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Washington Olivetto descobriu que o importante é o cartão, não as flores – 19/10/2024 – Ilustríssima

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Juca Kfouri

[RESUMO] Juca Kfouri relembra passagens com o amigo Washington Olivetto, que morreu no dia 13, aos 73 anos. Criador de campanhas antológicas, o publicitário nunca se contentou em apenas vender produtos. Inquieto, irônico, perfeccionista que não temia reconhecer e corrigir erros, curioso sobre tudo e sobre todos, Olivetto deixou marca profunda na vida cultural brasileira das últimas décadas.

Escrever mais o quê? O que acrescentar a tudo que você leu e ouviu sobre Washington Olivetto nos últimos dias? Tratá-lo como o Pelé da publicidade é digno de jornalistas sem criatividade. Tenha santa paciência!

Talvez melhor teria sido dizer que ele é o Woody Allen da propaganda, porque fez simplesmente o óbvio —e nada é mais difícil do que fazer o óbvio.

Mas não pense que a vida de Olivetto é caso, ou case, apenas de sucesso. Nada disso. Ele também conviveu com frustrações, não atingiu metas com as quais sonhou.

Por exemplo: quando criança, queria ser jogador de basquete quando crescesse. Como não cresceu, estacionou em 1,71 m, sobrou tentar a vida como publicitário. Aí, cansou de fazer cestas de três pontos —Michael Jordan da publicidade? Não.

Embora a modéstia nunca tenha sido uma de suas inúmeras qualidades, se tivesse que optar entre o gênio do basquete estadunidense e outro, brasileiro, ficaria com Wlamir Marques, porque, além de bicampeão mundial, Marques jogou no Corinthians.

Ah, como falar de Olivetto sem falar do Corinthians, ele descendente de italianos, gesticulador como os italianos, niente torcedor do Palmeiras?

Quem apontava a aparente contradição, ouvia a resposta de bate-pronto: “O Corinthians nasceu quatro anos antes do Palmeiras, fundado, entre outros, também por italianos, e seu primeiro presidente, Miguel Battaglia, era italiano. Até nisso o Corinthians tem primazia sobre o Palmeiras, além de ter dois mundiais e o Palmeiras não ter mundial”.

Falava e jogava a mão direita para lá, a esquerda para cá e seguia o bonde.

Falou-se de modéstia? Pois em 1988, em entrevista para a revista Playboy, daquelas de deixar o entrevistado nu como a moça da capa, disse ser “um dos cinco melhores publicitários do mundo” —e mostrou tantos prêmios que o entrevistador teve de concordar.

Disse mais: “Guardadas as devidas proporções, penso que é isso mesmo”, quando perguntado se cabiam as comparações com Pelé, Oscar Niemeyer, Tom Jobim e outros brasileiros internacionalmente famosos como estava acostumado a ouvir.

Olivetto descobriu que o importante é o cartão, não as flores. Juntou a admiração pelo pai vendedor com a paixão pela escrita e tratou de vender ao escrever, ou, se preferir, de escrever para vender. Magistralmente.

Quando Silvio Santos o chamou para ficar com a conta da antiga TVS, o SBT, ao apresentá-lo na convenção da emissora, o viu abrir sua fala assim: “Bem, depois do animador, vem o desanimador”. Ganhou a conta e criou o slogan: “SBT: liderança absoluta do segundo lugar”.

“O primeiro sutiã a gente nunca esquece”, “É possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade” —em matéria de frases feitas, poucos fizeram tantas, perfeitas. Ele se recusava a apenas vender, buscava vender com requinte, entrar no reino da cultura popular.

Que ninguém tentasse dizer a Olivetto o que ele deveria fazer. Sequestrado por 53 dias, cismou que deveria convocar a imprensa para uma entrevista nem bem tinha dormido em sua casa. “Espera um pouco, dê um tempo, para fazer uma manifestação mais bem pensada”, ouviu de seus conselheiros mais próximos, pequeno grupo formado para negociar com os sequestradores.

Irritado, decidiu: “Vou falar agora para nunca mais ter de tocar no assunto”. Assim fez e saiu-se muito bem.

Ao ter a conta de uma empresa de cosméticos, bolou o filme em que uma jovem feiazinha, de cara lavada, começa a maquiagem em frente ao espelho. À medida que se maquia, ela se transforma numa mulher que não passaria vergonha em festa alguma. Então olha para a câmera e diz: “Se eu fiquei assim, imagine você, que é lindíssima”.

Como Caetano Veloso, Chico Buarque ou Gilberto Gil, Olivetto sempre permitiu o aflorar da sensibilidade feminina, sem a qual, por sinal, não teria feito o filme do primeiro sutiã.

Ele adorava falar de si mesmo quase na mesma proporção em que era capaz de rir de si mesmo.

Por sua cerimônia de cremação passaram todas as pessoas possíveis e imagináveis: estrelas do mundo publicitário e jornalístico, ex-atletas, astros da música popular, verdadeiro desfile de celebridades ali no papel de admiradores, de fãs, de órfãos.

Cada um com uma história melhor que a outra vivida com ele ou por causa dele, até porque ajudar os outros era uma de suas especialidades, desempenhadas discretamente só para contrariar o estilo sempre expansivo.

Previsível, depois das palavras do padre, o hino do Corinthians tomou conta do ambiente, cantado também por não alvinegros, com marcação de palmas transformadas em ovação após a última estrofe. “Meu pai está adorando tudo isso”, decretou Antônia, com os olhos brilhando.

Sim, uma enorme maldade da história da humanidade: Washington Olivetto não pôde curtir a festa de sua despedida triunfal. Merecia ter visto, merecia mesmo.

Ficaria encantado ao saber que havia quem ali organizasse homenagens no jogo do Corinthians na quinta-feira (17), contra o Athletico Paranaense, com bandeirão com a imagem dele aberta no setor leste do estádio e patchs com sua foto na camisa dos jogadores.

No hospital certamente ouviu a mulher, Patrícia, e os filhos Antônia, Homero e Theo cantarem para ir em paz, a paz que mereceu dele uma de suas obras-primas —se você não conhece procure conhecer, está no YouTube o anúncio sobre o produto que quanto mais você usa, mais você tem.

Corajoso Olivetto sempre foi. Medo, dizia, só de andar de carro com alguém dirigindo. “Adoro andar de avião, mas no carro sou daqueles que freia junto, sou copiloto, aviso que o sinal vai fechar, que o cruzamento é perigoso.”

Que Antônia não saiba, mas, muito antes de tê-la, ele disse à Playboy: “Eu seria um péssimo pai de menina, porque sou babado com menininhas, sou totalmente idiota, faria qualquer bobagem, acho que não sairia de casa”.

Errou redondamente, basta ler o que ela escreveu em sua rede social.

“Um Pai, Professor e Publicitário com P maiúsculo. Que honra ser sua filha e poder ter aprendido tanto com você durante 20 anos, desde a minha paixão pelo Corinthians até pela leitura, que era tão essencial na sua vida. Você foi e vai continuar sendo o pai mais sensacional do mundo. O amor que nós sentimos por você será eterno. Eu tenho certeza de que você vai estar sempre conosco e, a partir de agora, TUDO será para você. Obrigada por me amar tanto, por me mostrar a vida da sua maneira única e por me dar a oportunidade de conhecer a fundo o ser humano fora de série que você é. Eu tenho muito orgulho do guerreiro que você sempre foi e do legado que você deixa para nós e para todos. Hoje o mundo fica mais triste e menos criativo, mas pessoas como você A GENTE NUNCA ESQUECE. Te amo além dessa vida e eu tenho certeza de que você sabe disso. Ass : Sua maravilha do planeta.”

Na mesma entrevista à Playboy, Olivetto falou sobre morar em Londres, onde viveu nos últimos anos, entre idas e vindas ao Brasil. Disse que a cidade era “exatamente aquilo que as pessoas pensam que Nova York é”. Veja bem, isso em 1988, 30 anos antes de morar lá.

Ultimamente andava irritado com o politicamente correto, depois de cometer alguns deslizes que não passaram impunes pelos críticos, como sói acontecer nestes tempos de vigilância estreita.

Se sempre foi capaz de rir de si mesmo, mais capaz ainda era de aceitar críticas e corrigir eventuais erros, porque, acredite, os gênios também erram —não foram poucos os pênaltis perdidos pelo rei Pelé.

Colunista do jornal O Globo, para exaltar Theo, descreveu-o mais como projeção do que como realidade, prática corriqueira de publicitários, até por generosidade, ao julgar que agradariam o agraciado. Na mesma velocidade em que, reservadamente, tomou um puxão de orelhas do filho incomodado, desculpou-se publicamente.

Pois é.

Com tudo isso, ele, que um dia disse que se morresse em acidente aéreo gostaria de ver escrita na lápide a bem-humorada frase “A última ideia foi a pior”, resolveu entrar em um avião de São Paulo para o Rio dois dias depois de tirar um tumor benigno do pulmão. Daí para a pneumonia bastaram 45 minutos de voo.

Vai ver, expressão que gostava de usar, bateu uma saudade louca de seu grande amigo e compadre André Midani, morto em 2019, “o maior produtor musical de todos os tempos”, porque nenhum amigo de Olivetto, para ele, era qualquer coisa abaixo do melhor.



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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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