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Homem que obteve maior pontuação em teste de QI acredita que morte é outra dimensão em ‘sistema computacional’ do universo

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6 meses atrásem
O que acontece depois que morremos? Com uma das pontuações mais altas em testes de QI, entre 190 e 210 — 30 a 50 pontos maior que a de Albert Einstein —, Christopher Langan, um criador de cavalos dos Estados Unidos, desenvolveu uma ideia sobre o tema, mas suas teses, muitas delas consideradas racistas, nunca obtiveram qualificação acadêmica.
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Nascido em São Francisco, na Califórnia, Langan foi objeto de pesquisa do livro “Fora de Série”, de Malcolm Gladwell, jornalista britânico e colunista da revista americana The New Yorker. Na obra, Gladwell revisou a vida e carreira de Christopher e como seu alto QI não lhe garantiu uma história de sucesso, tanto acadêmica quanto profissionalmente.
Criador de cavalos e ex-segurança de um bar, Langan ficou conhecido por registrar um nível alto de QI no Mega Test sob o pseudônimo Eric Hart. A Mensa, a sociedade de alto QI, nunca aceitou pontuações da prova para entrada na sociedade. A nota também lhe deu um lugar no Guiness Book, o livro dos recordes. No entanto, a categoria foi descontinuada do livro em 1990 por ser considerada “pouco confiável para ser documentada”.
Langan passou muitos anos trabalhando no que chamou de Modelo Teórico-Cognitivo do Universo (CTMU, na sigla em inglês), com a hipótese de que a realidade é uma autossimulação. A ideia, autoplicada em livro em 2022 sem qualificação acadêmica, defende que, quando morremos, fazemos a transição de uma forma de ser para outra dentro do universo, que operaria como uma forma de sintaxe computacional, significando que a consciência, ou “alma”, se move para outra dimensão ou plano de existência que não podemos acessar enquanto vivos. Langan publicou um livro sobre a teoria em 2022.
Não está claro como seria essa nova dimensão, ou o que acontece com a “alma” quando ela chega lá. Mas Langan acredita que as visões tradicionais do céu e do inferno são muito simplistas, enquanto sua teoria postula uma transição para um estado de ser inteiramente novo. Ele explicou seu conceito de morte durante uma participação no podcast Teorias de Tudo com o youtuber Curt Jaimungal, em maio.
Segundo sua teoria, a morte é “o término do seu relacionamento com seu corpo físico particular”.
— Quando você é retirado desta realidade, você volta para a origem da realidade. Você pode receber um corpo substituto, outro tipo de corpo terminal que lhe permitirá continuar existindo.
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Assim, de acordo com Langan, a morte não significa que você deixa de existir. Depois da transição para esse novo plano, a pessoa pode nem se lembrar de quem era antes, disse Langan.
— Você pode ter, essas memórias podem ser, nada deixa de existir na matemática. Suas memórias sempre podem ser recuperadas, mas normalmente não há razão para fazer isso, ok? Por que se apegar às memórias de um mundo no qual você não está mais presente? Então, há certas coisas psicológicas automáticas que acontecem na morte, no momento da morte.
Depois de morrer, afirma Langan, a pessoa entraria em um estado de meditação ou algo parecido. Ele acrescentou:
— Agora você está basicamente meditando, vendo tudo mudar. No entanto, você existe dessa forma agora. Pode-se dizer que, em todas as suas vidas, se você fosse reencarnado repetidas vezes, todas essas reencarnações seriam metassimultâneas. Há um sentido em que todos eles ocorrem ao mesmo tempo no domínio não terminal.
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Apesar do alto QI, o criador de cavalos não tem qualificações acadêmicas — ele abandonou duas vezes a faculdade. Foi segurança de bar, e passou muitos anos trabalhando na hipótese de que a realidade é uma autossimulação. Também acredita na eugenia para “prevenir a degradação genética em um mundo tecnológico”, e é contrário a relacionamentos inter-raciais, o que lhe rendeu vários seguidores na extrema direita americana.
Inteligência artificial: ferramenta recria personagens icônicos com traços ‘realistas’; veja imagens
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Paulista Hidreley Dião usa Photoshop e inteligência artificial para ‘dar vida’ a personagens icônicos — Foto: Reprodução/Instagram
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Assim seria o Snoopy em sua vida real, de acordo com a IA — Foto: Copilot
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Homer e Marge Simpson, na criação de Hidreley Dião — Foto: Reprodução/Instagram
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Moe, dono do bar frequentado por Homer Simpson, na criação de Hidreley Dião — Foto: Reprodução/Instagram
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Princesa Aurora, mais conhecida como Bela Adormecida, segundo ferramenta de Inteligência Artificial — Foto: Reprodução/La Nacion
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Na quarta imagem, Shrek parece diferente de todas as outras imagens por ter cabelos grisalhos e barba — Foto: Copilot
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Esta é a aparência de Shrek e Burro na vida real, de acordo com o Copilot — Foto: Copilot
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Paulista Hidreley Dião usa Photoshop e inteligência artificial para ‘dar vida’ a personagens icônicos — Foto: Reprodução/Instagram
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Paulista Hidreley Dião usa Photoshop e inteligência artificial para ‘dar vida’ a personagens icônicos — Foto: Reprodução/Instagram
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Paulista Hidreley Dião usa Photoshop e inteligência artificial para ‘dar vida’ a personagens icônicos — Foto: Reprodução/Instagram
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Esta é a aparência de Johnny Bravo na vida real, segundo Copilot — Foto: Co-piloto
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Esta é a aparência de Johnny Bravo na vida real, segundo Copilot — Foto: Co-piloto
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Bob Esponja na “vida real” — Foto: Copilot
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Garfield — Foto: Copilot
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Langan vê Deus como a identidade de certas propriedades que podemos ver ao nosso redor, mas não necessariamente uma divindade. Ele chama a CTMU de uma verdadeira “Teoria de Tudo”, baseada em três suposições principais. A principal delas é que a realidade seria feita de informação na forma de linguagem. Esta é uma visão da hipótese de autossimulação, que sugere que tudo o que os humanos definem como pensamento é informação.
A segunda suposição é que a realidade é “transtemporal”, o que significa que coisas de uma linha do tempo podem influenciar coisas em outras linhas do tempo. A terceira é que nossa realidade autossimulada contém um “substrato” dessa informação — uma “panconsciência” que emerge de dentro do próprio criador ou simulador.
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MUNDO
Mulher alimenta pássaros livres na janela do apartamento e tem o melhor bom dia, diariamente; vídeo

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Todos os dias de manhã, essa mulher começa a rotina com uma cena emocionante: alimenta vários pássaros livres que chegam à janela do apartamento dela, bem na hora do café. Ela gravou as imagens e o vídeo é tão incrível que já acumula mais de 1 milhão de visualizações.
Cecilia Monteiro, de São Paulo, tem o mesmo ritual. Entre alpiste e frutas coloridas, ela conversa com as aves e dá até nomes para elas.
Nas imagens, ela aparece espalhando delicadamente comida para os pássaros, que chegam aos poucos e transformam a janela num pedacinho de floresta urbana. “Bom dia. Chegaram cedinho hoje, hein?”, brinca Cecilia, enquanto as aves fazem a festa com o banquete.
Amor e semente
Todos os dias Cecilia acorda e vai direto preparar a comida das aves livres.
Ela oferece porções de alpiste e frutas frescas e arruma tudo na borda da janela para os pequenos visitantes.
E faz isso com tanto amor e carinho que a gratidão da natureza é visível.
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Cantos de agradecimento
E a recompensa vem em forma de asas e cantos.
Maritacas, sabiás, rolinha e até uma pomba muito ousada resolveu participar da festa.
O ambiente se transforma com todas as aves cantando e se deliciando.
Vai dizer que essa não é a melhor forma de começar o dia?
Liberdade e confiança
O que mais chama a atenção é a relação de respeito entre a mulher e as aves.
Nada de gaiolas ou cercados. Os pássaros vêm porque querem. E voltam porque confiam nela.
“Podem vir, podem vir”, diz ela na legenda do vídeo.
Internautas apaixonados
O vídeo se tornou viral e emocionou milhares de pessoas nas redes sociais.
Os comentários vão de elogios carinhosos a relatos de seguidores que se sentiram inspirados a fazer o mesmo.
“O nome disso é riqueza! De alma, de vida, de generosidade!”, disse um.
“Pra mim quem conquista os animais assim é gente de coração puro, que benção, moça”, compartilhou um segundo.
Olha que fofura essa janela movimentada, cheia de aves:
Cecila tem a mesma rotina todos os dias. Põe comida para os pássaros livres na janela do apartamento dela em SP. – Foto: @cecidasaves/TikTok
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Cavalos ajudam dependentes químicos a se reconectar com a vida, emprego e família

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
O poder sensorial dos cavalos e de conexão com seres humanos é incrível. Tanto que estão ajudando dependentes químicos a se reconectar com a família, a vida e trabalho nos Estados Unidos. Até agora, mais de 110 homens passaram com sucesso pelo programa.
No Stable Recovery, em Kentucky, os cavalos imensos parecem intimidantes, mas eles estão ali para ajudar. O projeto ousado, criado por Frank Taylor, coloca os homens em contato direto com os equinos para desenvolverem um senso de responsabilidade e cuidado.
“Eu estava simplesmente destruído. Eu só queria algo diferente, e no dia em que entrei neste estábulo e comecei a trabalhar com os cavalos, senti que eles estavam curando minha alma”, contou Jaron Kohari, um dos pacientes.
Ideia improvável
Os pacientes chegam ali perdidos, mas saem com emprego, dignidade e, muitas vezes, de volta ao convívio com aqueles que amam.
“Você é meio egoísta e esses cavalos exigem sua atenção 24 horas por dia, 7 dias por semana, então isso te ensina a amar algo e cuidar dele novamente”, disse Jaron Kohari, ex-mineiro de 36 anos, em entrevista à AP News.
O programa nasceu da cabeça de Frank, criador de cavalos puro-sangue e dono de uma fazenda tradicional na indústria de corridas. Ele, que já foi dependente em álcool, sabe muito bem como é preciso dar uma chance para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
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A ideia
Mas antes de colocar a iniciativa em prática, precisou convencer os irmãos a deixar ex-viciados lidarem com animais avaliados em milhões de dólares.“Frank, achamos que você é louco”, disse a família dele.
Mesmo assim, ele não desistiu e conseguiu a autorização para tentar por 90 dias. Se algo desse errado, o programa seria encerrado imediatamente.
E o melhor aconteceu.
A recuperação
Na Stable Recovery, os participantes acordam às 4h30, participam de reuniões dos Alcoólicos Anônimos e trabalham o dia inteiro cuidando dos cavalos.
Eles escovam, alimentam, limpam baias, levam aos pastos e acompanham as visitas de veterinários aos animais.
À noite, cozinham em esquema revezamento e vão dormir às 21h.
Todo o programa dura um ano, e isso permite que os participantes se tornem amigos, criem laços e fortaleçam a autoestima.
“Em poucos dias, estando em um estábulo perto de um cavalo, ele está sorrindo, rindo e interagindo com seus colegas. Um cara que literalmente não conseguia levantar a cabeça e olhar nos olhos já está se saindo melhor”, disse Frank.
Cavalos que curam
Os cavalos funcionam como espelhos dos tratadores. Se o homem está tenso, o cavalo sente. Se está calmo, ele vai retribuir.
Frank, o dono, chegou a investir mais de US$ 800 mil para dar suporte aos pacientes.
Ao olhar tantas vidas que ele já ajudou a transformar, ele diz que não se arrepende de nada.
“Perdemos cerca de metade do nosso dinheiro, mas apesar disso, todos aqueles caras permaneceram sóbrios.”
A gente aqui ama cavalos. E você?
A rotina com os animais é puxada, mas a recompensa é enorme. – Foto: AP News
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MUNDO
Resgatado brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia após seguir sugestão do GPS

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1 mês atrásem
26 de maio de 2025
Cuidado com as sugestões do GPS do seu carro. Este brasileiro, que ficou preso na neve na Patagônia, foi resgatado após horas no frio. Ele seguiu as orientações do navegador por satélite e o carro acabou atolado em uma duna de neve. Sem sinal de internet para pedir socorro, teve que caminhar durante horas no frio de -10º C, até que foi salvo pela polícia.
O progframador Thiago Araújo Crevelloni, de 38 anos, estava sozinho a caminho de El Calafate, no dia 17 de maio, quando tudo aconteceu. Ele chegou a pensar que não sairia vivo.
O resgate só ocorreu porque a anfitriã da pousada onde ele estava avisou aos policiais sobre o desaparecimento do Thiago. Aí começaram as buscas da polícia.
Da tranquilidade ao pesadelo
Thiago seguia viagem rumo a El Calafate, após passar por Mendoza, El Bolsón e Perito Moreno.
Cruzar a Patagônia de carro sempre foi um sonho para ele. Na manhã do ocorrido, nevava levemente, mas as estradas ainda estavam transitáveis.
A antiga Rota 40, por onde ele dirigia, é famosa pelas paisagens e pela solidão.
Segundo o programador, alguns caminhões passavam e havia máquinas limpando a neve.
Tudo parecia seguro, até que o GPS sugeriu o desvio que mudou tudo.
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Caminho errado
Thiago seguiu pela rota alternativa e, após 20 km, a neve ficou mais intensa e o vento dificultava a visibilidade.
“Até que, numa curva, o carro subiu em uma espécie de duna de neve que não dava para distinguir bem por causa do vento branco. Tudo era branco, não dava para ver o que era estrada e o que era acúmulo de neve. Fiquei completamente preso”, contou em entrevista ao G1.
Ele tentou desatolar o veículo com pedras e ferramentas, mas nada funcionava.
Caiu na neve
Sem ajuda por perto, exausto, encharcado e com muito frio, Thiago decidiu caminhar até a estrada principal.
Mesmo fraco, com fome e mal-estar, colocou uma mochila nas costas e saiu por volta das 17h.
Após mais de cinco horas de caminhada no escuro e com o corpo congelando, ele caiu na neve.
“Fiquei deitado alguns minutos, sozinho, tentando recuperar energia. Consegui me levantar e segui, mesmo sem saber quanta distância faltava.”
Luz no fim do túnel
Sem saber quanto tempo faltava para a estrada principal, Thiago se levantou e continuou a caminhada.
De repente, viu uma luz. No início, o programador achou que estava alucinando.
“Um pouco depois, ao olhar para trás em uma reta infinita, vi uma luz. Primeiro achei que estava vendo coisas, mas ela se aproximava. Era uma viatura da polícia com as luzes acesas. Naquele momento senti um alívio que não consigo descrever. Agitei os braços, liguei a lanterna do celular e eles me viram”, disse.
A gentileza dos policiais
Os policiais ofereceram água, comida e agasalhos.
“Falaram comigo com uma ternura que me emocionou profundamente. Me levaram ao hospital, depois para um hotel. Na manhã seguinte, com a ajuda de um guincho, consegui recuperar o carro”, agradeceu o brasileiro.
Apesar do susto, ele se recuperou e decidiu manter a viagem. Afinal, era o sonho dele!
Veja como foi resgatado o brasileiro que ficou preso na neve na Patagônia:
Thiago caminhou por 5 horas no frio até ser encontrado. – Foto: Thiago Araújo Crevelloni
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