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Borthwick reúne Curry e Underhill em meio a mudanças na Inglaterra para enfrentar o Japão | Seleção inglesa de rugby

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Gerard Meagher

O técnico da Inglaterra, Steve Borthwickdefendeu sua decisão de escolher Tom Curry para a partida de domingo contra o Japão, duas semanas depois de ele sofrer um segundo ferimento na cabeça em dois meses, apesar das críticas dos defensores da concussão.

Curry ficou inconsciente durante a derrota da Inglaterra para a Austrália no início deste mês, após uma colisão feia com Rob Valenti e sujeito a um período de suspensão de 12 dias, de acordo com os protocolos de retorno ao jogo do World Rugby. O jogador de 26 anos também sofreu uma concussão quando jogava pelo Sale no fim de semana de abertura da temporada da Premiership contra o Harlequins e em 2022 ele voltou para casa mais cedo da turnê pela Inglaterra na Austrália devido a uma terceira concussão em seis meses. No início desta semana, o assistente técnico Andrew Strawbridge explicou como a Inglaterra estava trabalhando com Curry para ajustar sua técnica de ação em um esforço para mantê-lo seguro.

Immanuel Feyi-Waboso também sofreu um ferimento na cabeça contra a Austrália, mas não foi chamado de volta ao acampamento na semana passada após relatar sintomas no fim de semana. O estudante de medicina de 21 anos também se excluiu da última partida da Inglaterra nas Seis Nações contra a França, no início deste ano, devido a uma concussão.

O grupo de lobby pelo bem-estar dos jogadores, Progressive Rugby, descreveu o retorno de Curry ao time no início desta semana como “extremamente decepcionante ao ver mais um exemplo de segurança do jogador sendo colocada em segundo plano em relação ao desejo de jogar por parte do jogador e/ou da administração”. O principal neuropatologista Dr. Willie Stewart pareceu criticar indiretamente a decisão de selecionar Curry – que passou sete meses afastado no ano passado com uma lesão debilitante no quadril – escrevendo nas redes sociais: “Numa época em que estamos fazendo grandes progressos em todo o Reino Unido a gestão de concussões no desporto de base é tão importante que o progresso não seja prejudicado pelo desporto de elite centrado nos resultados em detrimento do bem-estar. Infelizmente, alguns esportes parecem incapazes de ler a sala ou reconhecer os danos que suas ações podem causar, tanto para os jogadores individuais quanto para os participantes e a participação mais ampla (particularmente os jovens).

Borthwick, no entanto, foi inflexível que Curry estava “ansioso para ir” e entende-se que ele foi inocentado por um consultor independente de concussão na quarta-feira. Borthwick disse: “O bem-estar e a saúde dos jogadores é fundamental. Ele passou por todos esses protocolos, uma série de consultas diferentes, consultas especializadas independentes. Ele se sente ótimo, está ansioso para ir. O processo foi muito minucioso. Penso que, em primeiro lugar, cada jogador é sempre tratado individualmente e existem certos protocolos. Manny não estava disponível para seleção porque não estava pronto. E depois há uma conversa com o Tom, um jogador por quem tenho muito respeito, sobre o que ele quer fazer. Ele é um jogador que está desesperado para jogar neste fim de semana.”

O retorno de Curry ao time no lugar de Chandler Cunningham-South é uma das duas mudanças feitas por Borthwick, com George Furbank voltando como lateral. Curry é selecionado no flanco cego e novamente se junta a Sam Underhill em uma parceria apelidada de “Kamikaze Kids” por Eddie Jonesque retorna a Twickenham pela primeira vez para enfrentar a Inglaterra no domingo.

Conforme revelado pelo Guardian, o adereço Asher Opoku-Fordjour, de 20 anos, fará sua estreia após ser nomeado para o banco. Opoku-Fordjour jogou como defensor ao ajudar a Inglaterra Sub-20 a conquistar o título júnior da Copa do Mundo durante o verão, mas tem a rara habilidade de jogar em ambos os lados do scrum e está cobrindo o confronto no domingo. Ele ocupa o lugar de Dan Cole na equipe, mas Borthwick foi inflexível de que isso não significa o fim da carreira de testes do jogador de 37 anos.

A escolha de Opoku-Fordjour – que foi convocado no início deste mês, após a aposentadoria de Joe Marler pela seleção – representa, no entanto, uma mudança de guarda. Ele impressionou durante a vitória da Inglaterra A sobre a Austrália A no fim de semana passado e é o primeiro de um grupo de jovens remadores da frente a estrear-se na categoria sênior.

“Em seu primeiro treino, ele desviou de dois jogadores e quebrou a linha”, acrescentou Borthwick. “Você começa a ver imediatamente que este é um jogador com uma capacidade atlética incrível. Ele é um ótimo scrummager. Quando você quer entender o quão bons jogadores são, você fala com os melhores jogadores. “Acho que ele acabou com muitos pontos no olho, com a perna morta, parecia que estava jogando uma partida física. Foi um treino, mas a natureza é essa, ele se dedica e isso impressiona absolutamente todo mundo do elenco.”

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A Inglaterra recebe o Japão depois de cinco derrotas consecutivas, mas espera-se que derrote enfaticamente a equipa de Jones. Borthwick passou quatro anos e meio como assistente de Jones e deveria se encontrar com seu ex-chefe no sábado e espera que o australiano tenha alguns truques na manga. Depois de convocar Furbank e Curry, no entanto, e de dar a Fin Smith um lugar no banco pela primeira vez neste outono, Borthwick prometeu que sua equipe jogará em um ritmo feroz.

“Gosto de conversar com Eddie, sim, gosto, e estou ansioso para conhecê-lo”, disse Borthwick. “Sabemos que ele é um grande treinador, que inteligência, que grande estrategista ele é. Ele é incrivelmente competitivo e está na fase inicial de desenvolvimento de uma equipe do Japão que tenho certeza que no domingo jogará em ritmo, apresentando desafios diferentes para nós. Mas também temos muito ritmo em nossa equipe. Então, quando estivermos no ataque, quero um ritmo de jogo incrível.”



Leia Mais: The Guardian

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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