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Encontro às cegas: ‘Se eu pudesse mudar alguma coisa, teria deixado o guacamole um pouco mais picante, para combinar com a nossa vibe’ | Vida e estilo

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7 meses atrásem
Guardian Staff
Sara no Max
O que você esperava?
Ser emboscado por um jovem Oliver Reed e transportado por Londres em uma carruagem dourada.
Primeiras impressões?
Estou feliz que ambos pedimos um coquetel chamado El Corazón (que significa “o coração”) porque estávamos, de fato, ambos lidando com assuntos do coração.
Sobre o que você falou?
O impacto do sol da meia-noite sueco no ritmo circadiano. Por que os vampiros são mais sexy que outros ghouls.
Momento mais estranho?
Talvez eu estivesse demasiado interessado no facto de ele ter passaporte da UE.
Perguntas e respostasQuer um encontro às cegas?
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Encontro às cegas é a coluna de namoro de sábado: toda semana, dois estranhos se juntam para jantar e beber, e depois contam tudo para nós, respondendo a uma série de perguntas. Isso acontece, com uma fotografia que tiramos de cada encontro antes da data, na revista Saturday (no Reino Unido) e online em theguardian.com todos os sábados. Está em funcionamento desde 2009 – você pode leia tudo sobre como montamos tudo aqui.
Que perguntas me serão feitas?
Perguntamos sobre idade, localização, ocupação, hobbies, interesses e o tipo de pessoa que você deseja conhecer. Se você acha que essas perguntas não cobrem tudo o que você gostaria de saber, diga-nos o que você está pensando.
Posso escolher com quem combinar?
Não, é um encontro às cegas! Mas perguntamos um pouco sobre seus interesses, preferências, etc. – quanto mais você nos contar, melhor será a combinação.
Posso escolher a fotografia?
Não, mas não se preocupe: escolheremos os mais bonitos.
Quais dados pessoais aparecerão?
Seu primeiro nome, trabalho e idade.
Como devo responder?
Honestamente, mas respeitosamente. Esteja atento à forma como será lido para o seu par, e que o encontro às cegas alcance um grande público, impresso e online.
Verei as respostas da outra pessoa?
Não. Podemos editar o seu e o deles por vários motivos, incluindo a extensão, e podemos solicitar mais detalhes.
Você vai me encontrar O Único?
Vamos tentar! Casado! Bebês!
Posso fazer isso na minha cidade natal?
Somente se for no Reino Unido. Muitos dos nossos candidatos moram em Londres, mas adoraríamos receber notícias de pessoas que moram em outros lugares.
Como se inscrever
E-mail blind.date@theguardian.com
Boas maneiras à mesa?
Achei que o Guardian estava buscando contratempos com o formato de pratos pequenos no primeiro encontro – mas nós os evitamos devido à sua graciosidade. Sendo ambos irmãos mais velhos, concordamos que “um corta as porções e o outro escolhe” é uma forma nobre de partilhar.
A melhor coisa sobre Max?
Sorriso contagiante.
Você apresentaria Max aos seus amigos?
Eu apresentaria Max ao meu cachorro, que pode ter uma classificação superior à dos meus amigos. Ambos são australianos (ela é uma mini pastora australiana).
Descreva Max em três palavras.
Fácil para os olhos.
O que você acha que Max fez de você?
Suspeito que ele ainda esteja descobrindo isso.
Você foi para algum lugar?
Sim, em muitas, muitas tangentes.
E… você beijou?
Minha mãe lê esta coluna!
Se você pudesse mudar alguma coisa na noite, o que seria?
Eu teria feito o guacamole um pouco mais picante para combinar com a nossa vibração.
Notas de 10?
8 – mas perde apenas dois pontos porque nem a carruagem dourada nem o jovem Oliver Reed se materializaram em nenhum momento da noite!
Você se encontraria novamente?
Você está se oferecendo para patrocinar outro encontro?
Max em Sarah
O que você esperava?
No nível superficial, não muito. Mas no fundo, espero ter uma conexão real.
Primeiras impressões?
Enquanto Sarah entrava no restaurante. Pensei: “Por favor, seja ela, por favor, seja ela!”
Sobre o que você falou?
Parece quase tudo! A conversa passou em um borrão absoluto! Para escolher alguns, eu diria: Nossos empregos. Famílias. Festivais de música. Piadas ruins. Filmes (quão bom é A Morte de Stalin?). Locais para caminhadas. Nossas receitas favoritas. É muito preocupante que um em cada três adultos no Reino Unido não saiba nadar.
Momento mais estranho?
O começo, tentando descobrir um ao outro.
Boas maneiras à mesa?
Tão bom quanto possível com comida mexicana que você come com as mãos. Nós compartilhamos nossos pratos.
A melhor coisa sobre Sarah?
No meio do caminho ela disse: “Acho que definitivamente estamos nos vendo de novo, certo?” Eu realmente gosto dessa franqueza.
Você apresentaria Sarah aos seus amigos?
Eu a apresentaria a amigos, familiares e a quem eu pudesse pegar na rua.
Descreva Sara em três palavras.
Vivaz, exuberante, hilariante.
O que você acha que Sarah fez de você?
Uma pessoa tagarela e apaixonada que consegue igualar a loucura dela com a minha.
Você foi para algum lugar?
Não. Queríamos ir, mas ela estava hospedada na casa dos pais naquela noite e eu tive que pegar um trem para sair de Londres.
E… você beijou?
Certamente o fizemos, com bastante entusiasmo.
Se você pudesse mudar alguma coisa na noite, o que seria?
Mudei para o fim de semana para que pudesse durar mais tempo.
Notas de 10?
10 em cada 10, sentiram-se positivamente tontos na viagem de trem para casa. Um dos melhores encontros que tive em muito, muito tempo.
Você se encontraria novamente?
Eu definitivamente espero que sim. Trocamos números e identificadores do Instagram e fizemos planos provisórios para nos encontrarmos novamente.
Max e Sarah comeram em ZapoteLondres EC2. Quer um encontro às cegas? E-mail blind.date@theguardian.com
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

PUBLICADO
3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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MUNDO
Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

PUBLICADO
3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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MUNDO
Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

PUBLICADO
3 semanas atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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