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um milhão de eleitores chamados a votar, resultados esperados na segunda-feira

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Os mauricianos votaram no domingo, 10 de Novembro, durante eleições legislativas de suspense, num contexto de preocupações económicas e democráticas no arquipélago do Oceano Índico, visto como um modelo de estabilidade e prosperidade no continente africano. Neste país, considerado uma das democracias mais estáveis ​​de África, a oposição temia, no entanto, o risco de fraude.

Nesta república que só teve três famílias à frente do seu governo desde a sua independência em 1968, o primeiro-ministro Pravind Kumar Jugnauth espera conquistar um novo mandato de cinco anos no final destas eleições que prometem ser indecisas.

Ele se apresenta forte desde a conclusão no início de outubro deum acordo “histórico” entre Maurício e Londres sobre a soberania do Arquipélago de Chagos, vista como um grande sucesso para o governo das Maurícias após mais de meio século de disputa.

Mas um escândalo de escutas telefónicas rapidamente manchou a sua campanha depois de extractos de conversas telefónicas entre políticos, membros da sociedade civil, diplomatas e jornalistas terem vazado nas redes sociais em Outubro. Em resposta, as autoridades anunciaram em 1 de novembro o bloqueio das redes sociais até ao dia seguinte às eleições, antes de mudarem de ideias face à ira da oposição.

Um milhão de eleitores

Dois blocos principais entraram em confronto: a aliança liderada pelo Movimento Socialista Militante (MSM) de Pravind Kumar Jugnauth, 62 anos, e a Aliança para a Mudança liderada por Navin Ramgoolam, líder do Partido Trabalhista de 77 anos.

Após notícias da imprensa terem levantado receios de fraude, agentes da polícia foram destacados para as assembleias de voto. Ramgoolam pediu vigilância, mas depois garantiu que a votação ocorreu sem incidentes. “Estamos caminhando para uma grande vitória amanhã (segunda-feira). O povo está esperando por esta libertação”ele declarou. “Estamos confiantes na vitória porque as pessoas apreciam o nosso histórico”também garantiu ao seu oponente, Sr. Jugnauth.

Os dois homens também enfrentaram uma aliança que se apresenta como alternativa com o slogan « Ni Navin, ni Pravind »e critica a corrupção e o nepotismo no arquipélago. Um total de 891 candidatos estão concorrendo. Destes, 62 serão eleitos deputados ao final da votação. Oito assentos são atribuídos pela Comissão de Supervisão Eleitoral para garantir o equilíbrio na representação comunitária.

Cerca de um milhão de eleitores foram recenseados para estas décima segundas eleições legislativas da história da república, onde o líder da aliança que obtiver a maioria se torna primeiro-ministro. A taxa de participação era de 70% às 17h00 (15h00 em Paris), uma hora antes do encerramento das assembleias de voto, comentou a Comissão Eleitoral, que não deu comparação com a votação de 2019. Os resultados são esperados na segunda-feira.

Conclusão da “descolonização”

No mês passado, as Maurícias, que são predominantemente hindus mas têm minorias cristãs e muçulmanas significativas, passaram do primeiro para o segundo lugar no Índice Ibrahim, que avalia a governação no continente africano. O crescimento do PIB foi de 7% em 2023.

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A aliança liderada por Pravind Kumar Jugnauth venceu as eleições legislativas de 2019, obtendo 42 dos 70 assentos na Assembleia Nacional. Esta vitória eleitoral estabeleceu a legitimidade do homem que sucedeu ao seu pai, Anerood Jugnauth, em 2017.

Navin Ramgoolam, antigo primeiro-ministro (1995-2000 e 2005-2014), é filho de Seewoosagur Ramgoolam, que conduziu a antiga colónia britânica à independência antes de se tornar o seu primeiro chefe de governo.

As Maurícias concluíram um acordo com o Reino Unido sobre o Arquipélago de Chagos em Outubro, saudado pelo Sr. Jugnauth como a conclusão do “descolonização”. O texto prevê, no entanto, que “por um período inicial de 99 anos”Londres será “autorizado a exercer direitos soberanos” na base militar americana ali localizada. As Maurícias reivindicam a soberania sobre o arquipélago de Chagos desde a sua aquisição em 1965 por Londres, que expulsou os seus habitantes para aí instalarem a base.

O mundo com AFP

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Após 42 anos sem estudar, idoso faz vestibular e é aprovado em universidade pública; família faz festa; vídeo

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Mariana Sena tem orgulho da história de vida que tem e da força obtida por intermédio dela para dar vida à personagem Glorinha, de a “Garota do Momento”. Foto: @marianasena

A advogada Danielle Barbosa e a família organizaram um verdadeiro evento. A festa com direito a bolo e muita zoeira foi para comemorar a realização de um sonho, o pai dela, um idoso, de 60 anos, foi aprovado para o curso de matemática na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Nas redes sociais, Dani compartilhou o dia da festa e da celebração. Marquinho, como é conhecido em Juiz de Fora, MG, estava todo bobo, nem acreditava que fizeram bonequinho dele como calouro e, depois como diplomado. “Fui aceito? Nossa Senhora”, reagiu o novo universitário.

Após mais de quatro décadas sem pisar numa sala de aula, o comerciante arrebentou no vestibular. Nas redes sociais, internautas e seguidores aplaudindo o novo universitário.

Vídeo emocionante

Dani, a filha coruja, postou o momento em que o pai entra na sala de casa e vê o bolo, os bonequinhos dele e toda a farra para comemorar a aprovação na UFJF.

“Depois de 42 anos sem estudar, meu pai, que sempre demonstrou seu amor pela matemática, foi aprovado na Universidade Federal de Juiz de Fora”, afirmou a advogada.

Em seguida, Dani acrescentou: “Pequenos passos para uns, mas grandes passos para outros. Nunca é tarde para seguir seus sonhos”.

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Apoio nas redes

Mais de 69 mil curtidas no vídeo e muitos comentários. “Que ele seja muito bem-vindo aqui na UFJF”, disse uma estudante da universidade. “Sonhos não envelhecem”, ressaltou uma seguidora.

Outra internauta afirmou que está na torcida pelo mais novo calouro.

“Nunca estamos atrasados para as coisas que são nossas. Façam mesmo. O tempo vai passar de qualquer jeito. Sucesso para seu paizinho.”

Esse idoso tinha um sonho que era estudar matemática, agora foi aprovado para o curso na Universidade Federal de Juiz Fora (UFJF) e ganhou muita festa da família. Foto: @danibarbosairf Esse idoso tinha um sonho que era estudar matemática, agora foi aprovado para o curso na Universidade Federal de Juiz Fora (UFJF) e ganhou muita festa da família. Foto: @danibarbosairf

A emoção do novo calouro de matemática da UFJF , veja só:



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Bastão ajuda a identificar se bebida está adulterada; parece um canudinho

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Mariana Sena tem orgulho da história de vida que tem e da força obtida por intermédio dela para dar vida à personagem Glorinha, de a “Garota do Momento”. Foto: @marianasena

Um canudinho como outro qualquer pode ser bastante eficiente. É que essa ferramenta simples, um bastão, pode identificar se a bebida está adulterada. A invenção é de cientistas da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá.

Os pesquisadores batizaram o canudinho de Spikeless. É usá-lo para mexer a bebida e, em 30 segundos, identifica drogas comuns – GHB, ácido gama-hidroxibutírico e cetamina, por exemplo.

Esses químicos (GHB, ou ácido gama-hidroxibutírico, e cetamina) não têm cor, cheiro nem sabor, daí a dificuldade em detectá-los a olho nu. Essas drogas são aplicadas em bebidas para dar golpes e sedar as vítimas.

Antecipando problemas

Samin Yousefi, estudante de mestrado em engenharia química e biológica da UBC e coinventor do dispositivo, explicou sobre a praticidade do bastão. “Em qualquer lugar onde haja um bar — clubes, festas, festivais — há um risco”, disse.

Segundo Yousefi, antes do desenvolvimento do Spikeless, foi tentado todo tipo de dispositivo: copos, porta-copos, canudos e até esmaltes para detectar as drogas.

“Nosso dispositivo é mais discreto do que as alternativas existentes e não contamina a bebida.”

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Bioplástico que muda de cor

O Spikeless tem uma ponta de bioplástico revestida com produtos químicos que muda de cor quando detecta drogas em qualquer bebida — alcoólica ou não alcoólica. É uma ferramenta de uso único, mas pode ser usada em qualquer lugar.

A ferramenta ainda precisa da aprovação da agência sanitária de saúde do Canadá, a Health Canada.

Porém, os criadores do dispositivo estão otimistas e esperam que, em breve, esteja disponível. Desde 2011, o professor Johan Foster, de engenharia química e biológica, e o irmão dele, Andrew Foster, trabalham no projeto.

Os pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, criaram o bastão que pode identificar a bebida adulterada. De plástico, tem um dispositivo que muda de cor, se verificar um tipo de droga. Foto: Universidade da Colúmbia Britânica Os pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, criaram o bastão que pode identificar a bebida adulterada. De plástico, tem um dispositivo que muda de cor, se verificar um tipo de droga. Foto: Universidade da Colúmbia Britânica



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O ex -presidente da Costa Rica, Arias, diz que os EUA revogaram o Visa – DW – 04/04/2025

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O ex -presidente da Costa Rica, Arias, diz que os EUA revogaram o Visa - DW - 04/04/2025

Antigo Costa Rica O presidente e o vencedor do Prêmio Nobel, Oscar Arias, disse na terça -feira que os Estados Unidos haviam revogado seu visto para entrar no país, apenas algumas semanas depois de criticar Presidente Donald Trump nas mídias sociais.

“Recebi um e -mail do governo dos EUA informando que eles suspenderam o visto que tenho no meu passaporte. A comunicação era muito concisa, ela não dá motivos. Alguém poderia ter conjecturas”, disse Arias a repórteres.

Chamando Trump de ‘Imperador Romano’

Em um post de mídia social no Facebook em fevereiro, o vencedor do Prêmio Nobel de Paz de 1987 disse que Trump estava se comportando como “um imperador romano”.

“Nunca foi fácil para um país pequeno discordar do governo dos EUA, muito menos, quando seu presidente se comporta como um imperador romano, dizendo ao resto do mundo o que fazer”, escreveu ele.

“Nos meus governos, a Costa Rica nunca recebeu ordens de Washington, como se fôssemos uma ‘República da Banana’.”

Post de Arias, logo à frente de Visita do Secretário de Estado dos EUA Marco Rubio Para a Costa Rica em fevereiro, também rotulou os EUA de “uma nação em busca de um inimigo”.

Ex-presidente diz Costa Rica, cedendo para a pressão dos EUA

Arias levou para a mídia social que criticava o rendimento da administração do presidente Rodrigo Chaves à pressão dos EUA, como Washington procurou combater a influência da China na região, enquanto também aceitava deportados migrantes de países terceiros.

Outros legisladores da Costa Rica tiveram seus vistos nos EUA revogados que não se alinharam com o objetivo do presidente Chaves de reduzir a influência da China na região.

Agora com 84 anos, Arias foi o presidente da Costa Rica entre 1986 e 1990 e novamente entre 2006 e 2010.

Editado por John Silk



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