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Defesa de Lula questiona evento de Moro com Dória

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A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou ao juiz de primeira instância Sérgio Moro uma exceção de suspeição pela sua participação em evento da empresa LIDE, do pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB João Dória Jr., com uso de foto e vídeo pelo político nas suas redes sociais dentro da sua pré-campanha ao governo de São Paulo. Os advogados também questionam o evento ter sido apoiado pela Petrobras, empresa que é parte como assistente de acusação em casos julgados por Moro.

A peça lembra os diversos eventos que Moro participou junto com João Dória, declarado opositor do ex-presidente Lula, quando este pleiteava a prefeitura de São Paulo contra o Partido dos Trabalhadores, e o evidente uso eleitoral por Dória da sua relação com o juiz. Para os advogados houve quebra da imparcialidade objetiva e subjetiva do juiz no processo, dado seu evidente interesse pessoal na causa.

Caso Moro não reconheça sua suspeição, ela deve ser remetida para a análise do Tribunal Regional Federal da 4º Região. Os advogados querem que Moro preste esclarecimentos sobre as remunerações e custeio das suas despesas como palestrante no evento: quanto custou e quem pagou sua participação nas atividades com João Dória Jr., que junto com Pedro Parente, presidente da Petrobras, foram arrolados como testemunhas no caso. Leia mais aqui.

Veja abaixo o documento completo da defesa:

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Judiciário: Pela primeira vez, Supremo manda prend…

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Judiciário: Pela primeira vez, Supremo manda prend...

José Casado

Pela primeira vez, o Supremo Tribunal Federal mandou prender um ex-presidente da República: Fernando Collor de Mello, 75 anos.

Ele foi condenado a oito anos e dez meses de cadeia por corrupção na Petrobras, num dos casos revelados na Operação Lava Jato. A ordem de prisão imediata é do juiz Alexandre de Moraes e deve ser referendada ainda hoje por outros dez juízes do STF.

A sentença é de maio de 2023 e se refere a por crimes cometidos enquanto estava no mandato de senador, entre 2009 e 2014. Na época, ele era reconhecido como aliado dos governos Lula e Dilma no Senado.

Em troca do apoio parlamentar aos governos do PT, Collor recebeu uma fatia da direção do grupo Petrobras, na subsidiária BR Distribuidora, com poder de decisão sobre contratos de construção de bases de distribuição de combustível na Baixada Fluminense e em áreas remotas da Amazônia.

Acusado de receber 20 milhões de reais em subornos de empreiteiras, acabou condenado por excesso de provas: parte do dinheiro foi rastreada em 369 operações de lavagem de dinheiro em contas bancárias pessoais e empresariais.

A decisão do Supremo no caso Collor tende a influenciar o rito, o ritmo e o rumo do processo contra um outro ex-presidente, Jair Bolsonaro, enredado numa trama de golpe de estado.



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O novo constrangimento de Lula com a sua base

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O novo constrangimento de Lula com a sua base

Matheus Leitão

O presidente Lula admitiu novamente que será candidato à reeleição em 2026 se estiver com a saúde em dia. Desta vez, a declaração aconteceu em uma reunião com líderes do Congresso Nacional.

É claramente uma mudança na estratégia de comunicação do governo após a chegada do marqueteiro Sidônio Palmeira na Secretaria de Comunicação, a Secom. O mandatário evitava completamente de falar disso, mas agora tem repetido o papo exaustivamente nas reuniões.

A popularidade lá embaixo, com a inflação em alta afastando a classe média… e hoje perdendo para Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas e a ex-primeira-dama Michelle, Lula vive sobressaltos de constrangimentos.

O desta semana foi a recusa do deputado Pedro Lucas, do União Brasil, que resolveu simplesmente não aceitar um chamado para assumir o Ministério das Comunicações, algo raríssimo em Brasília.

Todo deputado da base – ou a maioria deles – quer ser deputado.

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Pedro Lucas tem negado publicamente, mas não aceitou o cargo porque o governo tem sido muito mal avaliado pela população. Achou por bem ficar no parlamento e seu partido, mesmo da base, já tem até pré-candidato a presidente.

Isso é um termômetro de que o governo não vai bem. Lula quer buscar essa reeleição, mas não vai ter vida fácil. O presidente é muito competitivo, vai sempre muito bem nas eleições, mas a realidade será bem diferente da última vez em que buscou a reeleição. O ano era 2006 e o mandatário tava com a aprovação nas alturas.



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Alexandre de Moraes determina prisão de Fernando C…

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Alexandre de Moraes determina prisão de Fernando C...

Meire Kusumoto

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta quinta-feira, 24, a prisão do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello.

Collor foi condenado em 2023 pelo Supremo por corrupção na BR Distribuidora. Os ministros entenderam que o ex-presidente recebeu 20 milhões de reais para viabilizar irregularmente contratos da estatal com a UTC Engenharia.

Na decisão desta quinta, Moraes pede que o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, convoque uma sessão virtual extraordinária do plenário para que os demais ministros referendem sua decisão. O pedido de prisão, no entanto, deve ser cumprido imediatamente.

Barroso marcou a sessão para esta sexta-feira, 25, de 11h às 23h59.

 



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