovado, inclusive ameaçando primárias quaisquer republicanos que se opusessem a ele. Mas uma facção de legisladores republicanos de direita – indignados com o levantamento dos limites de endividamento do governo – rebelou-se.

Os críticos descreveram o colapso como um primeiro vislumbre do caos que se avizinha quando Trump regressar à Casa Branca, em 20 de Janeiro. A intervenção de Musk por meio de uma série de tweets em sua plataforma de mídia social X foi ridicularizada por Democratas como obra do “Presidente Musk”.

“A proposta Musk-Johnson não é séria”, disse Hakeem Jeffrieso líder democrata da Câmara, aos repórteres. “É ridículo. Os republicanos do Extreme Maga estão nos levando a uma paralisação do governo.”

Mike Johnson, o presidente republicano da Câmara, deixou o Capitólio na noite de quinta-feira com apenas duas palavras sobre o caminho a seguir para financiar o governo: “Veremos”, respondeu ele quando questionado se os republicanos da Câmara tentariam outro pacote de projeto de lei orçamentária pela manhã. .

Sexta-feira é o último dia dos legisladores para aprovar um novo orçamento federal antes do início da paralisação do governo.

Kamala Harris cancelou uma viagem planejada a Los Angeles, com Washington à beira de uma paralisação governamental.

Harris deveria viajar para seu estado natal na noite de quinta-feira, mas em vez disso permanecerá na capital, disse a Casa Branca, depois que os republicanos desistiram de um compromisso bipartidário para financiar o governo.

Indo e saindo do gabinete de Johnson na noite de quinta-feira, os republicanos da Câmara ofereceram pouca clareza sobre o caminho a seguir para um acordo orçamentário depois que uma proposta endossada por Trump não foi aprovada.

Kat Cammack, uma congressista republicana que votou contra o projeto, disse aos repórteres que “esta não foi uma votação fácil para os conservadores constitucionais”. Ela acrescentou: “vamos trabalhar a noite toda e traçar um plano”.

“Ainda estamos trabalhando diligentemente. e ainda estamos fazendo progressos”, disse Lisa McClain, outra congressista, sem dar mais detalhes.

“Tentamos várias coisas hoje que a maioria dos nossos membros defendeu, mas os democratas decidiram que querem tentar acabar com isso, mas vamos continuar trabalhando”, disse Steve Scalise, o líder da maioria republicana, aos repórteres.

Entretanto, JD Vance disse aos jornalistas no Capitólio que os democratas votaram contra a legislação na quinta-feira para evitar uma paralisação do governo “porque não queriam dar ao presidente influência nas negociações durante o primeiro ano do seu novo mandato”.

O projeto de lei teria suspendido o teto da dívida do país por dois anos, ajudando Trump a evitar uma grande negociação com os democratas no início do próximo ano.

O novo vice-presidente não mencionou os 38 republicanos que votaram contra o projeto de lei, negando a vitória a Johnson enquanto tentava apaziguar as exigências de última hora de Trump sobre o limite da dívida. Trump endossou o projeto pouco antes da votação.

“Eles pediram uma paralisação”, disse Vance sobre os democratas. “Isso é exatamente o que eles vão conseguir.”

A Associated Press contribuiu para este relatório.



Leia Mais: The Guardian

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

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Aperfeiçoamento em cuidado pré-natal é encerrado na Ufac — Universidade Federal do Acre

A Ufac realizou o encerramento do curso de aperfeiçoamento em cuidado pré-natal na atenção primária à saúde, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa). O evento, que ocorreu nessa terça-feira, 11, no auditório do E-Amazônia, campus-sede, marcou também a primeira mostra de planos de intervenção que se transformaram em ações no território, intitulada “O Cuidar que Floresce”.

Com carga horária de 180 horas, o curso qualificou 70 enfermeiros da rede municipal de saúde de Rio Branco, com foco na atualização das práticas de cuidado pré-natal e na ampliação da atenção às gestantes de risco habitual. A formação teve início em março e foi conduzida em formato modular, utilizando metodologias ativas de aprendizagem.

Representando a reitora da Ufac, Guida Aquino, o diretor de Ações de Extensão da Proex, Gilvan Martins, destacou o papel social da universidade na formação continuada dos profissionais de saúde. “Cada cursista leva consigo o conhecimento científico que foi compartilhado aqui. Esse é o compromisso da Ufac: transformar o saber em ação, alcançando as comunidades e contribuindo para a melhoria da assistência às mulheres atendidas nas unidades.” 

A coordenadora do curso, professora Clisângela Lago Santos, explicou que a iniciativa nasceu de uma demanda da Sesacre e foi planejada de forma inovadora. “Percebemos que o modelo tradicional já não surtia o efeito esperado. Por isso, pensamos em um formato diferente, com módulos e metodologias ativas. Foi a nossa primeira experiência nesse formato e o resultado foi muito positivo.”

Para ela, a formação representa um esforço conjunto. “Esse curso só foi possível com o envolvimento de professores, residentes e estudantes da graduação, além do apoio da Rede Alyne e da Sesacre”, disse. “Hoje é um dia de celebração, porque quem vai sentir os resultados desse trabalho são as gestantes atendidas nos territórios.” 

Representando o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, a diretora de Políticas de Saúde da Semsa, Jocelene Soares, destacou o impacto da qualificação na rotina dos profissionais. “Esse curso veio para aprimorar os conhecimentos de quem está na ponta, nas unidades de saúde da família. Sei da dedicação de cada enfermeiro e fico feliz em ver que a qualidade do curso está se refletindo no atendimento às nossas gestantes.”

A programação do encerramento contou com uma mostra cultural intitulada “O Impacto da Formação na Prática dos Enfermeiros”, que reuniu relatos e produções dos participantes sobre as transformações promovidas pelo curso em suas rotinas de trabalho. Em seguida, foi realizada uma exposição de banners com os planos de intervenção desenvolvidos pelos cursistas, apresentando as ações implementadas nos territórios de saúde. 

Também participaram do evento o coordenador da Rede Alyne, Walber Carvalho, representando a Sesacre; a enfermeira cursista Narjara Campos; além de docentes e residentes da área de saúde da mulher da Ufac.

 



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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

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CAp promove minimaratona com alunos, professores e comunidade — Universidade Federal do Acre

O Colégio de Aplicação (CAp) da Ufac realizou uma minimaratona com participação de estudantes, professores, técnico-administrativos, familiares e ex-alunos. A atividade é um projeto de extensão pedagógico interdisciplinar, chamado Maracap, que está em sua 11ª edição. Reunindo mais de 800 pessoas, o evento ocorreu em 25 de outubro, no campus-sede da Ufac.

Idealizado e coordenado pela professora de Educação Física e vice-diretora do CAp, Alessandra Lima Peres de Oliveira, o projeto promove a saúde física e social no ambiente estudantil, com caráter competitivo e formativo, integrando diferentes áreas do conhecimento e estimulando o espírito esportivo e o convívio entre gerações. A minimaratona envolve alunos dos ensinos fundamental e médio, do 6º ano à 3ª série, com classificação para o 1º, 2º e 3º lugar em cada categoria. 

“O Maracap é muito mais do que uma corrida. Ele representa a união da nossa comunidade em torno de valores como disciplina, cooperação e respeito”, disse Alessandra. “É também uma proposta de pedagogia de inclusão do esporte no currículo escolar, que desperta nos estudantes o prazer pela prática esportiva e pela vida saudável.”

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, ressaltou a importância do projeto como uma ação de extensão universitária que conecta a Ufac à sociedade. “Projetos como o Maracap mostram como a extensão universitária cumpre seu papel de integrar a universidade à comunidade. O Colégio de Aplicação é um espaço de formação integral e o esporte é uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento humano, social e educacional.”

 



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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

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Semana de Letras/Português da Ufac tematiza ‘língua pretuguesa’ — Universidade Federal do Acre

O curso e o Centro Acadêmico de Letras/Português da Ufac iniciaram, nessa segunda-feira, 10, no anfiteatro Garibaldi Brasil, sua 24ª Semana Acadêmica, com o tema “Minha Pátria é a Língua Pretuguesa”. O evento é dedicado à reflexão sobre memória, decolonialidade e as relações históricas entre o Brasil e as demais nações de língua portuguesa. A programação segue até sexta-feira, 14, com mesas-redondas, intervenções artísticas, conferências, minicursos, oficinas e comunicações orais.

Na abertura, o coordenador da semana acadêmica, Henrique Silvestre Soares, destacou a necessidade de ligar a celebração da língua às lutas históricas por soberania e justiça social. Segundo ele, é importante que, ao celebrar a Semana de Letras e a independência dos países africanos, se lembre também que esses países continuam, assim como o Brasil, subjugados à força de imperialismos que conduzem à pobreza, à violência e aos preconceitos que ainda persistem.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, salientou o compromisso ético da educação e reforçou que a universidade deve assumir uma postura crítica diante da realidade. “A educação não é imparcial. É preciso, sim, refletir sobre essas questões, é preciso, sim, assumir o lado da história.”

A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, ressaltou a força do tema proposto. Para ela, o assunto é precioso por levar uma mensagem forte sobre o papel da universidade na sociedade. “Na própria abertura dos eventos na faculdade, percebemos o que ocorre ao nosso redor e que não podemos mais tratar como aula generalizada ou naturalizada”, observou.

O diretor do Centro de Educação, Letras e Artes (Cela), Selmo Azevedo Pontes, reafirmou a urgência do debate proposto pela semana. Ele lembrou que, no Brasil, as universidades estiveram, durante muitos anos, atreladas a um projeto hegemônico. “Diziam que não era mais urgente nem necessário, mas é urgente e necessário.”

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o vice-reitor, Josimar Batista Ferreira; o coordenador de Letras/Português, Sérgio da Silva Santos; a presidente do Cela, Thaís de Souza; e a professora do Laboratório de Letras, Jeissyane Furtado da Silva.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 

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