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Veja quem é quem no triângulo amoroso que terminou em morte em SP

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Três pessoas estão presas por suspeita de envolvimento na morte do comerciante Igor Peretto, 27 anos. Ele foi assassinado com 11 facadas dentro de um apartamento na cidade de Praia Grande, no litoral paulista.

De acordo com as investigações, Igor foi assassinado após descobrir um triângulo amoroso entre a mulher dele, Rafaela Costa da Silva, 26, a irmã dele, Marcelly Peretto, 21, e o cunhado, Mario Vitorino da Silva Neto, 23 – marido de Marcelly. Quase duas semanas após o assassinato, Mario teria enviado um bilhete à viúva dizendo: “Te espero.”

O crime ocorreu no fim de agosto e os três suspeitos estão presos preventivamente. Veja o que se sabe sobre o caso.

Veja quem é quem no caso:

Igor Peretto (vítima)

O comerciante era casado com Rafaela, com quem tinha um filho de cinco anos. Cerca de um mês antes do crime, ele publicou uma homenagem a ela em razão de seu aniversário.

Igor, inclusive, teria feito declarações de amor à esposa antes de ser atraído para a emboscada que supostamente foi armada por ela.

A vítima era dona de uma loja de carros na Praia Grande. Igor também é irmão do vereador Tiago Peretto (União Brasil), de São Vicente.

Rafaela Costa da Silva (mulher da vítima)

Rafaela Costa da Silva era mulher de Igor Peretto, morto a facadas em Praia Grande (SP); ela é considerada suspeita de tê-lo atraído para a emboscada
Rafaela Costa da Silva era mulher de Igor Peretto, morto a facadas em Praia Grande (SP); ela é considerada suspeita de tê-lo atraído para a emboscada • Reprodução

Também comerciante, Rafaela é apontada nas investigações como pivô do crime e amante de Mario e de Marcelly.

De acordo com a denúncia do Ministério Público sobre o caso, Rafaela, juntamente com Marcelly, foram responsáveis por atrair Igor para o local do crime. “Não bastasse, tentaram apagar os vestígios do crime e simular uma falsa luta corporal para invocar legítima defesa. Soma-se a isso que RAFAELA apagou conteúdo de mensagens trocadas com os comparsas no dia do crime”, diz o MP.

Cerca de uma hora antes do assassinato, a câmera de segurança do elevador do prédio onde Marcelly morava –e onde ocorreu o crime– flagrou as duas suspeitas se abraçando.

4h40: Marcelly e Rafaela se abraçam no elevador; imagem é de aproximadamente uma hora antes do homicídio
4h40: Marcelly e Rafaela se abraçam no elevador; imagem é de aproximadamente uma hora antes do homicídio • Reprodução

Alguns minutos antes de Igor ser esfaqueado, Rafaela deixa o prédio de Marcelly. A investigação revelou que, enquanto ela esperava os comparsas, pesquisou na internet: “quanto tempo o corpo demora a feder”.

Mais tarde, ela se encontrou com os outros dois suspeitos em Campos do Jordão (a 245 quilômetros do local do crime e a 60 quilômetros de Caçapava).

Por volta de 12h30, cerca de sete horas após o crime, Rafaela –mulher da vítima– se hospedou em um motel em Pindamonhangaba (SP) com Mario, que é tido como responsável por dar as facadas em Igor.

Marcelly Marlene Delfino Peretto (irmã da vítima)

A irmã de Igor, que se apresentava nas redes sociais como modelo fotográfica, era casada com Mario –tido como autor das facadas.

Marcelly é apontada na investigação como “cúmplice de Mario”, que “não prestou socorro, trancou o apartamento, dificultando o socorro a Igor, além de acompanhar e ajudar na fuga de Mario”.

“Na noite que antecedeu o crime, os quatro envolvidos foram a uma festa. Colocando o plano mortal em prática, já durante a madrugada, RAFAELA e MARCELLY saíram mais cedo do nevento e foram juntas para o apartamento de MARCELLY, onde trocaram beijos e carícias. Pouco tempo depois, Igor e MARIO também saíram juntos da festa, no carro de MÁRIO, e acabaram indo para o apartamento de MARCELLY, atraídos por RAFAELA, que efetuou ligações e enviou mensagens para seu amante MARIO, mesmo sabendo que este estava acompanhado de seu marido Igor”, diz a denúncia do Ministério Público.

“Ao invés de socorrer seu irmão, buscar ajuda, Marcelly optou por fugir junto com seu ex marido, auxiliando-o na sua fuga e largando seu irmão agonizando para trás”, diz o inquérito.

Após o crime, Marcelly foi ao apartamento de Mario na companhia dele e ambos fugiram para o interior de São Paulo.

Marcelly Peretto é irmã de Igor, assassinado a facadas em Praia Grande (SP)
Marcelly Peretto é irmã de Igor, assassinado a facadas em Praia Grande (SP) • Reprodução/redes sociais

Mario Vitorino da Silva Neto (autor das facadas e cunhado da vítima)

Além de cunhado de Igor, Mario era sócio dele em uma loja de motocicleta. Ele era apontado por pessoas próximas como “melhor amigo” da vítima.

Conforme as investigações, depois de os três suspeitos terem atraído a vítima ao local do crime, Mario desferiu as facadas em Igor. Pouco antes do crime, uma câmera de segurança do elevador do prédio onde ocorreu o assassinato flagrou uma discussão entre os dois.

Cerca de 15 minutos antes do crime, Mario e Igor (a vítima, à direita) discutem no elevador
Cerca de 15 minutos antes do crime, Mario e Igor (a vítima, à direita) discutem no elevador • Reprodução

Em ofício enviado à Justiça no qual requereu a prorrogação da prisão temporária dos suspeitos, o delegado Renato Mazagão Junior afirmou que Mario “cria uma versão que tenta fazer crer que houve legitima defesa”.

Horas depois do crime, Mario e a viúva vão a um motel no interior de São Paulo, onde, segundo a investigação, “teriam permanecido por três horas, o que, segundo Rafaela seria para se lavar e trocar de roupas, as quais estavam sujas de sangue”. Em seguida, eles abandonam o carro de Mário em uma rua no centro de Pindamonhangaba.

“A morte de Igor traria grande vantagem financeira ao trio denunciado, pois MÁRIO poderia assumir a liderança da empresa que tinha com a vítima, sendo esse empresário de sucesso. RAFAELA, viúva, receberia sua herança/meação. E MARCELLY, que se relacionava com os dois beneficiários diretos, igualmente teria os benefícios financeiros”, diz a denúncia do MP.

O que dizem as defesas dos suspeitos

Em nota, a defesa de Mario afirmou que “a investigação se mostrou confusa ao apontar um viés econômico, ignorando inúmeras provas que indicam o crime de ímpeto” e reafirmou o compromisso com a “Justiça corretamente aplicada ao caso concreto”.

A defesa de Marcelly explicou que a irmã da vítima estava em sua casa, deitada na sua cama, quando Igor e Mario chegaram discutindo.

“Mario entrou direto no apartamento pois ainda tinha a senha. Igor, nervoso, chutou uma porta que tinha um espelho e o quebrou. Em seguida, Marcelly, nua, saiu da cama e foi para o cômodo ao lado vestir uma roupa. Ela narra que estava atordoada pois costumava beber.”

Como a discussão não parava, “após achar roupa e se vestir, voltou ao quarto e começou a gritar por socorro”. “[Ela] Viu Mário saindo de cima do seu irmão mas não presenciou facadas”, disse a defesa de Marcelly.

O advogado Marcelo Cruz, que representa Rafaela Costa da Silva, diz que “não há provas sólidas e concretas” que ela tenha envolvimento no caso.

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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