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O G20 e as tentativas de minimização da grande vitória de Lula e de nossa diplomacia

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O G20 e as tentativas de minimização da grande vitória de Lula e de nossa diplomacia

A presidência brasileira do G20, ao longo deste ano, e os resultados da reunião de cúpula realizada no Rio constituem inegável vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da diplomacia brasileira. Algumas vozes, como sempre, inventam argumentos para minimizar os méritos do presidente e desmerecer a efetividade do que foi pactuado.

O lançamento e o acolhimento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza foi uma espécie de medalha de ouro para Lula, que concebeu a iniciativa ainda no ano passado. Mas não só por isso o Brasil saiu maior do encontro, ampliando seu reconhecimento como ator relevante no cenário internacional, capaz de liderar, pelo diálogo, a busca de soluções e consensos sobre os grandes problemas do mundo.

Sim, o Brasil voltou mesmo a ser um país sério e confiável. E mais que isso, emergiu como artífice de uma agenda humanista e civilizadora, que inclui o combate à fome e à pobreza, a taxação dos super ricos para a redução da desigualdade, a defesa ambiental e as medidas para a contenção da insurreição climática e a igualdade de gênero, entre outros pontos.

O documento final, que contemplou praticamente todas as pretensões brasileiras, não foi construído graças à beleza do cenário carioca. Para este resultado concorreram o protagonismo e a habilidade de Lula, que assumiu papel ativo nas articulações, e o enorme esforço desenvolvido por nossos diplomatas negociadores, sob o comando do ministro Mauro Vieira e a coordenação do Sherpa brasileiro, embaixador Maurício Lirio.

Um grande feito foi o de “amansar” o presidente argentino Javier Milei, que inicialmente resistia em aderir à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, e mesmo em assinar o documento final por discordar de alguns pontos, como a taxação dos bilionários e a igualdade de gênero. Milei busca agora ser o “Delfim” de Trump na América Latina mas acabou recuando nos dois pontos para evitar um nefasto isolamento.

No entanto, vejo que setores da mídia e da oposição política, mesmo quando reconhecem o sucesso do evento, tentam minimizar ou negar o mérito do presidente na produção dos resultados.

Li e ouvi comentaristas dizendo que compromissos como os que foram firmados costumam ser logo esquecidos pelos governantes que os assinaram ou por seus sucessores, que podem até ser adversários.

Outros ainda disseram que eles carecem de validade porque foram firmados numa conjuntura de incertezas globais, que serão agravadas pela posse de Trump, negacionista, isolacionista e contrário a muitos dos pontos acordados no documento.

Houve também quem dissesse que o sucesso do evento deve ser creditado exclusivamente à experiência e à qualidade da diplomacia brasileira, negando assim o peso e o significado da liderança política de Lula.

Há um sotaque de ressentimento e implicância nestas falas. Tratados e documentos diplomáticos nem sempre são cumpridos ao pé da letra, mas foi com eles que a humanidade avançou, desde o tratado de paz entre o antigo Egito e o Império Hitita, no século XII AC, até os contemporâneos, firmados depois da Segunda Guerra. Trump realmente vem aí e vai atrapalhar muita coisa, mas os países signatários são independentes e soberanos. São aliados dos EUA mas não serão necessariamente vassalos.

“Que esta cúpula seja marcada pela coragem de agir”, disse Lula em seu discurso ao lançar a Aliança contra a Fome e a Pobreza.

Destaco alguns pontos do documento que exigirão coragem para ser implementados, e alguns serão mesmo de difícil realização.

O compromisso maior com o combate à pobreza veio com a aprovação da Aliança proposta por Lula, que será o legado mais importante da presidência brasileira do G20.

Sobre Guerra e Paz, os diplomatas garimparam palavras para condenar a guerra na Ucrânia sem citar a Rússia ou Putin. Já em relação a Gaza, houve expressão de “profunda preocupação” com a “catástrofe humanitária”. E ainda a defesa de um Estado para os palestinos.  

As divergências sobre o tema das guerras não permitiriam mesmo que o documento fosse além destas referências.

A inteligência artificial não foi esquecida, com a defesa de seu uso seguro e em sintonia com os direitos humanos. O texto explicitou “total compromisso com a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas”, ponto que Milei não aceitava inicialmente.

Em relação ao clima, além dos compromissos já existentes, a cúpula lançou a Força Tarefa para Mobilização, que porá ênfase no financiamento das ações de mitigação, especialmente em países emergentes.

Entre os outros temas abordados entraram saúde, comércio internacional, reforma da OMC e da ONU, entre outros tantos. Mas tudo o que o Brasil considerava inegociável entrou no longo documento.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.

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‘Visitando Sr. Green’ estreia em SP; veja agenda de teatro – 13/01/2025 – Teatro

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'Visitando Sr. Green' estreia em SP; veja agenda de teatro - 13/01/2025 - Teatro

Bárbara Giovani

A partir de sexta-feira (17), nove peças estreiam nos teatros de São Paulo. Um dos destaques é a nova montagem de “Visitando o Sr. Green”, espetáculo consagrado pela atuação de Paulo Autran (1922-2007) e que agora será protagonizado por Johnny Massaro e Elias Andreato.

Também entra em cartaz a peça “Finlândia”, com Paula Cohen e Jiddu Pinheiro, e o musical “Rio Uphill”.

Entre as reestreias previstas para o final de semana estão “Dueto”, com Patricya Travassos e Eduardo Moscovis, e a comédia “Radojka”, com Fabiana Karla e Tania Bondezan.

A agenda tem ainda o Festival de Férias do Teatro União Cultural, que apresenta cinco peças. A seguir, veja a lista completa de peças que entram em cartaz a partir do final de semana.

A.M.I.G.A.S.

Dir.: Ernesto Piccolo. Com: Julia Iorio, Luiza Lewicki e Isabel Castello Branco. 14 anos

Mostra a amizade de três mulheres jovens, que criam a Associação das Mulheres Interessadas em Gargalhadas, Amor e Sexo para registrar experiências vividas.

Teatro das Artes – shopping Eldorado – av. Rebouças, 3.970, 3° piso, Pinheiros, região oeste. Sex. (17) e sáb. (18), às 20h. Dom. (19), às 18h. Ingr.: a partir de R$ 70 em Eventim


Finlândia

Dir.: Pedro Granato. Com: Paula Cohen e Jiddu Pinheiro. 16 anos

Em um quarto de hotel, um casal que enfrenta uma crise tenta conversar sobre seus papéis na relação e na criação da filha.

Teatro Vivo – av. Doutor Chucri Zaidan, 2.460, Vila Cordeiro, região sul. Estreia: qua. (22). Até 20/3. Qua. e qui., às 20h. Ingr.: R$ 80 em Sympla

Furacão

Dir.: Ana Teixeira e Stephane Brodt. Com: Sirlea Aleixo, Taty Aleixo e Rudá Brauns. 12 anos

Segue a trajetória de uma mulher negra afetada pelo furacão Katrina, que atingiu os EUA em 2005.

Sesc Santana – av. Luiz Dumont Villares, 579, Santana, região norte. Estreia: sex. (17). Até 16/2. Qui. e sáb., 20h. Dom. e feriados, às 18h. Ingr.: a partir de R$ 18 em sesc.org.br ou em bilheterias do Sesc


Um Grito Parado no Ar

Dir.: Rogério Tarifa. Com: Jonathan Silva, Rogério Tarifa e Teatro do Osso. 14 anos

Adaptação do texto de Gianfrancesco Guarnieri, o musical reflete sobre os desafios da arte em tempos de censura e repressão.

Sesc Bom Retiro – al. Nothmann, 185, Campos Elíseos, região central. Estreia: sex. (16). Até 16/2. Sex. e sáb, às 19h30. Dom., às 18h. Ingr.: a partir de R$ 18 em sesc.org.br ou em bilheterias do Sesc


O Jardim das Cerejeiras

Dir.: Ruy Cortez. Com: Sandra Corveloni, Sandra Corveloni e Walter Breda. 16 anos

Para quitar dívidas, uma família de aristocratas decadentes tem de vender sua propriedade, inclusive o jardim das cerejeiras.

Sesc Consolação – r. Doutor. Vila Nova, 245, Vila Buarque, região central. Estreia: sáb. (18). Até 2/3. Sex. e sáb., 20h. Dom. e feriados, às 18h. Ingr.: a partir de R$ 21 em sesc.org.br ou em bilheterias do Sesc

Medida por Medida

Dir.: Edna Ligieri. Com: Ana Meirelles, Carlos Sabbag e Chico Neto. 12 anos

Adaptado do texto de Shakespeare, conta a história de casal que é separado quando o homem é preso por engravidar a namorada.

Teatro Sérgio Cardoso – r. Rui Barbosa, 153, Bela Vista, região central. Estreia: sáb. (18). Até 16/2. Sáb. e dom., às 18h30. Ingr.: R$ 40 em Sympla


O Que Vem Depois da Pele

Dir.: Diego Ribeiro. Com: Aurélio Lima, Débora Ferreira e Emerson Formigari. 16 anos

Inspirada na figura de Frankenstein, investiga como transtornos psíquicos influenciam o corpo.

Espaço dos Satyros – pça. Franklin Roosevelt, 214, Consolação, região central. Estreia: sáb. (18). Até 16/2. Sex. e sáb., às 20h30. Dom., às 18h. Ingr.: R$ 30 em Sympla


Rio Uphill – o Musical

Dir.: Gustavo Barchilon. Com: Cadu Libonati, Carol Botelho e Priscila Araújo. 16 anos

Conta a história do encontro de dois jovens cariocas que vivem em realidades bem distintas.

Teatro VillaLobos – shopping VillaLobos – av. Doutora Ruth Cardoso, 4.777, 4º andar, Jardim Universidade Pinheiros, região oeste. Estreia: sáb. (18). Até 16/2. Sex., às 20h. Sáb, às 17h e às 20h. Dom., às 15h e às 18h. Ingr.: a partir de R$ 40 em Sympla

Visitando o Sr. Green

Dir.: Guilherme Piva. Com: Elias Andreato e Johnny Massaro. 10 anos

Montagem da peça consagrada pela atuação de Paulo Autran (1922-2007), traz a história de um jovem condenado a prestar serviço comunitário depois de quase atropelar um senhor. Ele passa, então, a visitar diariamente o sr. Green, um solitário judeu ortodoxo.

Teatro Renaissance – al. Santos, 2.233, Jardim Paulista, região oeste. Estreia: sáb. (18). Até 20/4. Sáb., às 21h. Dom., às 19h30 (em janeiro) e às 19h (em fevereiro). Ingr.: a partir de R$ 75 em Olha o Ingresso


REESTREIAS

Duetos

Dir.: Ernesto Piccolo. Com: Patricya Travassos e Eduardo Moscovis. Livre

Narra quatro histórias de uma mulher e um homem (não necessariamente casais) para refletir sobre o mundo caótico dos relacionamentos modernos.

Teatro Faap – r. Alagoas, 903, Higienópolis, região central. Estreia: sex. (17). Até 23/3. Sex. e sáb., às 20h. Dom., às 18h. Ingr.: a partir de R$ 39,50 em teatrofaap.showare.com.br

Irineu

Dir.: Ricardo Grasson. Com: Genézio de Barros, Lara Córdula e Tiago Luchi. 10 anos

Um homem enfrenta a rotina de hospital até que seu Irineu, um idoso carismático e cheio de histórias, se torna seu companheiro de quarto.

Teatro Estúdio – r. Conselheiro Nébias, 891, Campos Elíseos, região central. Estreia: sáb. (18). Até 2/3. Sáb., às 20h. Dom., às 18h. Ingr.: R$ 100 em Sympla


Libélula

Dir.: Luccas Papp. Com: Dayzon Nascimento, Henry Cechini e Giulia Gianolla. 12 anos

Acompanha um seminarista prestes a virar padre que, para isso, precisa confessar-se.

Teatro Itália – av. Ipiranga, 344, República, região central. Estreia: sáb. (18). Até 25/2. Sáb., às 16h. Ingr.: R$ 100 em Sympla

Mergulho no Mistério Dela

Dir.: Marcelo Drummond. Com: Kate Hansen e Nicole Puzzi. 12 anos

Mostra duas mulheres que estão na faixa dos 70 anos e aproveitam essa fase da vida.

Teatro Oficina – r. Jaceguai, 520, Bela Vista, região central. Estreia: sex. (17). Até 2/2. Sex. e sáb., às 20h. Dom., às 18h. Ingr.: R$ 80 em Sympla


Radojka – Uma Comédia Friamente Calculada

Dir.: Odilon Wagner. Com: Fabiana Karla e Tania Bondezan. 12 anos

Na comédia, duas cuidadoras se revezam para ficar com uma idosa sérvia. Um dia, após um acidente doméstico, ela morre.

Teatro Sérgio Cardoso – r. Rui Barbosa, 153, Bela Vista, região central. Estreia: sex. (17). Até 23/2. Sex. e sáb., às 20h. Dom., às 17h. Ingr.: a partir de R$ 80 em Sympla


ESPECIAL

Festival de Férias do Teatro União Cultural

A primeira edição do evento reúne cinco espetáculos. Às quartas, apresenta “A Rainha do Rádio”. Quintas, “O Filho da Mãe”. Sextas, “Ladrão Que Rouba Ladrão”. Aos sábados, “Clô, Pra Sempre” e, aos domingos, “Reconciliação”.

Teatro União Cultural – r. Mario Amaral, 209, Paraíso, região sul. 10 anos. Até 28/2. Qua. a sex., às 21h. Sáb., às 18h. Dom., às 17h. Ingr.: R$ 80 em Sympla





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Bolas misteriosas fecham nove praias do norte de Sydney meses depois que fatbergs chegaram à costa | Nova Gales do Sul

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Bolas misteriosas fecham nove praias do norte de Sydney meses depois que fatbergs chegaram à costa | Nova Gales do Sul

Catie McLeod

Nove das praias do norte de Sydney foram fechadas depois que detritos em forma de bola chegaram à costa.

O conselho de Northern Beaches aconselhou na terça-feira os banhistas a evitarem as praias de Manly, Dee Why, Long Reef, Queenscliff, Freshwater, North e South Curl Curl, North Steyne e North Narrabeen até novo aviso.

Numa publicação no Facebook, o conselho disse que estava trabalhando com o Nova Gales do Sul Autoridade de Proteção Ambiental (EPA) para limpar as bolas e enviá-las para teste depois que o regulador alertou sobre os detritos.

A maioria das amostras identificadas eram do tamanho de uma bola de gude, embora algumas fossem maiores. Eles eram brancos ou cinza, disse o conselho.

Mapa das praias do norte

Um porta-voz da Sydney Water descreveu os destroços como “bolas de graxa”.

Eles disseram que estavam trabalhando com a EPA para investigar a causa.

O porta-voz disse: “A Sydney Water pode confirmar que não houve problemas com as operações normais das usinas de recuperação de recursos hídricos de Warriewood, North Head, Bondi, Malabar e Cronulla”.

“Cumprimos nossas licenças conforme estabelecido pela NSW EPA e apenas descartamos águas residuais compatíveis durante as operações normais”, disseram eles.

A prefeita de Northern Beaches, Sue Heins, disse que os bailes “poderiam ser qualquer coisa”.

“Não sabemos no momento o que é e isso torna tudo ainda mais preocupante”, disse ela na terça-feira.

“Há algo que obviamente está vazando ou caindo ou algo assim e flutuando e sendo jogado de um lado para o outro. Mas quem realmente o deixou cair, perdeu ou vazou é algo que nenhum de nós sabe.”

A descoberta das bolas nas praias do norte ocorre depois de milhares de pedaços de detritos esféricos terem sido lançados em várias praias dos subúrbios do leste, incluindo Bondi, Bronte, Coogee e Tamarama, em outubro do ano passado, forçando o seu encerramento temporário.

Essas bolas misteriosas foram inicialmente amplamente divulgadas como sendo “bolas de alcatrão” contendo petróleo bruto até que testes coordenados com a EPA revelaram que eram consistentes com resíduos gerados pelo homem – ou “prováveis ​​pedaços de fatberg”, segundo especialistas.

Guardian Austrália relatou a EPA supostamente sabia há mais de uma semana que as bolas eram consistentes com resíduos gerados pelo homem antes de tornarem a informação pública, enquanto os resultados das eleições nos EUA dominavam as manchetes.

Na altura, a EPA coordenou a divulgação de um comunicado que revelava que essas bolas continham ácidos gordos, hidrocarbonetos de petróleo e outros materiais orgânicos e inorgânicos – incluindo vestígios de drogas, cabelo, óleo de motor, resíduos alimentares, matéria animal e fezes humanas.

pular a promoção do boletim informativo

UM Sidney O porta-voz da água disse que “não houve problemas com as operações normais das estações de tratamento de águas residuais de Bondi ou Malabar”.

“Sydney Água reconhece que as bolas de alcatrão podem ter absorvido descargas de águas residuais, que já estavam presentes na água durante a formação, no entanto, não se formaram como resultado das nossas descargas de águas residuais”, afirmou na altura.

No início de dezembro, bolas verdes, cinza e pretas apareceu em uma praia em Kurnellno sul de Sydney, com os banhistas alertados para evitar a área.

A EPA disse na época que seus funcionários coletaram amostras para análise que seriam testadas e comparadas com outros detritos encontrados nas praias do leste. O regulador não forneceu uma atualização pública sobre esses testes.

A porta-voz ambiental do NSW Greens, Sue Higginson, disse na terça-feira: “Sydney Water admitiu que os dejetos humanos nas praias do leste de Sydney no ano passado podem ter absorvido descargas de águas residuais, indicando que nossos sistemas de tratamento atuais não são adequados para a finalidade e a questão permanece – quantos resíduos são descartados pela Sydney Water como parte de suas ‘operações normais’?”

Os Verdes disseram em dezembro que a EPA não parecia “mais próxima” de descobrir a origem dos detritos que chegam às praias de Sydney.

“A EPA não pode explicar a origem dos dejetos humanos que causam os fatbergs e não pode garantir ao público que as praias de Sydney são seguras para uso”, disse Higginson no final de 2024.

Os Fatbergs formam-se nos esgotos a partir de materiais que não se dissolvem na água – incluindo óleo e gordura – acumulando-se e colando-se uns aos outros.

A EPA foi contatada para comentar o assunto na terça-feira.



Leia Mais: The Guardian



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Coreia do Norte lança múltiplos mísseis balísticos de curto alcance | Notícias de Kim Jong Un

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Coreia do Norte lança múltiplos mísseis balísticos de curto alcance | Notícias de Kim Jong Un

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disse que os mísseis viajaram até 250 km (155 milhas) antes de pousarem nas águas entre a península coreana e o Japão.

A Coreia do Norte lançou vários mísseis balísticos de curto alcance em direção ao mar, na costa leste do país, informam os militares da Coreia do Sul.

O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS) disse que os lançamentos de mísseis foram detectados na manhã de terça-feira, aproximadamente às 9h30, horário local (00h30 GMT), e acredita-se que tenham se originado na província de Jagang, na Coreia do Norte, informou a agência de notícias Yonhap.

Os mísseis viajaram até 250 km (155 milhas) antes de pousarem nas águas entre a Península Coreana e o Japão, disseram os militares sul-coreanos.

O JCS disse que estava se preparando para lançamentos adicionais de mísseis e que os militares sul-coreanos reforçaram o monitoramento das atividades da Coreia do Norte. Acrescentou que Seul estava a partilhar informações de perto com os seus homólogos dos EUA e do Japão, ao mesmo tempo que “mantinha uma postura de total prontidão”.

“Condenamos veementemente o lançamento como uma provocação clara que ameaça seriamente a paz e a estabilidade da Península Coreana”, disse o JCS, alertando a Coreia do Norte contra “avaliar mal” a situação e comprometendo-se a “responder esmagadoramente” a quaisquer provocações adicionais.

O presidente interino da Coreia do Sul, Choi Sang-mok, disse que o país responderia severamente ao último lançamento de mísseis da Coreia do Norte e condenou a contínua violação por parte de Pyongyang das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que proíbem tais testes de armas.

Os lançamentos de terça-feira foram os segundos até agora neste ano, depois que a Coreia do Norte testou um novo tipo de míssil hipersônico de alcance intermediário em 6 de janeiro. Pyongyang disse que o teste de 6 de janeiro foi de um novo míssil hipersônico projetado para atingir alvos remotos no Pacífico. .

O líder norte-coreano Kim Jong Un prometeu expandir a sua coleção de armas com capacidade nuclear para combater nações rivais. Numa conferência política de fim de ano, Kim também disse que implementaria a política anti-EUA “mais dura” até agora.

Ele também criticou os esforços de Washington para fortalecer a cooperação de segurança com Seul e Tóquio, que a Coreia do Norte vê como o desenvolvimento de um “bloco militar nuclear para a agressão” que está focado em derrubar o seu regime.

O secretário-chefe de gabinete do Japão, Yoshimasa Hayashi, disse estar ciente do lançamento do míssil.

Ele disse que Tóquio estava tomando todas as medidas possíveis para responder através de uma estreita cooperação com Washington e Seul, incluindo o compartilhamento em tempo real de dados de alerta de mísseis.



Leia Mais: Aljazeera

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