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Foi engenheiro de sucesso no Brasil e nos EUA – 11/12/2024 – Cotidiano

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Claudinei Queiroz

Há 38 anos, Armando Otranto Jr. trocou São Paulo por Naples, na Flórida (EUA), para acompanhar a mulher, a maestrina Clotilde Otranto, que foi fazer doutorado em música. No último dia 13 de outubro, ela morreu em Nova York, após 50 anos de casados. E exatos 38 dias depois, foi a vez de ele deixar a família novamente de luto.

Essa forte ligação sempre foi a marca do casal, sempre unido. Fosse na tranquilidade de Naples ou na agitação de Nova York, onde Clotilde era regente titular da orquestra do New York City Ballet, uma das mais importantes do país. Ou ainda na volta para visitar os familiares e amigos no Brasil e nas viagens pelo mundo. Os dois nunca se desgrudavam.

“O último ano foi muito difícil porque a Clotilde estava muito doente. Ele ficou muito triste com a morte dela. Agora estão juntos de novo”, diz a irmã Raquel Maria Sarno Otranto.

“Depois de um relacionamento de mais de 50 anos, os dois tinham algo que era especial. Eles eram muito diferentes. Ele, um engenheiro com cabeça mais científica, e ela totalmente artística, voltada só para a música. Eles encontraram um ‘modus vivendi’ em que um respeitava o outro nos gostos e interesses diferentes”, lembra Raquel.

Nascido em São Paulo em 1945, Armando se formou em engenharia civil na Escola Politécnica da USP em 1968, passando a atuar na Promon Engenharia.

Em 1984, também se graduou em administração de empresas na FGV (Fundação Getulio Vargas). Dois anos depois, ele e a mulher se mudaram para os Estados Unidos, onde ele passou a fazer trabalhos de engenharia como autônomo, atuando em diversos projetos de brasileiros no país. De 1998 a 1999 também foi diretor de desenvolvimento da Ocean (Organização para Intercâmbio Cultural entre Nações).

A irmã conta que, nos EUA, Armando amava curtir seu Porsche e sua moto Harley Davidson. Também gostava de bicicleta e andava dezenas de quilômetros por dia. Nas semanas que passava no Brasil, ele se encontrava com os amigos de infância e da faculdade, ia ao mercado municipal comer ostras, passeava na praça da República e tomava uísque com os amigos.

“Perder um irmão é perder parte da infância da gente, perder uma parte do que a gente é, porque irmão é testemunha das brincadeiras, das piadas que só a família entende, das travessuras, das brigas, das alegrias. Meu irmão foi uma parte superimportante da minha vida. Toda menina deveria nascer com o direito constitucional de ter um irmão como o meu”, comenta Raquel.

Armando Otranto Jr. morreu no dia 20 de novembro, aos 79 anos. Ele deixa os irmãos Maria Inês, Raquel e Paulo Sergio, três sobrinhos e um sobrinho-neto.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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Nota da Andifes sobre os cortes no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional para as Universidades Federais — Universidade Federal do Acre

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publicado:
23/12/2025 07h31,


última modificação:
23/12/2025 07h32

Confira a nota na integra no link: Nota Andifes



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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

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Ufac entrega equipamentos ao Centro de Referência Paralímpico — Universidade Federal do Acre

A Ufac, a Associação Paradesportiva Acreana (APA) e a Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer realizaram, nessa quarta-feira, 17, a entrega dos equipamentos de halterofilismo e musculação no Centro de Referência Paralímpico, localizado no bloco de Educação Física, campus-sede. A iniciativa fortalece as ações voltadas ao esporte paraolímpico e amplia as condições de treinamento e preparação dos atletas atendidos pelo centro, contribuindo para o desenvolvimento esportivo e a inclusão de pessoas com deficiência.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD), em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro, com o objetivo de fortalecer a preparação esportiva e garantir melhores condições de treino aos atletas do Centro de Referência Paralímpico da Ufac.

Durante a solenidade, a reitora da Ufac, Guida Aquino, destacou a importância da atuação conjunta entre as instituições. “Sozinho não fazemos nada, mas juntos somos mais fortes. É por isso que esse centro está dando certo.”

A presidente da APA, Rakel Thompson Abud, relembrou a trajetória de construção do projeto. “Estamos dentro da Ufac realizando esse trabalho há muitos anos e hoje vemos esse resultado, que é o Centro de Referência Paralímpico.”

O coordenador do centro e do curso de Educação Física, Jader Bezerra, ressaltou o compromisso das instituições envolvidas. “Este momento é de agradecimento. Tudo o que fizemos é em prol dessa comunidade. Agradeço a todas as instituições envolvidas e reforço que estaremos sempre aqui para receber os atletas com a melhor estrutura possível.”

O atleta paralímpico Mazinho Silva, representando os demais atletas, agradeceu o apoio recebido. “Hoje é um momento de gratidão a todos os envolvidos. Precisamos avançar cada vez mais e somos muito gratos por tudo o que está sendo feito.”

A vice-governadora do Estado do Acre, Mailza Assis da Silva, também destacou o trabalho desenvolvido no centro e o talento dos atletas. “Estou reconhecendo o excelente trabalho de toda a equipe, mas, acima de tudo, o talento de cada um de nossos atletas.”

Já o assessor do deputado estadual Eduardo Ribeiro, Jeferson Barroso, enfatizou a finalidade social da emenda. “O deputado Eduardo fica muito feliz em ver que o recurso está sendo bem gerenciado, garantindo direitos, igualdade e representatividade.”

Também compuseram o dispositivo de honra a pró-reitora de Inovação, Almecina Balbino, e um dos coordenadores do Centro de Referência Paralímpico, Antônio Clodoaldo Melo de Castro.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)



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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

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Orquestra de Câmara da Ufac apresenta-se no campus-sede — Universidade Federal do Acre

A Orquestra de Câmara da Ufac realizou, nesta quarta-feira, 17, uma apresentação musical no auditório do E-Amazônia, no campus-sede. Sob a coordenação e regência do professor Romualdo Medeiros, o concerto integrou a programação cultural da instituição e evidenciou a importância da música instrumental na formação artística, cultural e acadêmica da comunidade universitária.

 

A reitora Guida Aquino ressaltou a relevância da iniciativa. “Fico encantada. A cultura e a arte são fundamentais para a nossa universidade.” Durante o evento, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes, destacou o papel social da arte. “Sem arte, sem cultura e sem música, a sociedade sofre mais. A arte, a cultura e a música são direitos humanos.” 

Também compôs o dispositivo de honra a professora Lya Januária Vasconcelos.

(Camila Barbosa, estagiária Ascom/Ufac)

 



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