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Parece ‘bizarro’: Detran do Acre ensina regras de trânsito em aldeias indígenas

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7 anos atrásem

Detran/AC informou através da Assessoria de Comunicação, que levou educação de trânsito para povos indígenas no Juruá
Veja a matéria abaixo, com informações de Tassiane Pontes e Ana Flávia Soares.
“Visando conscientizar comunidades indígenas do vale do Juruá e reduzir acidentes de trânsito com vítimas fatais, o Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran/AC) realiza há oito anos, trabalho de educação para o trânsito nas aldeias indígenas.
O órgão realiza o projeto em comunidades tradicionais desde 2010 (Renato Beiruth/Detran)
A ação faz parte de um projeto desenvolvido pelo departamento em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai). As atividades têm como objetivo alertar os moradores sobre os riscos de acidentes na comunidade e informar sobre a importância de transitar com cautela nas rodovias.
A necessidade surgiu devido ao aumento do fluxo de veículos, e pela localização das aldeias, a maioria às margens da BR-364, além de que alguns indígenas também são condutores de automóveis.
“Ao longo da BR-364 desenvolvemos esse trabalho em cinco aldeias de etnias diferentes. Já aconteceu acidente de trânsito com vítimas fatais nessas comunidades tradicionais, estamos trabalhando a conscientização e prevenção”, esclareceu o gerente da 1ª Circunscrição Regional de Trânsito de Cruzeiro do Sul (1ª Ciretran), Valdecir Dantas.
Atividades
Nas palestras a equipe de educação de trânsito aborda os quatro segmentos do trânsito: pedestre, ciclista, motorista e o motociclista e explica a função de cada um. Em 2017, cerca de 300 indígenas foram alcançados pelo Detran/AC na região do Juruá.
Uma das comunidades que recebeu a ação foi a aldeia Katukina, localizada no município de Cruzeiro do Sul. Segundo o cacique Benjamin Katukina, o trabalho do Detran/AC é fundamental para que o seu povo tenha conhecimento sobre as regras de trânsito.
As palestras são realizadas pela equipe da 1ª Ciretran, nas atividades também são distribuídos materiais de educativos para crianças e adultos.
“O objetivo principal é conscientizar o indígena do seu papel no trânsito e contribuir assim para a segurança de cada um”, explica Samarah Neves, coordenadora da educação de trânsito da 1ª Ciretran de Cruzeiro do Sul.
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ACRE
Educação realiza oficina sobre vínculos afetivos para as equipes escolares

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47 minutos atrásem
13 de fevereiro de 2025
Stalin Melo
A Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), por meio do Departamento de Formação e Assistência Educacional (Defae), realiza com as equipes escolares a oficina “A importância dos vínculos afetivos na relação ensino-aprendizagem”. Nesta quinta-feira, 13, ela aconteceu para os profissionais da escola Mário de Oliveira, em Rio Branco.
De acordo com o professor Mário Roberto Torres, responsável pelo curso ministrado na escola Mário de Oliveira, a educação busca desenvolver todos os aspectos e dimensões do ser humano. “E a dimensão afetiva, emocional, é um desses componentes do desenvolvimento humano”, explica.
Dessa maneira, continua, a questão cognitiva não vai acontecer de forma isolada de outras dimensões do conhecimento. “Elas precisam estar integradas. E, trata-se de um olhar um pouco diferente da escola tradicional, que busca somente o aspecto cognitivo do aluno, pois o afetivo está muito relacionado com a aprendizagem”, disse.
O palestrante avaliou que o ambiente também precisa ser afetivo para que os alunos consigam desenvolver todo o seu potencial. “O cérebro precisa se emocionar, as pessoas precisam estar bem para que todo o potencial possa ser desenvolvido”, destacou.

As oficinas nas escolas surgiram a partir de duas jornadas pedagógicas que aconteceram na SEE. A primeira foi para os coordenadores dos núcleos do interior e a segunda para gestores e coordenadores pedagógicos e de ensino. “Então, estamos trazendo essas temáticas para as escolas e uma delas foi justamente essa importância do vínculo afetivo na aprendizagem”, frisou.
Um dos participantes da oficina na escola Mário de Oliveira foi o professor de religião, Yuri Montizuma. Segundo ele, é possível observar alunos com problemas emocionais em vários momentos de suas vidas. “Então, a gente precisa entender, compreender esse aluno e procurar ajudar, porque a educação não é somente passar conteúdo, mas também ensinar para a vida”, disse.

Quem também participou do evento foi a professora de Ciências Verônica do Vale Severino. “Essa oficina está sendo muito importante, exatamente por conta dos laços que a gente vai criando com os alunos, e eu sou uma professora que sempre espero os meninos na porta e sempre dou bom dia, faço um elogio e a gente percebe que às vezes eles não estão bem, e com esses vínculos a gente muda essa relação”, afirmou.
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ACRE
Seplan divulga resultados da pesquisa de custo da cesta básica de janeiro em Rio Branco

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2 horas atrásem
13 de fevereiro de 2025
Aldeir Oliveira
A Secretaria de Planejamento do Acre (Seplan), por meio do Departamento de Estudos, Pesquisas e Indicadores (Deepi), divulgou nesta quinta-feira, 13, os resultados da pesquisa de custo da cesta básica de janeiro em Rio Branco. A coleta de dados foi realizada durante a segunda quinzena de janeiro e o relatório está disponível no site da Seplan.
Os dados foram coletados em 54 estabelecimentos comerciais, compostos por mercados varejistas de grande, médio e pequeno porte, açougues e panificadoras, distribuídos em 39 bairros de Rio Branco.
A pesquisa divide a cesta básica em três categorias: cesta alimentar, limpeza doméstica e higiene pessoal. Em janeiro, todas apresentaram leve aumento em relação a pesquisa realizada no mês de dezembro. Com aumentos de 1,45% nos produtos alimentares, 0,32% nos produtos de limpeza doméstica e 0,18% nos produtos de higiene pessoal.
Aumento na cesta básica alimentar
A cesta básica alimentar em Rio Branco apresentou aumento de 1,45%, atingindo R$576,85. Apesar do acréscimo nos preços, o número de horas necessárias para um trabalhador adquirir os produtos diminuiu, passando para 83 horas e 36 minutos, representando uma redução de 4 horas e 59 minutos em comparação ao mês de dezembro. Esse dado revela um alívio no esforço laboral e um poder de compra relativamente maior, mesmo diante do aumento dos preços.
Variação no preço dos alimentos
Dentre os itens da cesta alimentar, os maiores aumentos foram observados no café (19,82%), tomate (13,62%) e manteiga (4,96%). Esses reajustes foram influenciados por fatores climáticos e econômicos, como a seca nas regiões produtoras e a especulação do grão nas bolsas. Em contrapartida, alguns produtos registraram queda, como banana (-7,25%), pão (-3,53%) e óleo (-2,67%), ajudando a equilibrar o impacto no custo total da cesta.

Comparativo com outras capitais
Mesmo com o aumento registrado, o valor da cesta básica alimentar de Rio Branco (R$576,85) permaneceu competitivo em relação a outras capitais brasileiras. A capital acreana ficou apenas um pouco acima de Aracaju (R$571,43). A capital de Sergipe, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), possui a cesta básica mais barata do Brasil, dentre 17 capitais pesquisadas.

Cesta de limpeza doméstica
A cesta de limpeza doméstica em Rio Branco registrou um aumento de 3,66%, totalizando R$82,22. Entre os itens que compõem a cesta, o detergente e a água sanitária apresentaram os maiores reajustes, influenciados por custos de produção e transporte. No entanto, a estabilidade de preços de outros produtos contribuiu para que o impacto não fosse ainda maior.
Cesta de higiene pessoal
Já a cesta de higiene pessoal registrou um aumento de 1,93%, fechando o mês com o valor de R$102,36. Itens como o sabonete e o creme dental tiveram elevação nos preços, refletindo o aumento de custos na cadeia produtiva. Apesar do reajuste, os valores praticados em Rio Branco permanecem competitivos em relação a outras capitais.
Para conferir o relatório de custo da cesta básica de janeiro na integra basta acessar o site da Seplan clicando aqui.
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Governo moderniza sistema de folha de pagamento e aprimora serviços para servidores

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13 de fevereiro de 2025
Ingrid Andrade
O governo do Acre está promovendo um grande avanço na gestão de pessoal com a atualização do sistema de folha de pagamento para sua nova versão, o e-Turmalina. A modernização trará mais acessibilidade, segurança e qualidade no processamento de dados, tornando os serviços mais ágeis e acessíveis aos servidores estaduais.
Segundo o secretário de Administração, Paulo Roberto Correia, a migração representa um marco na gestão pública estadual. “Estamos implementando uma solução moderna que facilitará o dia a dia dos servidores, garantindo mais praticidade e transparência nos processos. O e-Turmalina vem para aprimorar a forma como gerenciamos a folha de pagamento, tornando-a mais dinâmica e segura”, destacou.
Para que a transição ocorra de maneira segura, a atualização cadastral estará suspensa via sistema (in loco) e pelo formulário web durante os meses de fevereiro e março. A previsão é que os serviços sejam retomados na primeira quinzena de março. Durante esse período, os setores de Recursos Humanos (RH) dos órgãos estaduais continuarão prestando suporte aos servidores para garantir que nenhuma pendência fique sem acompanhamento.
O diretor de Gestão de Pessoas, Fábio Lima, reforçou a importância dessa atualização. “Estamos implementando melhorias significativas, e esse período de transição é fundamental para garantir que todos os dados sejam migrados corretamente, sem prejuízo aos servidores. Nossa prioridade é assegurar um sistema mais eficiente e seguro para todos”, afirmou.
Benefícios do novo sistema
Com a implementação do e-Turmalina, diversas melhorias estão sendo incorporadas, como maior acessibilidade, oferecendo uma interface mais intuitiva e agradável para os usuários; relatórios dinâmicos, com ferramentas aprimoradas para a gestão interna de RH; segurança reforçada, garantindo proteção de dados otimizada, para maior confiabilidade; e a disponibilização de mais serviços online, com a integração ao portal ac.gov, permitindo que o servidor solicite documentos, como assentamento funcional, sem a necessidade de deslocamento até o setor de RH.
A folha de pagamento de fevereiro será processada integralmente no novo ambiente. Durante a fase inicial, podem surgir pequenas inconsistências, mas equipes técnicas especializadas farão o monitoramento contínuo para ajustes imediatos.
“Toda grande atualização passa por um período de adaptação, e estamos preparados para lidar com qualquer ajuste necessário. O mais importante é que estamos trazendo uma ferramenta que facilitará a vida dos servidores e otimizará a gestão pública”, ressaltou Paulo Roberto Correia.
O período de estabilização do sistema será de aproximadamente três meses, abrangendo fevereiro, março e abril. Nesse intervalo, serão feitos ajustes para consolidar a plataforma sem impacto aos servidores.
Caso algum servidor identifique divergências nos valores de pagamento, deve procurar o setor de pessoal do seu órgão de origem para esclarecimentos e ajustes imediatos. Com essa modernização, o governo garante mais inovação na gestão pública, promovendo benefícios diretos aos servidores estaduais.
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