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Câmara aprova texto-base de projeto sobre venda de distribuidoras da Eletrobras

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Ao equacionar pendências e dívidas das empresas, proposta abre caminho para privatização.

A Câmara aprovou nesta quarta-feira (4) o texto-base do projeto de lei que destrava a venda de seis distribuidoras da Eletrobras. Os deputados vão votar, na próxima semana, destaques que podem alterar o teor da proposta. Depois, o texto seguirá para o Senado.

O objetivo do governo é privatizar as distribuidoras controladas pela estatal no Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima. A operação abre caminho para futura venda da Eletrobras ao setor privado.



O projeto equaciona pendências judiciais e débitos das distribuidoras. Na prática, o texto transfere dívidas bilionárias à conta de luz do consumidor. A medida é considerada essencial para atrair investidores para a compra dessas empresas. Sem a privatização, o governo afirma que elas podem ser liquidadas.

A liquidação é considerada uma medida extrema, porque geraria dúvidas sobre a continuidade da prestação do serviço e traria a possibilidade de uma demissão em massa de funcionários e uma grande transferência de passivos à Eletrobras.

Após uma manobra do governo na terça-feira (3), a Câmara aprovou pedido de urgência para o projeto. Nesta quarta, o texto foi aprovado por 203 votos a 123.

Como o Congresso entra em recesso parlamentar no dia 18 de julho, restam menos de duas semanas para que o projeto tenha a aprovação concluída na Câmara e seja analisado pelo Senado antes da data marcada para o leilão das distribuidoras.

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O certame está agendado para 26 de julho. Porém, diante de entraves como a dificuldade de tramitação do projeto no Congresso, a Eletrobras já admite um adiamento. Outra prorrogação de prazo já foi feita antes.

A recente decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowski que barrou a venda de controle acionário de empresas estatais e subsidiárias sem autorização prévia no Congresso é mais um fator de indefinição para esse processo, gerando insegurança jurídica.

Em outra ação, Lewandowski concedeu liminar suspendendo a venda da Companhia Energética de Alagoas (CEAL), uma das seis distribuidoras previstas no plano de privatização.

Risco não hidrológico

Com o objetivo de resolver uma disputa bilionária que envolve empresas do setor, foi incluída no texto uma emenda que amplia prazos de concessão de geradoras de energia elétrica.

Companhias que operam hidrelétricas têm ações na Justiça para evitar custos com o risco hídrico, quando precisam comprar energia no mercado para cumprir seus contratos devido à menor produção das usinas por questões como o baixo nível dos reservatórios.

A disputa gerou uma série de liminares que permitem que essas empresas não paguem débitos que somam cerca de R$ 6 bilhões.

Para resolver essa pendência, a emenda colocada no projeto reconhece perdas que as hidrelétricas tiveram e que não estão relacionadas ao risco hidrológico, como nos casos de atrasos em obras que impedem a transmissão de energia.

Como solução, em vez de devolver os valores, o governo vai prorrogar as concessões dessas empresas. Para isso, elas terão que desistir das ações judiciais. Em média, os contratos serão estendidos em dois anos.

Ao fim da sessão, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi pressionado a se posicionar sobre outro projeto de lei, sobre a privatização da própria Eletrobras.

“Eu já anunciei que essa é uma pauta que não será encaminhada até a eleição”, respondeu. Por Bernardo Caram.

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Quais problemas podem surgir dos riscos fiscais após o aumento das taxas de juros?

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Embora os investidores estejam cada vez mais preocupados com os riscos fiscais do Brasil, que podem desencadear uma crise e afetar os ativos, espera-se que os ativos brasileiros se recuperem até o final deste ano, com o mercado possivelmente permanecendo em um estado de lateralização antes do ajuste nas expectativas de taxas de juros.

No entanto, se a recuperação esperada não se concretizar e os problemas fiscais evoluírem para uma crise real, setores defensivos, como serviços públicos, bens de consumo e o setor financeiro, podem se beneficiar.



Anteriormente, mencionamos a questão da redução da taxa de juros. O objetivo da redução é, na verdade, estimular um maior consumo e incentivar mais investimentos, o que pode beneficiar o setor financeiro em um cenário de taxas de juros mais altas.

Já os setores atrelados ao dólar, como a indústria, podem ter um desempenho melhor em tempos difíceis. Nessas situações, ativos de baixa volatilidade, alta qualidade e que conseguem gerar fluxo de caixa previsível tendem a se tornar as oportunidades de investimento mais atraentes.

É necessário mencionar a negociação da AMBP3 realizada pela equipe de investimentos liderada por Eduardo Campos no dia 30 de setembro.

Embora a AMBP3 não seja tão destacada quanto os setores de consumo e financeiro, ela já subiu consecutivamente por 3 meses devido a políticas favoráveis da Petrobras. A AMBP3 é uma empresa que atua principalmente no setor de serviços ambientais, desempenhando um papel importante na extração de petróleo e em outros desenvolvimentos de infraestrutura.

De acordo com informações, a equipe de investimentos liderada por Eduardo Campos comprou a AMBP3 a um preço de 115,47 no dia 30 de setembro, e até o momento obteve um lucro de 28%. A principal forma de operação foi através de grandes transações, e já mencionamos sobre essas operações em várias ocasiões em artigos anteriores.

As grandes transações são uma das estratégias de lucro da equipe de Eduardo Campos. Ele também planeja expandir para listagens de fundos, IPOs e o mercado de ações dos EUA. Sua visão perspicaz e habilidade de investimento são impressionantes.

Até o momento, a equipe já alcançou um lucro de 349%. Além disso, com base nesses dados, ele planeja realizar uma oferta pública inicial (IPO) na próxima semana. A equipe ainda não divulgou mais detalhes sobre os projetos, e os repórteres continuarão a acompanhar a cobertura.

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B3 Está Prestes a Iniciar um “Novo Capítulo”

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Recentemente, o Banco do Brasil e várias corretoras anunciaram que irão apoiar o desenvolvimento positivo do mercado de ações brasileiro, principalmente devido à entrada do Grupo Morgan.

O principal responsável pelo Grupo Morgan na América do Sul, Eduardo Campos, lidera uma equipe de investimento que já começou a realizar grandes transações por meio de contas institucionais. Atualmente, o rendimento dessas grandes transações é de 65%, com as operações tendo durado apenas três dias de negociação, e o rendimento médio por dia chegando a 22%!



O desconto em grandes transações refere-se à compra de ações a preços abaixo do mercado durante grandes transações. Esse desconto representa o potencial de retorno para os investidores e é uma característica marcante desse tipo de operação, permitindo que ações sejam adquiridas por um preço inferior ao do mercado, aumentando assim os lucros. Outro ponto é que os investidores podem concluir as transações em um curto período, obtendo ainda mais retorno.

Com base nessas vantagens, as grandes transações são uma das principais estratégias de lucro da equipe. Eduardo Campos não é apenas um líder excepcional, mas também um filantropo. Segundo informações obtidas, ele realizará uma distribuição de lucros de projetos na próxima semana. Todos os usuários de contas institucionais de seu grupo poderão participar dessa distribuição. Além disso, 10% dos lucros do projeto serão destinados a doações para áreas afetadas pela pobreza, com a doação sendo feita em nome da equipe. “O dinheiro é um presente da sociedade. Quando a sociedade precisa de mim, eu o devolvo à sociedade”, disse Eduardo Campos.

Os parceiros do segundo projeto incluem XP Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA e outras renomadas corretoras brasileiras. Vale destacar que essas corretoras utilizam contas institucionais.

As contas institucionais são ferramentas de investimento em ações muito sofisticadas, equiparadas aos instrumentos financeiros das corretoras. Populares desde 2001, ainda são ferramentas essenciais para instituições profissionais e grandes investidores obterem lucro!

Devido à sua especificidade, poucos investidores têm conhecimento ou acesso a essas contas.

Portanto, é com grande importância que anunciamos uma notícia relevante: o plano B3 do Banco do Brasil, considerando os interesses dos parceiros e investidores públicos, anunciou oficialmente que os parceiros desta cooperação são: Grupo Morgan, XP Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA, Socopa e Clear Corretora. Qualquer outro parceiro anunciado é falso! O Banco do Brasil tomará medidas legais contra tais alegações!

Um ambiente de negociação financeira bom, sólido e saudável exige que cada investidor o trate com seriedade e respeito, evitando práticas ilegais e desenvolvendo bons hábitos de negociação, para alcançar sucesso no mercado de investimentos.

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Cortar ou não os juros? O Federal Reserve não se submete ao mercado

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Os funcionários do banco central dos EUA entendem que um corte de emergência antes da próxima reunião programada ou um corte maior em setembro provavelmente causaria pânico no mercado, em vez de acalmá-lo.

O mercado global está em turbulência devido ao impacto dos decepcionantes dados de emprego dos EUA. Como sempre acontece após tais quedas, há uma especulação generalizada de que o Federal Reserve cortará os juros.



O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) tem várias opções diante de si.

 Ele pode decidir cortar os juros de emergência antes da reunião de setembro, como fez em março de 2020 em resposta à crise da COVID-19. Ou pode esperar até setembro, mas cortar os juros em mais de 25 pontos-base, como previamente previsto. No entanto, o mais provável é que mantenha o curso atual de redução gradual dos juros.

 Primeiro, é importante lembrar — e o Fed certamente lembra disso — que o mercado de ações não é sinônimo de economia dos EUA.

O Federal Reserve responde à inflação e ao crescimento, não ao nível ou à volatilidade dos preços das ações. Só responderá ao mercado de ações se a volatilidade ameaçar a estabilidade financeira. No momento, não há evidências de que a estabilidade financeira esteja ameaçada.

Também não há sinais de que a economia dos EUA tenha acabado de entrar em recessão. O ganhador do Prêmio Nobel de Economia, Paul Samuelson, tem uma famosa frase: “Em cinco recessões, o mercado de ações previu nove.” O mercado de ações não é um sinal confiável de uma recessão iminente.

Além disso, um relatório de emprego ruim não indica uma tendência. Em junho, os dados de emprego foram sólidos. Embora a taxa de desemprego tenha subido 0,2 ponto percentual em julho, a economia dos EUA ainda adicionou 114.000 empregos. Mais pessoas ingressando na força de trabalho não é uma coisa ruim.

O mais importante é lembrar, como faz o Fed, que os dados de emprego são voláteis.

Os dados de julho foram afetados pelo furacão Beryl. Com mais dados, eles podem ser significativamente revisados. O Fed provavelmente aguardará esses dados antes de tirar conclusões claras.

Embora o relatório de emprego anterior possa ter desencadeado a reação do mercado, outros fatores aumentaram a ansiedade dos investidores.

A bolha da inteligência artificial (IA) está estourando, e os investidores estão questionando se a IA generativa realmente proporcionará um aumento explosivo na produtividade. Não por coincidência, quando o mercado caiu no início desta semana, as ações de tecnologia, como Nvidia e Samsung, lideraram as perdas. Além disso, a crise em Gaza e na Cisjordânia não foi resolvida, e uma guerra iminente entre Israel e Irã poderia arrastar mais países para o conflito.

Alguns dirão que a decepção com os retornos da IA e as preocupações com a situação no Oriente Médio são razões para acreditar que o crescimento dos gastos diminuirá e a economia dos EUA entrará em recessão, o que daria ao Fed mais motivos para cortar os juros.

Mas, como mencionado, o FOMC provavelmente aguardará. Eles entendem que um corte de juros de emergência antes da próxima reunião agendada ou um corte de 50 pontos-base em setembro seria mais provável de causar pânico no mercado do que acalmá-lo, porque o mercado interpretaria que o Fed é tão, ou mais, pessimista do que eles.

Por fim, o presidente do Fed, Jay Powell, e outros sabem que os EUA estão no auge da campanha eleitoral presidencial. Donald Trump pode afirmar que é a favor de taxas de juros baixas, mas certamente reclamará de qualquer medida que o Fed tome agora para impulsionar a economia, alegando que é para favorecer Kamala Harris e os democratas.

Trump entende que, certa ou errada, a administração em exercício é vista como responsável pelo desempenho econômico. De agora até novembro, quanto pior o desempenho da economia e do mercado dos EUA, mais ele se beneficia como candidato opositor.

O Federal Reserve não faz política. Como Powell insiste, o banco central dos EUA não responde à pressão dos políticos.

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