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Israel matou mais de 3.100 pessoas no Líbano desde outubro de 2023: Ministério | Israel ataca o Líbano Notícias
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Os ataques israelenses em todo o Líbano mataram pelo menos 3.103 pessoas e feriram outras 13.856 desde outubro do ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde do Líbano.
Desde o genocídio em Gaza começou, Israel também está em guerra com o grupo armado libanês Hezbollah, que é aliado do grupo palestiniano Hamas, e expressa solidariedade para com o povo de Gaza.
Em Setembro deste ano, Israel expandiu a sua guerra de Gaza para o sul do Líbano.
Na quinta-feira, o Ministério da Saúde do Líbano também disse que os ataques israelenses mataram pelo menos 53 pessoas e feriram outras 161 nas últimas 24 horas.
Cinco soldados malaios da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), três soldados libaneses e três civis libaneses estavam entre os feridos após um ataque israelense na principal cidade do sul do Líbano, Sidon.
Num comunicado, a UNIFIL lembrou “a todos os intervenientes que evitem ações que coloquem em perigo as forças de manutenção da paz ou os civis”, acrescentando que “as diferenças devem ser resolvidas na mesa de negociações e não através da violência”.
A UNIFIL, bem como observadores técnicos desarmados conhecidos como UNTSO, estão há muito estacionados no sul do Líbano para monitorizar as hostilidades ao longo da linha de demarcação entre o Líbano e Israel, conhecida como Linha Azul – traçada pela ONU em Maio de 2000 para dividir os dois países.
Reportando de Beirute, Imran Khan da Al Jazeera disse que o ataque israelense ao local da UNIFIL foi crucial.
“O posto de controle de Awali é um dos locais onde Israel emite uma ordem de evacuação forçada. Diz às pessoas para irem para o norte do rio Awali. É onde fica o posto de controle”, disse Khan.
“Então eles estão dizendo às pessoas para irem para o norte daquele posto de controle específico, mas também estão atingindo aquele posto de controle. Isto é muito, muito preocupante para a UNIFIL, que foi atacada quase 20 vezes desde que Israel anunciou a sua invasão terrestre”, acrescentou Khan.
Israel também bombardeou os subúrbios ao sul de Beirute. “A morte se tornou uma questão de sorte. Podemos morrer ou sobreviver”, disse Ramzi Zaiter, residente no sul de Beirute, à agência de notícias AFP.
Os ataques israelenses ao Líbano ocorreram depois que o Hezbollah disse ter realizado um ataque com mísseis contra uma base militar perto do Aeroporto Internacional Ben Gurion de Israel, na quarta-feira. O grupo armado libanês disse que também tinha como alvo a “base naval estratégica Stella Maris para monitoramento e vigilância” com mísseis a noroeste de Haifa, em Israel, na quinta-feira.
Em sua atualização sobre a guerra, os militares israelenses disseram que cerca de 40 projéteis cruzaram o norte de Israel vindos do Líbano, mas foram interceptados. Os militares acrescentaram que nas últimas semanas cinco soldados israelitas foram mortos e outros 16 ficaram feridos em combate no sul do Líbano.
‘Proteger os locais históricos do Líbano’
Também na quinta-feira, mais de 100 legisladores libaneses lançaram um apelo à ONU, exigindo a preservação dos locais do Património Mundial da UNESCO em áreas fortemente bombardeadas por Israel.
O Líbano abriga seis locais do Patrimônio Mundial da UNESCO, incluindo ruínas romanas em Baalbek e Tiro, onde o Hezbollah exerce influência.
Em Baalbek, os ataques israelitas destruíram na quarta-feira uma casa histórica e danificaram um hotel histórico perto dos templos romanos da cidade, segundo as autoridades locais.
Numa carta dirigida ao chefe da UNESCO, os deputados libaneses declararam: “Durante a guerra devastadora no Líbano, Israel causou graves violações dos direitos humanos e atrocidades”. A carta exigia a protecção dos locais históricos do Líbano em Baalbek, Tiro, Sidon e outros marcos inestimáveis “actualmente em risco devido à escalada das atrocidades”.
Na segunda-feira, o primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, apelou a um cessar-fogo “para proteger o património cultural do nosso país, incluindo os antigos sítios arqueológicos de Baalbek e Tiro”.
Enquanto isso, alguns no Líbano estão esperançosos de que nova liderança nos Estados Unidos, onde o republicano Donald Trump conquistou a presidência, poderá trazer-lhes um alívio.
“Muitos acreditam que não ocorrerão esforços diplomáticos significativos até que Trump, o presidente eleito dos EUA, assuma o cargo em Janeiro”, disse Zeina Khodr da Al Jazeera, reportando de Beirute.
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Ufac recebe equipamentos para Laboratórios de Toxicologia e Farmácia Viva — Universidade Federal do Acre
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2 de dezembro de 2025A Ufac realizou nesta segunda-feira, 1º, na sala ambiente do bloco de Nutrição, a entrega oficial do material destinado ao Laboratório de Toxicologia Analítica e ao Projeto Farmácia Viva, reforçando a infraestrutura científica da instituição e ampliando o suporte às ações de ensino, pesquisa e extensão.
A ação integra o Projeto de Implantação do Laboratório de Toxicologia Analítica, que recebeu a doação de 21 equipamentos permanentes, adquiridos com recursos do Ministério Público do Trabalho da 14ª Região (MPT-14), mediante autorização da Primeira Vara Federal do Acre. A iniciativa reconhece o interesse público e a relevância social das atividades desenvolvidas pela Universidade Federal do Acre, especialmente nas áreas da saúde, inovação científica e desenvolvimento regional.
Os equipamentos recebidos fortalecem duas frentes estratégicas da instituição. No âmbito do Projeto Farmácia Viva, eles ampliam a capacidade de cultivo, processamento e controle de qualidade de plantas medicinais, reforçando também as ações de extensão voltadas à promoção da saúde e ao uso racional de fitoterápicos. Já na área de toxicologia analítica, os novos aparelhos permitem o desenvolvimento e validação de métodos de análise, o processamento de matrizes biológicas e ambientais e o suporte a investigações científicas e forenses.
“Parabenizo os três professores que estão à frente desse projeto: a professora Marta Adelino, Dayan Marques e Anne Grace. Isso moderniza nossa universidade e representa um salto qualitativo na formação de profissionais”, afirma a reitora Guida Aquino.
O professor Dayan de Araújo Marques, docente do Centro de Ciências da Saúde e do Desporto (CCSD) e farmacêutico industrial, realizou a apresentação das fases do projeto. Ele destacou que a parceria com o MPT-14 representa a consolidação de um espaço científico. “Essa consolidação é capaz de oferecer respostas mais rápidas e precisas às demandas de saúde e meio ambiente no Acre, reduzindo a dependência de laboratórios externos e ampliando o impacto social das pesquisas desenvolvidas na universidade”.
Com a entrega desse conjunto tecnológico, a instituição eleva seu potencial de atuação laboratorial e reafirma o compromisso com a produção de conhecimento e o atendimento às demandas da sociedade acreana.
Também compuseram o dispositivo de honra o Pró Reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; a coordenadora do projeto do laboratório de toxicologia analítica, Marta Adelino da Silva Faria; a procuradora do Trabalho, representando o ministério público, Ana Paula Pinheiro de Carvalho.
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Curso de Medicina Veterinária da Ufac promove 4ª edição do Universo VET — Universidade Federal do Acre
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29 de novembro de 2025As escolas da rede municipal realizam visitas guiadas aos espaços temáticos montados especialmente para o evento. A programação inclui dois planetários, salas ambientadas, mostras de esqueletos de animais, estudos de células, exposição de animais de fazenda, jogos educativos e outras atividades voltadas à popularização da ciência.
A pró-reitora de Inovação e Tecnologia, Almecina Balbino, acompanhou o evento. “O Universo VET evidencia três pilares fundamentais: pesquisa, que é a base do que fazemos; extensão, que leva o conhecimento para além dos muros da Ufac; e inovação, essencial para o avanço das áreas científicas”, afirmou. “Tecnologias como robótica e inteligência artificial mostram como a inovação transforma nossa capacidade de pesquisa e ensino.”
A coordenadora do Universo VET, professora Tamyres Izarelly, destacou o caráter formativo e extensionista da iniciativa. “Estamos na quarta edição e conseguimos atender à comunidade interna e externa, que está bastante engajada no projeto”, afirmou. “Todo o curso de Medicina Veterinária participa, além de colaboradores da Química, Engenharia Elétrica e outras áreas que abraçaram o projeto para complementá-lo.”
Ela também reforçou o compromisso da universidade com a democratização do conhecimento. “Nosso objetivo é proporcionar um dia diferente, com aprendizado, diversão, jogos e experiências que muitos estudantes não têm a oportunidade de vivenciar em sala de aula”, disse. “A extensão é um dos pilares da universidade, e é ela que move nossas ações aqui.”
A programação do Universo VET segue ao longo do dia, com atividades interativas para estudantes e visitantes.
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Doutorandos da Ufac elaboram plano de prevenção a incêndios no PZ — Universidade Federal do Acre
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27 de novembro de 2025Doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Rede Bionorte) apresentaram, na última quarta-feira, 19, propostas para o primeiro Plano de Prevenção e Ações de Combate a Incêndios voltado ao campus sede e ao Parque Zoobotânico da Universidade Federal do Acre (Ufac). A atividade foi realizada na sala ambiente do PZ, como resultado da disciplina “Fundamentos de Geoinformação e Representação Gráfica para a Análise Ambiental”, ministrada pelo professor Rodrigo Serrano.
Entre os produtos apresentados estão o Mapa de Risco de Fogo, com análise de vegetação, áreas urbanas e tráfego humano, e o Mapa de Rotas e Pontos de Água, com trilhas de evacuação e açudes úteis no combate ao fogo.
O Parque Zoobotânico abriga 345 espécies florestais e 402 de fauna silvestre. As medidas visam garantir a segurança da área, que integra o patrimônio ambiental da universidade.
“É importante registrar essa iniciativa acadêmica voltada à proteção do Campus Sede e do PZ”, disse Harley Araújo da Silva, coordenador do Parque Zoobotânico. Ele destacou “a sensibilidade do professor Rodrigo Serrano ao propor o desenvolvimento do trabalho em uma área da própria universidade, permitindo que os doutorandos apliquem conhecimentos técnicos de forma concreta e contribuam diretamente para a gestão e segurança” do espaço.
Participaram da atividade os doutorandos Alessandro, Francisco Bezerra, Moisés, Norma, Daniela Silva Tamwing Aguilar, David Pedroza Guimarães, Luana Alencar de Lima, Richarlly da Costa Silva e Rodrigo da Gama de Santana. A equipe contou com apoio dos servidores Nilson Alves Brilhante, Plínio Carlos Mitoso e Francisco Félix Amaral.
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