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Acre recebe mais de seis mil doses de vacina contra a Covid-19 para crianças de 3 a 4 anos

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O Acre recebeu 6.010 doses de CoronaVac destinadas à imunização contra a Covid-19 em crianças de 3 anos a menores de 5 anos. Os imunizantes são distribuídos pelo Ministério da Saúde.
Desde o início da Campanha Nacional de Vacinação, cerca de 520 milhões de doses foram enviadas aos estados e ao Distrito Federal, segundo dados do MS. Os imunizantes são distribuídos de acordo com a solicitação realizada no Sistema de Insumos Estratégicos em Saúde (SIES) pelas Secretarias Estaduais de Saúde, que devem se responsabilizar por direcionar os quantitativos adequados aos municípios.
Conforme o Programa Nacional de Imunização no Acre (PNI-AC), o estado acreano já recebeu mais de 1,8 milhão de doses de vacinas contra a Covid-19 desde o início da campanha, em 2021. Esse quantitativo é dividido entre os municípios e direcionado ao público-alvo.
Com relação ao público de 3 a 4 anos de idade, a meta é imunizar 30.284 crianças em todo o estado. Se considerar a faixa etária de 3 a 5 anos, o número vai para 51 mil crianças. Na capital, são mais de 19 mil crianças a serem imunizadas.
Cobertura vacinal de crianças é baixa
Dados do PNI estadual mostram que somente 2.176 crianças entre 3 e 4 anos foram imunizadas com a primeira dose da vacina. Esse número representa apenas 7,2% do público-alvo.
Com relação à segunda dose, o índice de cobertura é ainda mais preocupante. Somente 0,5% foram vacinadas, com um total de 157 crianças.
O uso do imunizante para este público foi aprovado pela Agência da Vigilância Sanitária (Anvisa) e recomendado pelo MS em julho deste ano. A dose é a mesma já liberada para crianças a partir dos 6 anos.
A decisão foi tomada após a análise de um pedido apresentado pelo Instituto Butantan em 11 de março deste ano. O esquema vacinal para crianças a partir de 3 anos é o mesmo recomendado para os adultos: duas doses aplicadas em um intervalo de 28 dias. A vacina é a mesma já aplicada na população em geral.
Ao todo, o Acre já aplicou 1.622.809 doses de vacina contra a Covid-19 até esta quinta-feira (29), desde o início da campanha. Desse total, 679.667 são referente à 1ª dose, 564.903 de 2ª dose, 13.552 de dose única. Além disso, 273.433 são de dose de reforço, 68.047 receberam a 2ª dose de reforço.
A gerente do Programa Nacional de Imunização do Estado, Renata Quiles alerta que, embora os números de casos e óbitos por Covid-19 tenham caído expressivamente, a doença ainda está em circulação e, por isso, a importância da imunização.
“O vírus precisa de umidade para sobreviver e se reproduzir. Quando o inverno amazônico chegar será o período ideal para novos casos começarem a surgir e com mais agressividade, uma vez que o vírus teve tempo para descansar e ganhar força, e ele vai procurar as pessoas que não estão vacinadas ou que foram vacinadas há muito tempo, mas que a proteção da vacina já expirou. Portanto, é preciso compreender que a vacina não resolve na hora da emergência, a vacina é prevenção, ela deve ser recebida antes do caos, para que seu corpo tenha um tempo para desenvolver a proteção”, alertou.
Covid-19 no Acre
Os casos de Covid-19 no Acre segue em tendência de baixa desde o mês passado. Segundo levantamento do g1, que tem como base os boletins diários da Secretaria de Saúde do Estado (Sesacre), mostra que nos 31 dias de agosto foram registrados 5.864 casos novos e mais nove mortes pela doença.
Em 28 dias de setembro, o número de infectados caiu para 653, além de duas mortes. Com isso, o número de infectados chegou ao total de 149.702 em todo o estado desde o início da pandemia e o total de mortos foi para 2029.
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Reitora da Ufac discute comissão para plano de carreira dos TAEs — Universidade Federal do Acre

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5 horas atrásem
2 de junho de 2025
A reitora da Ufac, Guida Aquino, reuniu-se com a Comissão Interna de Supervisão (CIS) do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE) para tratar do trabalho desenvolvido pela comissão. A reunião ocorreu na sexta-feira, 30, no gabinete da Reitoria.
A CIS é uma comissão permanente vinculada à Reitoria com o objetivo de assessorar a gestão, trabalhando o acompanhamento, a fiscalização, a avaliação da implementação do PCCTAE, bem como de manter uma constante interação com as políticas e diretrizes da Comissão Nacional de Supervisão do plano.
“Recebemos hoje a CIS, que está se estruturando e elaborando seu regimento para que possamos aprovar no Conselho Universitário”, disse Guida. “Ações importantes já ocorreram e em breve serão divulgadas aos técnico-administrativos.”
A CIS informou à reitora que está em processo de revisão e atualização do seu regimento interno. “Depois esse documento vai ser encaminhado ao Conselho Universitário para aprovação”, contou a coordenadora do CIS, Sirley Resende. “A partir disso, vamos ter bem definidas e alinhadas as atribuições da comissão.”
(Tales Gabriel, estagiário Ascom/Ufac)
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Ufac realiza curso de sobrevivência em campo e áreas de desastres — Universidade Federal do Acre

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2 de junho de 2025
A Ufac promoveu o curso de extensão Raciocínio Quantitativo e Técnicas de Segurança em Campo e em Desastres, coordenado pelo professor Rodrigo Serrano, tendo como instrutor o professor Foster Brown. As atividades ocorreram de 26 a 30 de maio, no Viveiro da Ufac, campus-sede, reunindo estudantes dos cursos de graduação em Ciências Biológicas e Engenharia Florestal, além de alunos de pós-graduação dos programas Bionorte, Geografia e Ciências Florestais.
Os participantes iniciaram com exercícios básicos de calibração do passo e da extensão do braço, habilidades usadas para estimativas de distâncias e áreas em ambientes onde o uso de instrumentos pode ser limitado. Esses conhecimentos foram aplicados em atividades práticas, como a estimativa de quanto tempo a água de um açude poderia suprir as necessidades de mil pessoas durante uma seca.
Os alunos também fizeram exercícios físicos e psicológicos de resistência, testando seus limites em caminhadas longas e na prática de natação de sobrevivência, o que serve para atuação em áreas remotas ou afetadas por desastres. Membros do Corpo de Bombeiros Militar do Acre administraram aulas de reanimação cardiopulmonar e forneceram segurança durante a prova de natação de sobrevivência.
Além disso, representantes das Defesas Civis Estadual e Municipal compartilharam experiências sobre como treinamentos acadêmicos como esse contribuem para o aprimoramento das ações de resposta e preparação para desastres na região amazônica.
Segundo os organizadores, a iniciativa demonstra o compromisso da Ufac em formar profissionais com competências interdisciplinares, cada vez mais necessárias diante das mudanças climáticas e dos riscos ambientais.
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Ufac inaugura laboratório voltado à biodiversidade e bioeconomia — Universidade Federal do Acre

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2 de junho de 2025
O programa de pós-graduação em Produção Vegetal, da Ufac, inaugurou o Laboratório de Estudos Integrados em Biodiversidade e Economia da Amazônia (Leibe), no Bloco dos Doutorados. O espaço é voltado à promoção da ciência, inovação e saberes tradicionais em benefício da Amazônia e seus povos. A cerimônia de inauguração ocorreu na quarta-feira, 28.
A implantação do Leibe foi viabilizada com apoio de emenda parlamentar, no valor de R$ 100 mil, do senador Sérgio Petecão (PSD-AC), o que permitiu a estruturação inicial do local e a aquisição de equipamentos modernos e adequados às necessidades de pesquisas em diversas áreas da biotecnologia, com destaque para bioprospecção de produtos naturais, microbiologia, biologia molecular e bioinformática.
O laboratório nasce com a missão de transformar conhecimento científico em soluções práticas e sustentáveis para o desenvolvimento regional. “A floresta é fonte de vida, saber e inovação”, disse a reitora Guida Aquino. “Com ciência e responsabilidade, transformamos biodiversidade em desenvolvimento. Este laboratório é um passo firme nesse caminho.”
Além disso, o Leibe foi idealizado com o propósito de respeitar os saberes dos povos originários e das comunidades tradicionais. “Queremos identificar espécies amazônicas com potencial ainda pouco explorado e transformá-las em oportunidades para a bioeconomia local”, explicou a professora Almecina Balbino.
Para a professora Marilene Santos, o Leibe representa um compromisso com a preservação da floresta. “Com a valorização dos conhecimentos ancestrais e com a construção de um futuro mais justo, sustentável e conectado com a nossa identidade amazônica”, destacou.
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