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‘Janjapalooza’ enche Centro do Rio e recebe elogios de ambulantes

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Camelôs celebram evento, mas destacam também as falhas de comunicação com a organização

15 nov
2024
– 20h03

(atualizado às 23h19)




Pública lota Centro do Rio para o segundo dia do 'Janjapalooza'

Pública lota Centro do Rio para o segundo dia do ‘Janjapalooza’

Foto: Catarina Carvalho/Redação Terra

Um show gratuito de Zeca Pagodinho em pleno Centro do Rio de Janeiro parece uma boa pedida para uma sexta-feira de feriado. Os ambulantes que trabalham no Festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, o ‘Janjapalooza’, garantem que é.

No segundo dia do evento, que faz parte da extensa programação do G20 na capital fluminense, camelôs celebram o faturamento extra, graças ao sucesso de público que lotou o Centro do Rio, mas destacam também as falhas de comunicação com a organização.

Otimismo com as vendas

Às 17h30, a primeira atração já tinha entrado no palco, localizado na Praça Mauá. Enquanto o público ainda chegava, tímido, ao evento, uma mulher atendia uma fila de clientes. Era Letícia Rodrigues, de 26 anos. A profissão da carioca é trancista, mas às vezes ela atua como camelô.

Segundo ela, o fluxo foi bom na noite de estreia do evento organizado pela primeira-dama, Janja. No entanto, a ambulante aposta que o segundo dia vai encher por conta de uma atração em especial: Zeca Pagodinho. 

Perguntada se vai parar de atender os clientes para aproveitar o show de Zeca, Letícia respondeu dançando e sorrindo: “Vou ficar trabalhando e curtindo!”.Sobre o dia de “estreia” do evento, ela opinou:  “Ontem foi mais vazio, mas foi bom. Mas hoje está bem mais cheio e eu quero vender tudo. Até agora [por volta das 18h] está vendendo muito bem, graças a Deus”.

A opinião é diferente da de Wanderlei da Silva, de 60 anos. Segundo o ambulante, na quinta-feira “não dava nem para andar”. Até as 18h, ainda não estava tão cheio quanto Wanderlei esperava, mas ele foi otimista: “a tendência é encher mais, principalmente com Zeca”.

Quem também está otimista é Manuela Abílio Alves, de 30 anos. “Esse tipo de evento ajuda os ambulantes. É sempre bom ter para ajudar a gente nas vendas. Sobrevivemos disso”, opina. Para ela, o primeiro dia foi ainda melhor que o segundo, mesmo com a programação tendo iniciado há pouco.

“Acredito que todos os dias devem encher, mas ontem deu uma boa enchida. Teve Seu Jorge, né? Mas o ruim é que ele entrou, cantou duas músicas e foi embora”, criticou. “Mas acredito que esteja bom, sim, para a gente poder fazer dinheiro, até porque eles deram oportunidade para a gente estar trabalhando aqui dentro”, completa.

Por volta das 18h40, as projeções mais otimistas se concretizaram, ao menos no que diz respeito ao público: o Centro do Rio estava lotado com fãs que aguardavam a performance de Zeca Pagodinho



Da esquerda para a direita, as vendedoras: Letícia Rodrigues e Manuela Abílio Alves

Da esquerda para a direita, as vendedoras: Letícia Rodrigues e Manuela Abílio Alves

Foto: Catarina Carvalho/Redação Terra

Falhas no credenciamento

Letícia Rodrigues contou ao Terra que, mesmo trabalhando na área, precisou fazer um credenciamento especial para o G20. “A minha patroa que pegou a pulseira para mim, para eu poder trabalhar”, explica. Mesmo com a burocracia, a ambulante não gostou da organização na quinta-feira, 14, o primeiro dia do Festival.

“Ontem tava vindo um monte de camelô sem credencial para trabalhar, atrapalhando a venda dos credenciados. Hoje está organizadinho, muito melhor”, celebra. Na noite de quinta, os grandes nomes foram Daniela Mercury e Seu Jorge.

Manuela Abílio também conseguiu a credencial no mesmo esquema que Letícia, e chamou a oportunidade de privilégio. “A prefeitura disponibilizou [o acesso] para alguns ambulantes que já trabalham na rua como camelô. Eles selecionaram algumas pessoas que estão trabalhando aqui e eu fui privilegiada para trabalhar no evento”, comemora.

No entanto, ela também criticou a organização no primeiro dia: “Ontem foi um pouquinho mais desorganizado, hoje eles já estão mais rígidos. A gente trabalhando com isso aqui, tendo que andar isso tudo para poder repor mercadoria, fica um trabalho cansativo. E tem ambulantes que entraram ontem vendendo, queimando o preço num valor que a gente não estava apropriado para vender aqui dentro e isso acabou atrapalhando a venda da gente”, critica.

Já Wanderlei da Silva confessou que não conseguiu fazer o credenciamento, mas foi trabalhar. “Eu fiz a inscrição, mas não consegui receber [a credencial]. Aconteceu, mas não fiquei sem trabalhar”, diz.



Imagem do palco erguido no Centro do Rio para receber as atrações do Festival da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza

Imagem do palco erguido no Centro do Rio para receber as atrações do Festival da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza

Foto: Catarina Carvalho/Redação Terra

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Homem salva desconhecida atacada por tubarão; pulou no mar

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O abraço emocionante, que uniu a mãe e a menina que recebeu o coração da filha dela, em Ohio (EUA), misturou amor e gratidão. - Foto: Cleveland Clinic

“Aqui não é notícia quem mata, mas quem salva. Não quem rouba, mas quem é honesto. Não quem agride, mas aquele que faz boas ações. Não noticiamos tragédias, só casos com final feliz. Em vez de preconceito, damos histórias de superação.”

Rinaldo de Oliveira; Fundador do SóNotíciaBoa



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Relacionamentos dão mais felicidade que dinheiro, fama ou conquistas profissionais, revela pesquisa

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A noive, usando um vestido, se casou a 2.400 de altura nos Alpes Franceses. Que lindo! - Foto: SWNS

Depois de quase 80 anos acompanhando centenas de pessoas, pesquisadores de Harvard chegaram a uma conclusão surpreendente: o segredo da felicidade não está no dinheiro nem no sucesso, mas sim em manter relacionamentos ao longo da vida.

Esse é o principal achado do Estudo de Desenvolvimento Adulto de Harvard, a pesquisa mais longa já feita sobre felicidade e saúde mental. Os participantes que mantiveram vínculos fortes com amigos, familiares e parceiros não só foram mais felizes, como também viveram mais.

“A mensagem mais clara que obtemos deste estudo de 75 anos é esta: Bons relacionamentos nos mantêm mais felizes e saudáveis. Ponto final”, disse Robert Waldinger, autor do estudo, em uma entrevista divulgada pelo The New York Times na semana passada.

Estudo longo

Iniciado em 1938, o Estudo de Harvard acompanhou centenas de voluntários ao longo de décadas.

Muitos envelheceram, alguns partiram, mas o que permaneceu foi o padrão entre eles: a importância de se relacionar bem com alguém.

Aqueles com relacionamentos saudáveis, sejam amorosos, familiares ou de amizade, tinham um maior bem-estar físico e emocional.

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Felicidade nas pequenas coisas

Para a cientista Sonja Lyubomirsky, da Universidade da Califórnia, o segredo está nas relações humanas.

Os estudos de Sonja, assim como os de Robert, apontam que pequenos gestos de gratidão ou generosidade podem fazer a diferença.

“Quando escrevo uma carta de gratidão para minha mãe, isso me faz sentir mais conectada a ela. Quando pratico um ato de gentileza, isso me faz sentir mais conectada à pessoa que estou ajudando, ou simplesmente à humanidade como um todo. Sim, você poderia correr, e isso te deixaria mais feliz … Mas eu diria que 95% das coisas que são eficazes para fazer as pessoas felizes e que se mostraram verdadeiras por meio de intervenções para a felicidade são porque elas fazem as pessoas se sentirem mais conectadas umas às outras.”

Pequenas trocas, grandes impactos

Mesmo interações rápidas com desconhecidos, como trocar palavras com alguém no ponto de ônibus ou na fila do mercado, são capazes de melhorar o humor.

Segundo uma pesquisa da Universidade de Chicago, não se pode subestimar o poder dos pequenos momentos.

De acordo com os cientistas, pequenas trocas podem gerar grandes impactos.

Outro dado interessante vem da psicóloga Julia Roher, do Instituto Max Planck.

As pesquisas dela apontam que quem coloca como meta passar mais tempo com amigos e família, têm aumento maior na satisfação com a vida do que aquelas focadas em carreira ou dinheiro.

Pense nisso!

Se você quer ser mais feliz, passe a cultivar relacionamentos. – Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil



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Vovó de 82 anos quebra recorde mundial e entra no Guinness: 5 minutos de prancha abdominal; vídeo

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A noive, usando um vestido, se casou a 2.400 de altura nos Alpes Franceses. Que lindo! - Foto: SWNS

Quero chegar aos 82 anos assim. Essa vovó entrou para o Guinness Book após bater o recorde mundial de prancha abdominal. Ela segurou incríveis 5 minutos e 20 segundo na manobra, coisa que muito jovem não consegue fazer.

Sarah Blackman é dos Estados Unidos, moradora de Massachusetts. Ela conta que começou a se exercitar apenas para ter um tempo dedicado a si mesma e ficou impressionada com a habilidade que desenvolveu.

“Estou impressionada comigo mesma e foi algo que eu não esperava”, disse ela, “mas acho que estou mais confiante.” O recorde anterior era de Annie Judis, de 80 anos, que ficou na prancha por 3 minutos.

O começo de tudo

Sarah começou a se exercitar e fazer prancha apenas para fortalecer os músculos, manter a atividade física e sentir-se bem.

A vovó procurou um personal trainer para orientá-la e, desde então, apaixonou-se pelos exercícios físicos, principalmente a abdominal na prancha.

“Meu neto também tenta fazer prancha, felizmente ainda consigo vencê-lo”, brincou a idosa.

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Rotina de exercícios

Sarah treina há dois anos e procurou a atividade física depois que o marido, Arthur Wade Blackman Jr., morreu.

Como ela aprendeu? “Vince (personal trainer) me apresentou à prancha e ele fazia isso ao mesmo tempo do que eu”, afirmou a vovó, segundo o Guinnness Records.

Segundo Sarah, após um tempo fazendo exercícios físicos, nem o preparador dela acreditou nos resultados.

“Quando chegou a hora de eu fazer por quatro minutos, ele decidiu que ou havia algo errado com ele ou talvez eu fosse melhor do que ele pensava.”

Sarah Blackman, uma vovó de 82 anos dos EUA, bate o recorde mundial de abdominal na prancha ao fazer o exercício físico por mais de 5 minutos. Já está no Guinness Book! Foto: Guinness Records Sarah Blackman, uma vovó de 82 anos dos EUA, bate o recorde mundial de abdominal na prancha ao fazer o exercício físico por mais de 5 minutos. Já está no Guinness Book! Foto: Guinness Records

Veja o vídeo da vovó que faz 5 minutos de prancha abdominal:



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