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A punição do CNJ à juíza que ficou conhecida como…

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Matheus Leitão

 

A juíza Adriana Maria dos Remédios Branco de Moraes Cardenas Tarazona – conhecida como “Moro do RJ” por se comparar ao ex-juiz Sergio Moro em uma sentença de 2018 – foi colocada em disponibilidade por decisão unânime do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Ela ficará afastada das funções de magistrada do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1) por dois anos, mas continuará recebendo “vencimentos proporcionais ao tempo de serviço”.

Tarazona respondeu por quebra de sigilo fiscal sem fundamentação e por ter permitido que sua enteada – que não pertencia aos quadros da corte – atuasse na Vara do Trabalho de Barra Mansa (RJ), elaborando sentenças e acessando o sistema da unidade judiciária.

Anteriormente, a juíza enfrentou outros dois Processos Administrativos Disciplinares (PADs). Em um deles, recebeu punição por uso de palavras de baixo calão contra uma perita judicial. No outro, sofreu remoção compulsória da Vara do Trabalho de Barra Mansa para a 25ª Vara do Trabalho da capital do Rio de Janeiro.

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Ao fazer a defesa da magistrada na tribuna do CNJ, o advogado Eraldo Campos Barbosa afirmou que ela foi alvo de 158 representações disciplinares. “Isso é de chamar muita atenção. Todas com o mesmo pano de fundo, o mesmo grupo econômico. Isso se trata de uma perseguição contra o exercício da magistratura, absolutamente inapropriada.”

Contrário à revisão disciplinar, que pedia a aposentadoria compulsória de Tarazona, declarou que, depois da remoção da Vara do Trabalho de Barra Mansa, não houve a apresentação de novas reclamações disciplinares contra a juíza. “A pena surtiu o efeito adequado. Ela reconhece que excedeu, mas passou a se corrigir. Então, a pena foi apropriada. Serviu à finalidade que propõe”.

Relator da Revisão Disciplinar 2567, o conselheiro Paulo Coutinho Barreto disse que, “conforme jurisprudência deste Conselho Nacional de Justiça, a adoção de procedimentos incorretos, de maneira sistemática, prolação de decisões teratológicas, justifica a imposição de pena de disponibilidade”.

A fama de “Sergio Moro do RJ” acompanha Adriana Tarazona desde que, em 2018, escreveu em uma sentença que se sentia “um Sergio Moro da vida”. Na época, o ex-magistrado julgava os casos da Operação Lava Jato.



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CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go…

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CPMI do INSS deve causar estrago ainda maior ao go...

Marcela Rahal

Como se não bastasse a ideia de uma CPI na Câmara, ainda a depender do aval do presidente Hugo Motta (o que parece que não deve acontecer), o governo pode enfrentar uma investigação para apurar os desvios bilionários do INSS nas duas Casas.

Já são 211 assinaturas de parlamentares a favor da CPMI, 182 deputados e 29 senadores, o suficiente para o início dos trabalhos. A deputada Coronel Fernanda, autora do pedido na Câmara, vai protocolar o requerimento nesta terça-feira, 6. Caberá ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, convocar o plenário para a leitura da proposta e, consequentemente, a criação da Comissão.

Segundo a parlamentar, que convocou uma entrevista coletiva para amanhã às 14h30, agora o processo deve andar. O governo ficará muito mais exposto com um escândalo que tem tudo para ficar cada vez maior, segundo as investigações ainda em andamento.

O desgaste será inevitável. O apelo do caso é forte e de fácil entendimento para a população. O assalto bilionário aos aposentados e pensionistas do INSS.



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Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg…

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Com fortes dores, Antonio Rueda passará por cirurg...

Ludmilla de Lima

Presidente da Federação União Progressista, Antonio Rueda passará por uma cirurgia nesta segunda-feira, 05, devido a um cálculo renal. Por causa de fortes dores, o procedimento, que estava marcado para amanhã, terá que ser antecipado. Antes do anúncio da federação, na terça da semana passada, ele já havia sido operado por causa do problema, colocando um cateter.

Do União Brasil, Rueda divide a presidência da federação com Ciro Nogueira, do PP. Os dois partidos juntos agora têm a maior bancada do Congresso, com 109 deputados e 14 senadores. O PP defendia que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira ficasse no comando do bloco, mas o União insistia no nome de Rueda. A solução foi estabelecer um sistema de copresidentes, que funcionará ao menos até o fim deste ano. 

A “superfederação” ultrapassa o PL na Câmara – o partido de Jair Bolsonaro tem 92 deputados – e se iguala ao PSD e ao PL no Senado. O poder do grupo, que seguirá unido nos próximos quatro anos, também é medido pelo fundo partidário, de R$ 954 milhões.

A intensificação das agendas políticas nos últimos dias agravou o quadro de saúde de Rueda, que precisou também cancelar uma viagem ao Rio.



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POLÍTICA

Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu…

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Os dois bolsonaristas unidos contra Moraes para pu...

Matheus Leitão

A mais nova dobradinha contra Alexandre de Moraes tem gerado frisson nas redes bolsonaristas, mas parece mesmo uma novela de mau gosto. Protagonizada por Eduardo Bolsonaro, o filho Zero Três licenciado da Câmara, e Paulo Figueiredo, neto do último general ditador do Brasil, os dois se uniram para tentar punir o ministro do Supremo Tribunal Federal nos EUA.

Em uma insistente tentativa de se portarem com alguma relevância perante o governo Donald Trump, os dois agora somam posts misteriosos de Eduardo com promessas vazias de Figueiredo após uma viagem por alguns dias a Washington.

Um aparece mostrando, por exemplo, a lateral da Casa Branca em um ângulo no qual parece, pelo menos nas redes sociais, a parte interna da residência oficial do presidente dos Estados Unidos. O outro promete que as sanções ao ministro do STF estão 70% construídas e pede mais “72 horas” aos seus seguidores.

“Aliás, hoje aqui de manhã, eu tive um [inaudível] com eles, no caso o Departamento de Estado especificamente, e o termo que usaram para mim foi: olha, nós não queremos criar excesso de expectativa, mas nós estamos muito otimistas que algo vai acontecer e a gente vai poder fazer num curto prazo”, disse Paulo Figueiredo.

A ideia dos dois é que, primeiro, Alexandre de Moraes, tenha seu visto cancelado e não possa mais entrar nos Estados Unidos. Depois, que ele tenha algumas sanções econômicas, caso tenha bens nos Estados Unidos, como o bloqueio financeiro a instituições do país, como empresas de cartão de crédito.

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“O que eu posso dizer para você é que a gente nunca esteve tão perto. Eu não posso dizer quando e nem garantir que vão acontecer”, prometeu ainda Paulo Figueiredo. A novela ainda vai ganhar novos ares nesta semana com a chegada de David Gamble, coordenador para Sanções do governo de Trump, ao Brasil nesta semana. 

A seguir as cenas dos próximos capítulos…



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