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Zelenskyy diz que ‘plano de vitória’ para acabar com a guerra na Rússia inclui adesão à OTAN | Notícias da guerra Rússia-Ucrânia

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O presidente ucraniano diz ao parlamento que é “possível acabar com a guerra o mais tardar no próximo ano” se a sua proposta for seguida.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, diz que o seu “plano de vitória” para acabar com a guerra com a Rússia inclui pedidos de armas específicas e um convite “incondicional” para aderir agora à NATO.
“Se começarmos a agir de acordo com este plano de vitória agora, poderá ser possível acabar com a guerra o mais tardar no próximo ano”, disse Zelenskyy na quarta-feira num discurso ao Verkhovna Rada, o parlamento da Ucrânia.
A primeira, disse ele aos legisladores, foi receber um “convite incondicional” para aderir à aliança militar, o que mostraria “como os nossos parceiros vêem verdadeiramente o lugar da Ucrânia na arquitectura de segurança”.
O líder ucraniano concluiu recentemente uma rápida visita a várias capitais europeias, tentando obter a aprovação do plano de cinco pontos por parte dos parceiros ocidentais, que até agora não chegaram a manifestar publicamente o seu apoio ao mesmo.
“Independentemente do que (o presidente russo Vladimir) Putin queira, todos devemos mudar as circunstâncias para que a Rússia seja forçada à paz”, disse ele ao parlamento sobre a proposta que também inclui elementos militares, políticos e económicos.
As forças de defesa e as armas da Ucrânia devem ser reforçadas contra os ataques de mísseis e drones russos, disse ele, reiterando um apelo aos aliados do seu país para levantarem as restrições ao uso de armas de longo alcance pela Ucrânia em alvos militares na Rússia.
A Rússia rejeitou rapidamente a proposta de Zelenskyy, chamando-a de “algum plano de paz efémero”.
“O único plano de paz que pode existir é o regime de Kiev perceber a futilidade da política que está a seguir e compreender a necessidade de ficar sóbrio”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, na quarta-feira.
‘Coalizão de criminosos’
Os principais elementos do plano incluem também a recusa de ceder mais território ucraniano, a continuação da incursão na região de Kursk, na Rússia, onde a Ucrânia lançou uma incursão surpresa em Agosto, e promessas de reconstrução pós-guerra.
Zelenskyy enfatizou que a solução para acabar com os mais de dois anos de guerra desde a invasão em grande escala da Rússia em 2022 não era um conflito congelado e “não uma negociação no território ou na soberania da Ucrânia”.
Ele também criticou a China, o Irã e Coréia do Norte por apoiar a Rússia, chamando-os de “coligação de criminosos”.
O discurso ocorre num momento em que a Ucrânia sofre perdas ao longo da frente oriental, à medida que as forças russas se aproximam cada vez mais de uma vitória estrategicamente significativa do ganhando Pokrovsk.
A Ucrânia também está a lutar para reabastecer as suas forças com uma unidade de mobilização impopularestoques limitados de munição e domínio russo nos céus.
O discurso de Zelenskyy procurou persuadir um público exausto pela guerra de que os combates poderiam terminar em breve.
“Conseguimos e estamos alcançando resultados nas batalhas graças à nossa união. Portanto, por favor, não percam a unidade”, disse ele.
Posteriormente, publicou na plataforma de redes sociais X que o seu plano “é uma garantia de que os loucos do Kremlin perderão a capacidade de continuar a guerra”, chamando-o de “caminho para uma diplomacia honesta”.
“Mas neste caminho, a Ucrânia deve permanecer forte, unida e consciente – consciente de que, embora a Rússia não possa abandonar a Ucrânia, deve perder a Ucrânia.”
O plano foi partilhado com o presidente dos EUA, Joe Biden, bem como com os candidatos presidenciais Kamala Harris e Donald Trump em setembro, juntamente com aliados como o Reino Unido, França, Itália e Alemanha.
Zelenskyy apresentará o seu “plano de vitória” aos líderes europeus na quinta-feira, durante uma cimeira em Bruxelas.
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Representantes da UNE apresentam agenda à reitora da Ufac — Universidade Federal do Acre

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24 de setembro de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, recebeu, nessa segunda-feira, 22, no gabinete da Reitoria, integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE). Representando a liderança da entidade, esteve presente Letícia Holanda, responsável pelas relações institucionais. O encontro teve como foco a apresentação da agenda da UNE, que reúne propostas para o Congresso Nacional com a meta de ampliar os recursos destinados à educação na Lei Orçamentária Anual de 2026.
Entre as prioridades estão a recomposição orçamentária, o fortalecimento de políticas de permanência estudantil e o incentivo a novos investimentos. A iniciativa também busca articular essas demandas a pautas nacionais, como a efetivação do Plano Nacional de Educação, a destinação de 10% do PIB para a área e o uso de royalties do petróleo em medidas de justiça social.
“Estamos vivenciando um momento árduo, que pede coragem e compatibilidade. Viemos mostrar o que a UNE propõe para este novo ciclo, com foco em avançar cada vez mais nas políticas de permanência e assistência estudantil”, disse Letícia Holanda. Ela também destacou a importância da regulamentação da Política Nacional de Assistência Estudantil, entre outras medidas, que, segundo a dirigente, precisam sair do papel e se traduzir em melhorias concretas no cotidiano das universidades.
Para o vice-presidente da UNE-AC, Rubisclei Júnior, a prioridade local é garantir a recomposição orçamentária das universidades. “Aqui no Acre, a universidade hoje só sobrevive graças às emendas. Isso é uma realidade”, afirmou, defendendo que o Ministério da Educação e o governo federal retomem o financiamento direto para assegurar mais bolsas e melhor infraestrutura.
Também participaram da reunião a pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno; o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Isaac Dayan Bastos da Silva; a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarina Lima de Carvalho; o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; representantes dos centros acadêmicos: Adsson Fernando da Silva Sousa (CA de Geografia); Raissa Brasil Tojal (CA de História); e Thais Gabriela Lebre de Souza (CA de Letras/Português).
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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Multa para ciclistas? Entenda o que diz a lei e o que vale na prática

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2 dias atrásem
24 de setembro de 2025
CT
Tomaz Silva / Agência Brasil
Pode não parecer, mas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro não se limitam só aos motoristas de carros e motos — na verdade, as normas incluem também a conduta dos ciclistas. Mesmo assim, a aplicação das penalidades ainda gera dúvidas.
Nem todos sabem, mas o Código de Trânsito Brasileiro (CBT) descreve situações específicas em que ciclistas podem ser autuados, como pedalar em locais proibidos — o artigo 255 do CTB, por exemplo, diz que conduzir bicicleta em passeios sem permissão ou de forma agressiva configura infração média, com multa de R$ 130,16 e possibilidade de remoção da bicicleta.
Já o artigo 244 amplia as situações de infração para “ciclos”, nome dado à categoria que inclui bicicletas. Entre os exemplos estão transportar crianças sem segurança adequada, circular em vias de trânsito rápido e carregar passageiros fora do assento correto. Em casos mais graves, como manobras arriscadas ou malabarismos, a penalidade prevista é multa de R$ 293,47.
De fato, o CTB prevê punições para estas condutas, mas o mais curioso é que a aplicação dessas regras não está em vigor. Isso porque a Resolução 706/17, que estabelecia os procedimentos de autuação de ciclistas e pedestres, foi revogada pela norma 772/19.
Em outras palavras, estas infrações existem e, mesmo que um ciclista cometa alguma delas, não há hoje um mecanismo legal que permita a cobrança da multa.
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