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a estrela de “Tieta” que marcou gerações na TV brasileira

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Cláudia Alencar, um ícone da teledramaturgia nacional, é sinônimo de versatilidade e intensidade artística. Dona de papéis inesquecíveis, ela se consolidou como uma das maiores atrizes brasileiras, destacando-se na novela “Tieta”, onde interpretou Laura, a enigmática Mulher de Branco. Sua trajetória é marcada por sucessos profissionais, desafios pessoais e um legado que atravessa gerações.
Início da carreira no teatro e transição para a TV
A história de Cláudia Alencar começa nos palcos teatrais da década de 1970. Com talento nato e dedicação, ela rapidamente se destacou em peças que abordavam temas profundos e desafiadores. A solidez construída no teatro preparou o caminho para sua estreia na televisão, onde sua presença magnética chamou atenção nas principais emissoras do Brasil.
Nos anos 1980, Cláudia já era um rosto conhecido do grande público. Sua beleza marcante e talento inquestionável fizeram dela uma figura recorrente nas novelas, onde trouxe vida a personagens complexos e memoráveis. Antes de conquistar definitivamente os telespectadores com sua atuação em “Tieta”, ela já havia se destacado em produções como “Mandala” e “A Indomada”, consolidando sua posição como uma das maiores estrelas da TV brasileira.
A transformação em Laura, a Mulher de Branco
Em 1989, Cláudia Alencar deu vida a um de seus papéis mais marcantes: Laura, a misteriosa Mulher de Branco, na novela “Tieta”. A trama, baseada no romance de Jorge Amado, trazia mistérios e surpresas que mantinham os telespectadores intrigados. Laura, casada com o Comandante Dário, interpretado por Flávio Galvão, assumia outra identidade durante as noites de lua cheia, assombrando os homens da fictícia Santana do Agreste.
A novela abordava temas relevantes para a época, como hipocrisia social e moralidade, além de prender a audiência com o suspense em torno da identidade da Mulher de Branco. A revelação de que Laura era a figura enigmática surpreendeu o público e entrou para a história da teledramaturgia brasileira como um dos momentos mais impactantes da TV.
Impacto cultural e popularidade atemporal
“Tieta” foi um fenômeno cultural e um marco na TV brasileira. Com uma audiência média de 60 pontos durante sua exibição original, a novela alcançou sucesso nacional e internacional, sendo exportada para mais de 30 países. A personagem Laura tornou-se um ícone, e a figura da Mulher de Branco consolidou-se como uma lenda urbana televisiva, lembrada e celebrada até hoje.
A reprise da novela no “Vale a Pena Ver de Novo” reacendeu o interesse por essa trama clássica. Fãs nostálgicos e novos telespectadores se uniram nas redes sociais para compartilhar cenas icônicas e discutir o impacto cultural da produção. Hashtags relacionadas à novela alcançaram grande visibilidade, e vídeos com momentos marcantes de Laura ganharam destaque nas plataformas digitais.
Ensaio para a Playboy e sua repercussão
A ousadia e confiança de Cláudia Alencar ficaram evidentes em 1987, quando protagonizou um ensaio fotográfico para a revista Playboy. O ensaio, um dos mais memoráveis da publicação, ajudou a consolidar sua imagem como uma mulher forte, segura de si e dona de uma beleza atemporal. Décadas depois, Cláudia recriou a foto da capa, reafirmando sua elegância e atitude aos 71 anos.
Superação e desafios de saúde
A vida pessoal de Cláudia também foi marcada por desafios. Em dezembro de 2023, ela enfrentou sérios problemas de saúde, incluindo uma infecção bacteriana grave e complicações na coluna, que a deixaram em estado crítico. Após meses de internação e tratamento intensivo, a atriz demonstrou força e resiliência ao se recuperar totalmente. Em julho de 2024, Cláudia anunciou sua alta hospitalar e revelou planos de retornar às atividades artísticas, renovando o compromisso com sua carreira.
Contribuições além da televisão
Cláudia Alencar não se limitou à televisão. Ao longo de sua carreira, ela explorou diferentes vertentes artísticas, destacando-se também no teatro e no cinema. Participou de peças que marcaram época, muitas delas desafiando censuras e abordando questões sociais relevantes. No cinema, seu talento brilhou em filmes que ampliaram ainda mais sua importância no cenário cultural brasileiro.
Curiosidades sobre Cláudia Alencar
- Engajamento político: Durante a Ditadura Militar, Cláudia participou de peças que denunciavam o regime e defendiam os direitos humanos, mostrando coragem e comprometimento com a liberdade de expressão.
- Personagens marcantes: Além de Laura em “Tieta”, interpretou figuras inesquecíveis em “Mandala” e “A Indomada”, sempre trazendo intensidade às suas atuações.
- Beleza eterna: Em 2021, aos 71 anos, recriou a icônica capa da Playboy de 1987, reafirmando sua confiança e elegância.
Estatísticas e dados relevantes
- Sucesso de “Tieta”: A novela foi exportada para mais de 30 países, conquistando audiências em diferentes culturas.
- Legado artístico: Cláudia participou de mais de 20 novelas e séries ao longo de sua carreira.
- Audiência recorde: “Tieta” alcançou uma média de 60 pontos no Ibope durante sua exibição original, consolidando-se como uma das produções mais assistidas da história da TV brasileira.
Linha do tempo de Cláudia Alencar
- 1950: Nascimento em São Paulo.
- 1970: Início da carreira no teatro, com peças desafiadoras e engajadas.
- 1987: Protagonizou um dos ensaios fotográficos mais emblemáticos da revista Playboy.
- 1989: Viveu Laura, a Mulher de Branco, em “Tieta”.
- 2023: Enfrentou e superou graves problemas de saúde.
- 2024: Retorno às atividades artísticas com novos projetos no teatro e na televisão.
Impacto nas redes sociais e conexão com o público
A personagem Laura voltou aos holofotes com a reprise de “Tieta”, conquistando uma nova geração de fãs. Nas redes sociais, a hashtag #MulherDeBranco alcançou grande repercussão, e cenas icônicas da novela foram amplamente compartilhadas. A interação nas plataformas digitais demonstrou o poder atemporal da obra e a relevância de Cláudia Alencar como atriz.
O legado de Cláudia Alencar
Com mais de cinco décadas de carreira, Cláudia Alencar é uma referência na arte brasileira. Sua trajetória inspira jovens artistas, e seus trabalhos continuam a ser celebrados pelo público. Entre sucessos, desafios e superações, ela permanece como um exemplo de talento, resiliência e paixão pela arte.

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Ufac realiza 3ª Jornada das Profissões para alunos do ensino médio — Universidade Federal do Acre

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16 horas atrásem
26 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Graduação da Ufac realizou a solenidade de abertura da 3ª Jornada das Profissões. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 26, no Teatro Universitário, campus-sede, e reuniu estudantes do ensino médio de escolas públicas e privadas do Estado, com o objetivo de aproximá-los da universidade e auxiliá-los na escolha de uma carreira. A abertura contou com apresentação cultural do palhaço Microbinho e exibição do vídeo institucional da Ufac.
A programação prevê a participação de cerca de 3 mil alunos durante todo o dia, vindos de 20 escolas, entre elas o Ifac e o Colégio de Aplicação da Ufac. Ao longo da jornada, os jovens conhecem os 53 cursos de graduação da instituição, além de laboratórios, espaços culturais e de pesquisa, como o Museu de Paleontologia, o Parque Zoobotânico e o Complexo da Medicina Veterinária.
Na abertura, a reitora Guida Aquino destacou a importância do encontro para os estudantes e para a instituição. Segundo ela, a energia da juventude renova o compromisso da universidade com sua missão. “Vocês são a razão de existir dessa universidade”, disse. “Tenho certeza de que muitos dos que estão aqui hoje ingressarão em 2026 na Ufac. Aproveitem este momento, conheçam os cursos e escolham aquilo que os fará felizes.”
A reitora também ressaltou a trajetória do evento, que chega à 3ª edição consolidado, e agradeceu as parcerias institucionais que possibilitam sua realização, como a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) e a Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM). “Sozinho ninguém faz nada, mas juntos somos mais fortes; é assim que a Ufac tem crescido, firmando-se como referência no ensino superior da Amazônia”, afirmou.A pró-reitora de Graduação, Ednaceli Damasceno, explicou a proposta da jornada e o esforço coletivo envolvido na organização. “Nosso objetivo é mostrar os cursos de graduação da Ufac e ajudar esses jovens a identificarem áreas de afinidade que possam orientar suas escolhas profissionais. Muitos acreditam que a universidade é paga, então esse é também um momento de reforçar que se trata de uma instituição pública e gratuita.”
Entre os estudantes presentes estava Ana Luiza Souza de Oliveira, do 3º ano da Escola Boa União, que participou pela primeira vez da jornada. Ela contou estar animada com a experiência. “Quero ver de perto como funcionam as profissões, entender melhor cada uma. Tenho vontade de fazer Psicologia, mas também penso em Enfermagem. É uma oportunidade para tirar dúvidas.”
Também compuseram o dispositivo de honra o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid; o pró-reitor de Administração, Tone Eli da Silva Roca; o presidente da FEM, Minoru Kinpara; além de diretores da universidade e representantes da SEE.
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publicado:
26/09/2025 14h57,
última modificação:
26/09/2025 14h58
1 a 3 de outubro de 2025
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Ufac inicia 34º Seminário de Iniciação Científica no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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3 dias atrásem
24 de setembro de 2025
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg) da Ufac iniciou, nessa segunda-feira, 22, no Teatro Universitário, campus-sede, o 34º Seminário de Iniciação Científica, com o tema “Pesquisa Científica e Inovação na Promoção da Sustentabilidade Socioambiental da Amazônia”. O evento continua até quarta-feira, 24, reunindo acadêmicos, pesquisadores e a comunidade externa.
“Estamos muito felizes em anunciar o aumento de 130 bolsas de pesquisa. É importante destacar que esse avanço não vem da renda do orçamento da universidade, mas sim de emendas parlamentares”, disse a reitora Guida Aquino. “Os trabalhos apresentados pelos nossos acadêmicos estão magníficos e refletem o potencial científico da Ufac.”
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Margarida Lima de Carvalho, ressaltou a importância da iniciação científica na formação acadêmica. “Quando o aluno participa da pesquisa desde a graduação, ele terá mais facilidade em chegar ao mestrado, ao doutorado e em compreender os processos que levam ao desenvolvimento de uma região.”
O pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, comentou a integração entre ensino, pesquisa, extensão e o compromisso da universidade com a sociedade. “A universidade faz ensino e pesquisa de qualidade e não é de graça; ela custa muito, custa os impostos daqueles que talvez nunca entrem dentro de uma universidade. Por isso, o nosso compromisso é devolver a essa sociedade nossa contribuição.”
Os participantes assistiram à palestra do professor Leandro Dênis Battirola, que abordou o tema “Ciência e Tecnologia na Amazônia: O Papel Estratégico da Iniciação Científica”, e logo após participaram de uma oficina técnica com o professor Danilo Scramin Alves, proporcionando aos acadêmicos um momento de aprendizado prático e aprofundamento nas discussões propostas pelo evento.
(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)
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