POLÍTICA
CCJ da Assembleia Legislativa do Acre aprova projeto que suspende isenção de benefício à Gol
PUBLICADO
3 anos atrásem
Os deputados que compõem a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) aprovaram na tarde desta quarta-feira (10), o projeto de decreto legislativo que suspende os efeitos do decreto 2.194, de 21 de maio de 2019, que concede às grandes companhias aéreas isenção no combustível.
O relator da proposta, deputado Eduardo Ribeiro (PSD), disse em seu parecer que o projeto visa chamar as empresas para repensarem suas políticas de preços. “Louvo o projeto de decreto legislativo apresentado pelo deputado Edvaldo porque essa é uma forma do governo do estado chamar para uma rodada de negociação as empresas aéreas que fazem esse transporte, sobretudo ali de Cruzeiro do Sul, e que por muitas vezes impõem aos seus consumidores uma sobrecarga desnecessária e desarrazoada. Por este motivo, meu parecer é favorável”, disse.
Edvaldo Magalhães frisou que o projeto tem caráter pedagógico. Pontuou ainda que atualmente há uma disparidade das cobranças que não existem nenhuma justificativa. “Nós somos submetidos na ponta da linha a ter voos só noturnos num aeroporto internacional, porque se tivesse voos diurnos nenhum deixariam de pousar em função da serração, porque serração só se dá à noite. Todo povo do Acre banca um subsídio a uma empresa que não tem o menor respeito. Acredito que essa votação não vai deixar a Gol mais pobre, mas vai chamar a atenção”, enfatizou.
O presidente da CCJ, Manoel Moraes (PP), também votou favorável à retirada do subsídio das grandes companhias. “Não podemos deixar de parabenizar o deputado Edvaldo pelo cuidado. É um verdadeiro absurdo o que está acontecendo no nosso estado. Um município tão perto como Cruzeiro. Temos que buscar alternativas”, afirmou.
Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac
Foto: Sérgio Vale
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POLÍTICA
A articulação para mudar quem define o teto de jur…
PUBLICADO
7 meses atrásem
5 de maio de 2025Nicholas Shores
O Ministério da Fazenda e os principais bancos do país trabalham em uma articulação para transferir a definição do teto de juros das linhas de consignado para o Conselho Monetário Nacional (CMN).
A ideia é que o poder de decisão sobre o custo desse tipo de crédito fique com um órgão vocacionado para a análise da conjuntura econômica.
Compõem o CMN os titulares dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e Orçamento e da presidência do Banco Central – que, atualmente, são Fernando Haddad, Simone Tebet e Gabriel Galípolo.
A oportunidade enxergada pelos defensores da mudança é a MP 1.292 de 2025, do chamado consignado CLT. O Congresso deve instalar a comissão mista que vai analisar a proposta na próxima quarta-feira.
Uma possibilidade seria aprovar uma emenda ao texto para transferir a função ao CMN.
Hoje, o poder de definir o teto de juros das diferentes linhas de empréstimo consignado está espalhado por alguns ministérios.
Cabe ao Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS), presidido pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fixar o juro máximo cobrado no consignado para pensionistas e aposentados do INSS.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, é quem decide o teto para os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos federais.
Na modalidade do consignado para beneficiários do BPC-Loas, a decisão cabe ao ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias.
Já no consignado de adiantamento do saque-aniversário do FGTS, é o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que tem a palavra final sobre o juro máximo.
Atualmente, o teto de juros no consignado para aposentados do INSS é de 1,85% ao mês. No consignado de servidores públicos federais, o limite está fixado em 1,80% ao mês.
Segundo os defensores da transferência da decisão para o CMN, o teto “achatado” de juros faz com que, a partir de uma modelagem de risco de crédito, os bancos priorizem conceder empréstimos nessas linhas para quem ganha mais e tem menos idade – restringindo o acesso a crédito para uma parcela considerável do público-alvo desses consignados.
Ainda de acordo com essa lógica, com os contratos de juros futuros de dois anos beirando os 15% e a regra do Banco Central que proíbe que qualquer empréstimo consignado tenha rentabilidade negativa, a tendência é que o universo de tomadores elegíveis para os quais os bancos estejam dispostos a emprestar fique cada vez menor.
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