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Fãs relatam perrengue com chuva e filas em Interlagos – 03/11/2024 – Esporte

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Gabriele Koga

Não foram só os pilotos da F1 que enfrentaram dificuldades por causa da chuva neste domingo (3) no autódromo de Interlagos, durante o GP de São Paulo. Fãs presentes no evento relataram filas e perrengues.

O setor Heineken Village, localizado no miolo do circuito, entre o Bico de Pato, Mergulho, Junção e Subida do Café, foi tomado por lama e poças d’água.

Imagens do público tentando se proteger da chuva intensa, que também caiu no sábado (2) durante a corrida sprint e provocou o adiamento da sessão de classificação, foram publicadas nas redes sociais. Alguns fãs entraram até embaixo de tampas de lixeira para se proteger. Além da lama, o público enfrentou longas filas para retirar ingressos na bilheteria.

Para entrar nos diferentes portões do autódromo, também houve muitas filas. Na arquibancada G, cujo acesso era no mesmo portão da fan zone, espectadores relataram problemas na separação dos setores.

Nas suítes, que ficam próximas à Ferradura, os convidados precisaram sair da parte externa, já que a cobertura ficou encharcada.

Neste domingo, com a remarcação da sessão classificatória para as 7h30, filas já se formavam nos arredores do autódromo às 5h. Muitos fãs ficaram do lado de fora.

Procurada pela reportagem, a organização do GP São Paulo não respondeu aos questionamentos da Folha sobre os problemas enfrentados pelos torcedores até a publicação deste texto.

Área da torcida

Bandeiras da Argentina, Chile, Colômbia e Uruguai marcaram a fan zone do GP São Paulo. O espaço, novidade na programação do evento, foi montado na área do kartódromo Ayrton Senna, e ofereceu simuladores, desafios de pit stop, além de entrevistas com personalidades do automobilismo e bate-papo com os atuais pilotos da categoria.

Na sexta-feira (1), um vídeo exibido nos telões com a música de abertura da F1 em versão samba anunciava: era início da 21ª etapa da temporada de 2024. Pela manhã, Alex Albon, Franco Colapinto, Yuki Tsunoda, Liam Lawson, Lando Norris, Oscar Piastri, Felipe Drugovich, Valteri Bottas e Guanyu Zhou subiram ao palco para participar do Driver’s Engagement.

Já no final da tarde, um mar de camisetas e bonés vermelhos tomou conta da fan zone no kartódromo. Cartazes traziam pedidos de autógrafos e exibiam frases escritas em italiano, como “forza Ferrari“.

Os torcedores aguardavam a dupla da equipe italiana Chales Leclerc e Carlos Sainz. Ao longo da programação de entrevistas que antecedeu o bate-papo com os ferraristas, Alessandro Alunni Bravi, diretor administrativo da suíça Kick Sauber, tentou conquistar o público e cumprimentou os presentes com “ciao ragazzi”.

Na sequência, ouviam-se gritos que clamavam pela contratação do brasileiro Gabriel Bortoleto, campeão da F3 em 2023, seu ano de estreia. “Ele é um dos novatos mais impressionantes”, disse Bravi.

Quem também subiu ao palco foi Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial da F1 e embaixador da McLaren. O ex-piloto, contente com o resultado da qualificação da equipe na Sprint, relembrou um dos seus momentos mais marcantes no esporte: quando entrou na reta dos boxes, em Interlagos, e viu a torcida levantar das arquibancadas e vibrar com a vitória em casa –conquista que completou 50 anos em janeiro.

Questionado sobre um conselho para a nova geração que disputa provas no autódromo, não hesitou em dizer “acelere”.

Depois, foi a vez de Leclerc e Sainz, que arriscaram algumas palavras em português, como “boa noite”, “obrigado”, “coxinha” e “brigadeiro”. Fãs emocionadas choraram e, no final, disputaram o boné arremessado pelo espanhol.

No sábado de manhã, muitas pessoas ainda aguardavam na fila para entrar na fan zone quando Max Verstappen e Sergio Peréz iniciaram a programação do Driver’s Engagement, seguida pelos pilotos da Haas e Alpine.

Perto do meio-dia, outra multidão se concentrava em frente ao palco. Dessa vez, a espera era pela dupla da Mercedes George Russell e Lewis Hamilton, sete vezes campeão mundial e cidadão honorário brasileiro.

Mais uma vez, muitos cartazes foram vistos na plateia. Na grade, um deles dizia: “Lewis, seu autógrafo no meu boné é como carregá-lo, juntamente com Senna, comigo sempre”. Hamilton e Russell quebraram o protocolo e desceram até a plateia para autografar.

O cartaz é de Nikoly Silva, 23, que viajou de Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba (PR) para a capital paulista e chegou às 6h para ver o ídolo. “No GP do Canadá em 2017, fiquei hipnotizada com a reação genuína de Lewis ao receber o capacete de Senna. Juntei as minhas duas paixões”, disse à Folha.

Ayrton Senna, cuja morte completa 30 anos em 2024, não foi homenageado somente por Nikoly. Mesmo com a chuva que levou ao cancelamento da classificação do Grande Prêmio, Alok, atração deste sábado, projetou a assinatura e o rosto do piloto com drones no céu durante o show no kartódromo.

“A frase que mais emocionou hoje: antes a gente sentia o Ayrton no céu, hoje a gente viu ele no céu”, escreveu no X, antigo Twitter.



Leia Mais: Folha

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Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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O projeto com os cavalos, no Kentucky (EUA), ajuda dependentes químicos a recomeçarem a vida. - Foto: AP News

Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.

Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.

Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.

Amor e semente

Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.

Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.

E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.

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Cantos de agradecimento

E a recompensa vem em forma de asas e cantos.

Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.

O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.

Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?

Liberdade e confiança

O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.

Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.

“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.

Internautas apaixonados

O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.

Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.

“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.

“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.

Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:

Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Que gracinha! - Foto: @cecidasaves/TikTok Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok



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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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Cecília, uma mulher de São Paulo, põe alimentos todos os dias os para pássaros livres na janela do apartamento dela. - Foto: @cecidasaves/TikTok

O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.

No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.

“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.

Ideia improvável

Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.

“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.

O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.

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A ideia

Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.

Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.

E o melhor aconteceu.

A recuperação

Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.

Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.

À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.

Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.

“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.

Cavalos que curam

Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.

Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.

Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.

“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”

A gente aqui ama cavalos. E você?

A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News



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Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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O brasileiro Hugo Calderano, de 28 anos, conquista a inédita medalha de prata no Mundial de Tênis de Mesa no Catar.- Foto: @hugocalderano

Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.

O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.

O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.

Da tranquilidade ao pesadelo

Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.

Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.

A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.

Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.

Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.

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Caminho errado

Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.

“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.

Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.

Caiu na neve

Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.

Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.

Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.

“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”

Luz no fim do túnel

Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.

De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.

“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.

A gentileza dos policiais

Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.

“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.

Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!

Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:

Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni

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