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Márcio França reafirma intenção de disputar govern…

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Márcio França reafirma intenção de disputar govern...

Ricardo Chapola

Márcio França (PSB) confidenciou a correligionários que pretende disputar o governo de São Paulo nas eleições de 2026. A disposição foi revelada pelo próprio ministro da Microempresa durante um almoço recente que teve com lideranças do seu partido. Ele comandou o estado entre 2018 e 2019, quando substituiu João Dória (PSDB), que se afastou do cargo para concorrer à Presidência da República.

Não será uma tarefa fácil para o ministro. Em tese, França disputaria o governo paulista com Tarcísio de Freitas (Republicanos), que terá a máquina administrativa nas mãos, o apoio da grande maioria dos prefeitos eleitos em 2024 e, ao menos por enquanto, registra bons índices de popularidade. Por isso, alguns aliados de França o aconselham a repensar o plano.

A aposta dele, no entanto, é que Tarcísio será instado a disputar a Presidência da República em 2026 como representante do campo da direita, já que Jair Bolsonaro, maior liderança conservadora, está com seus direitos políticos cassados. Dessa maneira, na avaliação do ministro, sua tarefa seria um pouco mais fácil, ainda mais se contar com o apoio do presidente Lula.

Apesar dessa convicção, os amigos de França têm se empenhado na tarefa de dissuadir o ministro. Comentam, reservadamente, que, assim como o vice-presidente Geraldo Alckmin, ele também perdeu espaço político em São Paulo depois do apoio a Lula e ao PT.

Alckmin fora do páreo 

No início do governo Lula, França foi convidado a assumir o ministério de Portos e Aeroportos, pasta com orçamento de 10 bilhões de reais. No fim de 2023, porém, ele foi remanejado para o então recém-criado Ministério do Empreendedorismo. O lugar dele foi entregue ao Republicanos, que indicou o deputado Silvio Costa Filho.

Desde então, França trabalha para se fortalecer e concorrer ao governo paulista. Ele é um dos principais defensores da reedição da parceria entre Lula e Geraldo Alckmin para 2026. Se isso acontecer, ao menos a lista de pretendentes ao Palácio dos Bandeirantes teria um nome a menos.



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Rui Costa admite ‘instabilidade’ na relação com o…

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Rui Costa admite ‘instabilidade’ na relação com o...

Da Redação

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, admitiu na noite desta quinta-feira, 5, que há uma “instabilidade” no Congresso em função do imbróglio envolvendo as emendas parlamentares e que a votação apertada a favor da urgência de dois projetos do pacote fiscal do governo pode ser atribuída à “insatisfação” de deputados em relação aos repasses.

“A votação reflete também uma instabilidade com a questão das emendas parlamentares, todos sabem disso, vocês sabem disso. Até então as emendas estavam totalmente bloqueadas. Havia, e há, uma insatisfação parlamentar pela não execução das emendas em função do bloqueio por decisão judicial”, afirmou Costa a jornalistas após participar da abertura do seminário A Realidade Brasileira e os Desafios do Partido dos Trabalhadores, organizado pelo partido em Brasília.

O ministro ressaltou que o desbloqueio do pagamento das emendas, autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, ocorreu apenas nesta semana — os repasses estavam suspensos desde agosto. Costa afirmou que o governo vai “intensificar o diálogo” com os parlamentares. “Não temos dúvida da aprovação das medidas e de eventual aperfeiçoamento daquilo que está lá. Pode ter algum aperfeiçoamento, e a gente sempre tem dialogado, e até aqui não tem dúvida da aprovação das medidas”, disse.

Apesar de ter liberado o pagamento das emendas, Flávio Dino determinou novas restrições para os repasses — que não estavam previstas no projeto discutido entre Congresso e governo. A proposta foi aprovada pelos parlamentares e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim de novembro.

As novas regras impostas por Dino e referendadas de forma unânime pelo plenário do STF irritaram parlamentares. Na quarta-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que a decisão do ministro causou “instabilidade”, “ansiedade” e “turbulência interna” no Congresso. “Você nunca vai ver um deputado julgando alguém, ou condenando alguém num tribunal, como também não deve ver nunca um juiz legislando”, disse.

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Lira chegou a dizer que o governo não tinha votos “nem mesmo para aprovar a urgência” dos projetos, sinalizando que a negociação para aprovação do mérito das propostas deve ser complicada para o Planalto. As urgências de dois projetos — o que permite que eles possam ser votados diretamente em plenário, sem passar por comissões —, foram aprovadas, mas com uma pequena margem.

O primeiro texto aborda gatilhos em caso de déficit fiscal, como a proibição de conceder, ampliar ou prorrogar incentivos e benefícios tributários, além de autorizar o bloqueio de emendas parlamentares. A matéria teve a urgência aprovada por 260 deputados, com 98 votos contrários e duas abstenções. Eram necessários ao menos 257 votos a favor.



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Pará pede ajuda ao governo Lula para queimadas no…

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Pará pede ajuda ao governo Lula para queimadas no...

Matheus Leitão

Diante do cenário atípico de queimadas enfrentado em 2024, o governador do Pará, Helder Barbalho, ligou esta semana para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para pedir mais ajuda do Ibama no combate aos incêndios. O governo federal responde por 70% da área do Estado.

O governo do Pará intensificou o combate às queimadas em todo o Estado. Desde o último sábado, as operações do Corpo de Bombeiros Militar receberam reforço significativo, com o envio de mais 40 bombeiros, totalizando 120 profissionais na linha de frente. Além disso, oito novas viaturas e abafadores de incêndio foram incorporados às 3 já em operação, com o suporte adicional de dois helicópteros no combate aéreo.

Em agosto, o governo já havia decretado emergência ambiental, proibindo o uso de fogo para manejo de áreas e implementando o Plano Estadual de Ações de Combate à Estiagem, Queimadas e Incêndios Florestais (PAEINF 2024). Esse plano ampliou o efetivo militar em 66% e promoveu ações de salvamento, combate a incêndios e assistência humanitária.

Apesar dos desafios climáticos, o Pará registrou avanços expressivos na preservação ambiental, como a redução histórica de 28,4% no desmatamento em 2024, segundo o sistema PRODES/Inpe, equivalente a uma diminuição de 937 km².





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MP vai investigar prefeito de cidade gaúcha por cr…

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MP vai investigar prefeito de cidade gaúcha por cr...

Pedro Pupulim

O Ministério Público Eleitoral abriu, em 27 de novembro deste ano, uma investigação para apurar se Bernardo Dalla Corte (PSDB), prefeito da cidade de Júlio de Castilhos (RS), cometeu crime eleitoral durante as eleições municipais de 2024. O órgão recebeu denúncias apontando que o investigado, à época candidato à reeleição, se valeu da Secretaria de Agricultura daquela prefeitura para distribuir alimentos, lonas e outros materiais a eleitores durante a noite.

Segundo o MP, caso confirmada, a atitude representa o crime previsto no artigo 299 do Código Eleitoral: “Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita”.

Além da denúncia, a Justiça Eleitoral apreendeu, por meio de mandado de busca e apreensão, relatórios, formulários e aparelho de armazenamento de imagens da câmera de vigilância relacionados ao suposto ocorrido. O material apreendido será analisado pela Procuradoria Regional da República da 4ª Região, em Porto Alegre.

O prazo para a conclusão das investigações é de 90 dias. Após isso, o MP deverá direcionar o próximo passo a ser dado, como requisitar mais investigações ou oferecer denúncia contra Bernardo Dalla Corte.





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