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China inicia investigação sobre fabricante de chips norte-americana Nvidia | Notícias de tecnologia

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Taipé, Taiwan – A China lançou uma investigação antitruste sobre a gigante de chips Nvidia, no que parece ser o mais recente ato de retaliação de Pequim contra as sanções de Washington às empresas de tecnologia chinesas.

A mídia estatal chinesa disse na segunda-feira que a fabricante de chips com sede na Califórnia estava sendo investigada pela Administração Estatal de Regulamentação do Mercado por potencialmente violar as leis antimonopólio da China.

Os reguladores também analisarão a aquisição da Mellanox Technologies pela empresa, por US$ 6,9 bilhões, um fornecedor israelense-americano especializado em produtos de redes de computadores, segundo reportagens da mídia estatal, sem fornecer mais detalhes.

Os reguladores chineses aprovaram o acordo em 2020 com várias condições restritivas, incluindo uma disposição de que a Nvidia não discriminaria fornecedores chineses.

A Nvidia, que projeta chips avançados usados ​​para alimentar a inteligência artificial (IA), é uma das empresas mais valiosas do mundo, com uma capitalização de mercado de mais de US$ 3,4 trilhões.

O domínio da empresa nos chips de IA, no entanto, atraiu o escrutínio dos reguladores, inclusive nos Estados Unidos.

No início deste ano, o Departamento de Justiça dos EUA lançou sua própria investigação antitruste sobre a Nvidia, informou o meio de comunicação de tecnologia The Information em agosto, citando pessoas familiarizadas com o assunto.

As ações da Nvidia fecharam 2,55 por cento mais baixas na segunda-feira, após a notícia da investigação de Pequim.

A Nvidia não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A investigação antimonopólio da China surge uma semana depois de o Departamento de Comércio dos EUA ter anunciado a sua terceira ronda de controlos de exportação com o objectivo de manter a tecnologia avançada fora das mãos da indústria chinesa de chips.

As restrições adicionaram 140 empresas chinesas adicionais à lista de entidades do departamento de empresas na lista negra.

No que se tornou uma troca de restrições comerciais, Pequim proibiu na semana passada as exportações de gálio, germânio e antimônio – que são usados ​​na produção de chips, painéis solares e baterias de veículos elétricos (EV), entre outras tecnologias – para os EUA.

Ian Chong, um cientista político baseado em Singapura que se dedica a questões de segurança, disse que as recentes medidas de Pequim são mais simbólicas do que prejudiciais.

“A RPC muitas vezes tem como alvo empresas ou bens simbólicos e faz disso uma exibição maior do que costuma acontecer”, disse Chong à Al Jazeera, usando o acrónimo de República Popular da China.

“De qualquer forma, a Nvidia está tão restrita de vender no mercado da China, então não tenho certeza do que as restrições reais farão.”

Chong disse que as restrições lembram as proibições anteriores de Pequim ao vinho australiano e aos frutos do mar japoneses, que foram usadas para sinalizar raiva em Camberra e Tóquio.

Em ambos os casos, as proibições não incluíram exportações críticas, como minerais ou produtos eletrónicos.

O gálio e o germânio também são importados pelos EUA de outros países, incluindo Taiwan, Canadá, Coreia do Sul, Japão e Bélgica, de acordo com a empresa de consultoria da cadeia de abastecimento TECHCET, que afirmou que apenas o antimónio será provavelmente difícil de substituir.

A Nvidia já contornou os controles de exportação dos EUA no passado, projetando chips separados para a China, onde ainda obtém 15% de sua receita.

A empresa tem planos de fazer parceria com a empresa chinesa Inspur para distribuir um novo chip de IA exclusivo para a China no segundo trimestre de 2025, informou a agência de notícias Reuters, citando fontes não identificadas familiarizadas com a notícia.

A Nvidia não é a única empresa que Pequim tem como alvo na sua guerra comercial com Washington.

Em outubro, a Associação de Segurança Cibernética da China recomendou uma revisão de segurança para os produtos Intel e acusou a empresa de instalar recursos de vigilância backdoor.

No ano passado, os reguladores chineses proibiram produtos da fabricante americana de chips de memória Micron de infraestruturas importantes depois que a empresa foi reprovada em uma análise de segurança.

Ambas as investigações seguiram-se a investigações dos EUA e de outros países sobre as empresas chinesas de tecnologia Huawei e ZTE.



Leia Mais: Aljazeera

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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre

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publicado:
23/12/2025 07h31,


última modificação:
23/12/2025 07h32

Confira a nota na integra no link: Nota Andifes



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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.

Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”

A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”

O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”

A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”

Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”

Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)



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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.

 

A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.” 

Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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