POLÍTICA
A nova prova das diferenças entre os democratas e…
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11 meses atrásem
Matheus Leitão
Graças aos esforços do governo Lula, sobretudo na área ambiental, Mercosul e União Europeia concluíram, na semana passada, as negociações para firmar um acordo de livre comércio. Essa é mais uma prova de que o Estado Democrático de Direito difere das ditaduras por proteger minorias e adversários. O acordo beneficia diretamente os produtores rurais e o mercado financeiro brasileiros, dois setores que atuam como verdadeiro partido de oposição ao governo Lula.
Setores do agro e do mercado organizam eventos e prestam homenagens a autoridades do atual governo para manter portas abertas, influenciar decisões e obter informações. Na eleição, no entanto, eles se mobilizam em prol do campo mais à direita –que, nos últimos pleitos, foi encabeçado por Bolsonaro e sua agenda golpista. O campo democrático, portanto, não deixa de atuar em favor do país, ainda que isso também beneficie quem tenta boicotá-lo. Não é altruísmo, mas pragmatismo.
Contudo, há outras situações que ilustram essa diferença. Em 2023, já sob o governo Lula, a Polícia Federal impediu uma facção criminosa de levar adiante um plano para matar o senador oposicionista Sergio Moro e sua família. Como seria caso a PF ainda estivesse sob o controle de Bolsonaro, também desafeto de Moro?
Outros exemplos já haviam sido dados em mandatos anteriores. Apesar da grande apreensão em alguns setores da elite nacional, Lula nunca tentou nenhum tipo de golpe ou projeto que permitisse sua permanência no poder, nem mesmo quando desfrutava de quase 90% de popularidade. Depois, quando Dilma Rousseff foi alvo de impeachment, o PT entregou a presidência ao vice Michel Temer e fez oposição pela via institucional.
É certo que Lula e o PT não são perfeitos, como esta coluna tem demonstrado em diversos textos. Tanto o presidente quanto seu partido devem ao país uma retratação por escândalos de corrupção e projetos ineficientes de seus governos. Nunca, no entanto, tentaram um golpe de Estado como seus atuais adversários fizeram.
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“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!” (Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda, usando as redes sociais para reclamar da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz, seu desafeto no PDT, no comando do Ministério da Previdência Social)
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
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6 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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