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Anistia a bolsonaristas acumula poeira na Câmara e…

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Anistia a bolsonaristas acumula poeira na Câmara e...

Ramiro Brites

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De autoria dos bolsonaristas Alexandre Ramagem (PL-RJ), Mario Frias (PL-SP) e André Fernandes (PL-CE), o projeto de lei pela anistia dos condenados pelo 8 de Janeiro não deve avançar sob a presidência de Arthur Lira (PP-AL) na Câmara dos Deputados. A três semanas do recesso e com uma pesada agenda econômica, a proposta acumula poeira na Câmara e deverá ser um problema para o próximo presidente da Casa Legislativa, que deve assumir em fevereiro de 2025.

Aliados de Lira dizem que o deputado alagoano não deve fazer esforço para o avanço do projeto, nem para o arquivamento da proposta – solicitado pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o líder do partido na Câmara, Odair Cunha (PT-MG), na semana passada. A prioridade são as pautas econômicas: a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a Lei Orçamentária Anual, a regulamentação da reforma tributária e, agora, o pacote fiscal anunciado pelo governo nesta semana.

O presidente da Câmara chegou a anunciar a criação de uma comissão especial para discutir a anistia para discutir a proposta, que tramitava na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), de forte influência bolsonarista. A criação desse tipo de colegiado, muitas vezes, é vista pelos parlamentares como uma forma de “empurrar com a barriga” temas delicados no Congresso. Mas nem isso foi feito. Apesar do anúncio há um mês, a comissão, que teria 34 membros titulares e o mesmo número de suplentes, ainda não foi criada.

A última movimentação efetiva no trâmite do projeto de lei foi há quase seis meses. Em 5 de junho, o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) foi designado pela CCJ como relator da proposta.

Novas provas

Nesta semana, a Polícia Federal divulgou um relatório de 884 páginas com boa parte da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado que ocorreu depois das eleições de 2022. Segundo a PF, Jair Bolsonaro “planejou, dirigiu e executou” a trama golpista. O ex-presidente e outros 36 aliados foram indiciados. Agora, a Procuradoria-Geral da República decidirá se enviará a denúncia ao Supremo Tribunal Federal.





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A pauta polêmica de Tarcísio em meio à crise de vi…

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A pauta polêmica de Tarcísio em meio à crise de vi...

Matheus Leitão

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Fortemente pressionado pela crise da violência policial em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas arrumou mais uma pauta polêmica que gera questionamento ao seu trabalho.

Nesta semana, o bolsonarista deu a Ordem do Ipiranga, a mais alta honraria do estado, para a irmã do presidente da Argentina Javier Milei, o ultraconservador aliado de seu padrinho político.

A pergunta que fica é: o que realmente a irmã do Milei, Karina, que é secretária-geral da presidência naquele país, fez por São Paulo para receber essa condecoração?

Os governadores têm que parar de conceder importantes honrarias para pessoas com quem tem identidade ideológica. É preciso o mínimo de espírito público na hora de conceder esse tipo de galardão.

Até onde se sabe, o governo Milei não fez nada de relevante pelo estado, a irmã do presidente argentino também não. Medalhas como a do Ipiranga são na verdade do povo de São Paulo. Não pode ser algo conjuntural.

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“Pronto, gosto do Milei. Vou conceder uma medalha para a irmã que ajudou a elegê-lo na Argentina e trabalha em seu governo.” Isso não faz sentido algum.

Tarcísio de Freitas está sendo alvo de questionamentos nos últimos dias após agentes da Polícia Militar serem flagrados atirando pelas costas, jogando um homem de uma ponte e até atirando na direção de crianças. Mais de 30 policiais foram afastados no último mês.



Agora deu a honraria para a família Milei alegando que é para o povo argentino… Causa perplexidade.



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CPI das Bets aprova convocação de ex-BBB Prior e V…

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CPI das Bets aprova convocação de ex-BBB Prior e V...

Nicholas Shores

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A CPI das Bets do Senado aprovou nesta terça a convocação do ex-BBB Felipe Prior e da influenciadora Virginia Fonseca para prestar depoimento. Ambos já foram contratados para aproveitar suas redes de seguidores e fazer publicidade para casas de apostas.

O senador Izalci Lucas (PL-DF) justifica o pedido de convocação de Prior com base em reportagem do The Intercept Brasil que revelaria os termos do contrato do ex-BBB com a Betsat. 

Segundo a reportagem, uma das cláusulas prevê pagar a Prior 15% das perdas de apostadores que se cadastraram depois de ser direcionados na plataforma por seus anúncios.

O ex-participante do reality alega não ter recebido o pagamento devido pelas publicações que fez em suas redes sociais.

Virginia Fonseca, convocada a partir de um pedido da relatora da CPI das Bets, Soraya Thronicke (Podemos-MS), irá à comissão devido a “sua expressiva popularidade e relevância no mercado digital, onde exerce forte influência sobre milhões de seguidores em diversas plataformas”.





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STF aumenta o desafio de Lula e Haddad no Congresso

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STF aumenta o desafio de Lula e Haddad no Congresso

Matheus Leitão

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A decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, sobre emendas parlamentares, com mais transparência e “rastreabilidade”, ganhou o apoio da maioria dos ministros da corte.

O magistrado mandou o caso para o plenário virtual e conseguiu a chancela da maioria dos seus colegas de toga (saiba mais aqui).

Pois bem.

O problema é que isso acontece exatamente quando o Executivo mais precisa de boas relações com o Congresso. Tudo para aprovar, em três semanas e antes do recesso, o pacote de ajuste fiscal.

O grande dilema das próximas semanas será a corrida contra o tempo do governo Lula-3 num Congresso que, agora, pode estar com mau humor por causa das emendas.

Se por um lado a decisão de Dino liberou as emendas, por outro o parlamento ainda está digerindo todas as obrigações criadas pela decisão do STF





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